domingo, 20 de novembro de 2011

Breaking Dawn - Part 1


Pois é, não tenho como negar. Eu gosto mesmo da série Twilight (livros) e por isso, mesmo criticando cada filme da série, eu sempre acabo indo ver logo que o filme sai. Então seguindo a regra, ontem fui ver Breaking Dawn.

Antes de falar sobre o filme, tenho que ressaltar que apesar de ter adorado os livros (para mim a epítome do "guilty pleasure"), sempre admiti ser um livro um tanto pobre. Claro, a série é capaz de fazer os cromossomos XX suspirarem, mas não é uma obra prima da literatura, é absurdamente açucarado, com a personagem central mais insípida que já li, e com a primeira metade do quarto livro sendo algo medonho em termos de progressão da estória. Dividindo a série em cinco livros, como fizeram com os filmes, eu diria que a série seria 100% melhor se o livro 4 (sua primeira metade) simplesmente não existisse. 

Foi com esse pensamento que me preparei para ver o filme baseado no pior trecho da série, Breaking Dawn - Part I. Para os fãs (e sinceramente, quem mais vai ao cinema ver péssimos atores num péssimo roteiro?), essa primeira parte de Breaking Dawn pode ser contada em 4 momentos: o casamento, a lua de mel, a gravidez e o parto. E o filme foi completamente construído em cima disso. São esses 4 momentos amarrados por montagens, músicas e diálogos supérfluos. A comparação que fiz foi com Harry Potter. Nos filmes do Harry Potter, a sensação era de cenas rápidas e muitos cortes para tentar encaixar o máximo de material em duas horas (tarefa impossível). Em Breaking Dawn, a parte um do livro está TODA lá, e ainda sobrou tempo. 

Mas vamos as críticas negativas, que são as mesmas desde o segundo filme (o primeiro é TÃO ruim que prefiro ignorar): Fora Billy Burke no papel de Charlie, os atores seguem fraquinhos fraquinhos; o roteiro idem pois eles insistiram na mesma roteirista desde o primeiro filme, então esperem os diálogos toscos que não transferem bem do papel para as telas; e este filme, pelo motivo explicado antes, alterna entre cenas interessantes e momentos de total marasmo, não flui. 

Mas nem tudo está perdido, para quem já era fã dos livros há bons momentos, e a mesma "euforia" em ver a estória se encaminhando para aquilo que sempre esperamos desde o livro um: o casamento foi rápido mas super bonito, aliás, amei o vestido, principalmente as costas! A lua de mel vem com extras para nós brasileiros, finalmente pessoas falando português sem sotaque espanhol ou latino (vários filmes com "brasileiros" vemos mexicanos falando português com super sotaque) e inclusive Robert Pattinson (que aliás nunca esteve tão bonito quanto neste filme) surpreendendo com um português bem passável. 

A lua de mel em si teve que ser reeditada por causa da censura, mas mostraram mais do que está descrito no livro. Usaram CGI na Bella durante a gravidez, e como resultado temos realmente a idéia do que o bebê está fazendo com ela (como disse para a Diana, parece campanha de anorexia), achei isso bem bacana. E o momento escolhido para dividir os livros também foi exatamente o que eu esperava, o que eu achava ideal, e achei que fizeram justiça ao livro. Gostei bastante mesmo das cenas finais, e fiquei com gostinho de quero mais.

Resumindo. O filme não é bom, mas como fã e falando para fãs, é possivelmente o melhor dos 4 até agora.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Bom, O Ruim e O Credo!

Andei vendo vários filmes nas últimas semanas e acabei deixando pra blogar tudo junto. Alguns destes filmes foram bons, outros ruins, e outros eu só vou citar pela não recomendação.


Um dos filmes interessantes que vi foi "Mao's Last Dancer", do qual tinha ouvido falar há tempos (2009)  mas que acabei esquecendo até o achar por acaso nas estantes da locadora. O filme é baseado na autobiografia de Li Cunxin, um bailarino chinês talentoso que é convidado para fazer um intercâmbio no Balé de Houston nos EUA e, ao se apaixonar pelo estilo de vida e por uma bailarina americana, começa a questionar o regime comunista. Quando o governo Chinês se recusa a extender seu visto, Li Cunxin seguindo conselho de um advogado de imigração, se casa às pressas e como consequência o governo comunista Chinês revoca sua cidadania, proibindo indefinidamente seu retorno à China, e à sua família. 

Mais que um filme sobre balé, a história de Li Cunxin mostra o que era ser de uma família de camponeses na China Comunista dos anos 60 e 70, passando pela forma como o governo busca a supremacia de seus atletas, da lavagem cerebral para o apoio ao comunismo e da rigidez política da sociedade chinesa. É isso que curti no filme, ter a oportunidade de saber detahes históricos que desconheço completamente.



O outro filme que gostei, mas é não é lá grandes coisas é "Capitão America". O filme é bem feito, a forma como explicaram a origem do personagem foi bem contada, e se enquadra muito bem na nova onda de filmes da Marvel em fazer filmes que são atrativos para quem não era fã dos quadrinhos (caso X-men First Class, Iron Man e Thor). Mas para mim, este é  talvez o mais fraco dessa nova leva, é divertido, mas faltou um je ne sais quoi. Pode ser que é porque se tinha um quadrinho Marvel que realmente nunca me interessou, é o Capitão America.


E ontem vi "Water for Elephants", filme baseado no livro de Sara Gruen, estrelado por Reese Witherspoon, Robert Pattinson e Christoph Waltz, que segue as memórias de Jacob Jankowski, um jovem que ao perder seus pais em meio Grande Depressão americana, se vê sem eira nem beira e se junta a um circo em decadência, onde se apaixona pela esposa do dono do circo, um treinador cruel e abusivo.

O filme para mim teve dois lados. Toda a parte que retrata o circo em decadência, sua operação, o relacionamento dos empregados, etc. foi muito bacana. Por outro lado, a história central, o romance entre os "mocinhos" do filme me pareceu um tanto superficial, e faltou química entre Reese e Pattinson (completamente diferente de, por exemplo, juntar Ryan Gossling, Rachel McAdams, e um pouco de chuva, e ver os dois arrancand suspiros de 95% das mulheres que já viram The Notebook). Não é um filme ruim, mas poderia ser muito melhor, apesar da atuação de Christoph Waltz, no papel de "vilão" mais uma vez valer o ingresso. Ele é realmente fantástico.



Já entrando na lista do ruins mesmo, no final de semana passado Luis e eu vimos "Transformers 3" e "Fast Five", dos quais só tenho que fazer dois comentários. Credo para a chatice de roteiro do Transformers 3, e da mocinha de branco em 99% das cenas fazendo nada além de bico! E Credo pra cena de perseguição com o cofre em Fast  Five, que foi no mínimo, rídiculo demais!


Estou com "Horrible Bosses" para ver aqui em casa, então tem mais blog sobre filmes em breve! E na outra semana venho criticar mais um versão cinematográfica do livro água com açúcar que admito amar, "Breaking Dawn", que sai dia 18 de Novembro.