segunda-feira, 29 de junho de 2009

Hajime no Ippo



Nunca fui do tipo de buscar lição de moral em filmes, livros, contos, etc. Eu os via, mas nunca fiquei matutando sobre o que estava sendo passado, internalizando o significado do que estava lendo ou vendo. Podia até discutir a moral da história, entendê-la, mas não como um sentimento aprofundado. Até que comecei a ler Hajime no Ippo. É um shounen, e sobre boxing, o que afastaria muitas meninas de tentar conhecê-lo.

Ippo Makunouchi é o protagonista desta série, que nos leva ao mundo do boxing profissional. Ippo é um garoto tímido que é perseguido a apanha de garotos mais velhos, até que conhece Takamura Mamoru, um boxeador profissional que desperta nele o interesse pelo esporte. E claro, se descobre que Ippo na verdade tem talento pra boxing e ele acaba gostando muito e virando profissional.

A história passa então a seguir sua carreira e dos outros membros do ginásio em que treina, mostrando não só a parte técnica do esporte, mas acima de tudo, sendo uma inspiração para a idéia de que com esforço, dedicação e persistência se consegue muita coisa na vida, e que todas as recompensas não vêm de graça. Por este motivo, se não porque é realmente um mangá divertido, gostoso mesmo de ler, recomendo Hajime no Ippo.

Para conferir, em inglês, aqui!

domingo, 14 de junho de 2009

Taken




Se você é o Liam Neeson, é um ex-agente secreto do governo americano, e sua filha de 17 anos é sequestrada em Paris, o que você faz? Vira um anti-herói ruim até o osso e vai atrás dela. É isso que acontece em Taken, filme de ação que coloca mais uma vez um anti-herói no papel principal.

Desta vez o anti-herói é direto ao ponto e mais anti que herói, o que leva a cenas de ação com gosto de novo, prendendo a atenção e fugindo dos clichês mais óbvios. Curti a ação do filme, mas pra isso tive que ignorar a base pra história, que achei no mínimo, inverossímel e fraquíssima. Liam Neeson faz o papel de um agente secreto aposentado, cujo trabalho o levou ao divórcio e distanciamento de sua filha. No verão de seu 17o aniversário, ela vai pra Paris (muito contra a vontade do pai distante) com uma amiga e durante uma ligação pro pai paranóico e superprotetor percebe que homens invadiram o apartamento e estão levando a amiga e estão vindo atrás dela.

Seguindo pistas dadas no desespero pela filha, o super pai vai pra Paris para resgatar sua filha (sem envolvimento policial) no maior estilo justiceiro. Daí pra frente é sentar e curtir mesmo a ação.

O fraco da história é a idéia de que qualquer jovem chegando na Europa vai ser sequestrada e vendida pra redes de prostituição e que por isso nunca viaje pra Paris. Isso pelo menos é o que qualquer pai alarmista iria pensar após ver esse filme.

Ainda assim vale pra quem gosta do gênero. Luis curtiu muito, e eu curti bastante.