terça-feira, 30 de março de 2010

Love so Life


Love so Life é um slice of life absolutamente fofo! Escrito por Kouchi Kaede, que obviamente se empenha em arrancar suspiros toda vez que desenha os gêmeos, pois eles são adoráveis. O mangá conta a história de Shiharu, uma garota órfã que adora crianças e sonha trabalhar com elas um dia. Shiharu vive em um orfanato e trabalha como ajudante em uma creche, até que o tio de um casal de gêmeos, Akane e Aoi, resolve contrata-la como babá.

Logo Shiharu é querida como parte da família, e a história se centra nos sentimentos que ela tem comparando suas memórias de quando sua mãe ainda era viva, e as novas memórias que ela está criando com os gêmeos e seu tio, Matsunaga Sei. Além de mostrar muito os sentimentos em relação a importância da família na vida de Shiharu, o mangá também entra no universo do shoujo ao mostrar o desenvolvimento do relacionamento de Shiharu e Matsunaga, que começam a se apaixonar um pelo outro.


Bom, de cara o mangá já é válido pelo traço e a fofura dos gêmeos, mas além disso, Shiharu é doce e genuinamente boa e inocente, e é impossível não se ter afeto por ela também, e Matsunaga é bem engraçado, pois é um jovem repórter que está ganhando fama por ser bonito e asseado, quando em casa ele é desleixado e está sempre esgotado por estar cuidando de seus sobrinhos. Recomendo muito!

Love so Life, em andamento, pode ser acompanhado pelo Manga Fox.


Drag me to Hell


Filme de terror dirigido por Sam Raimi em que uma garota é amaldiçoada por uma velha que tem seu pedido de extensão do pagamento da hipoteca recusado. Christine passa então a ser vítima de um demônio, que a atormenta por 3 dias, ao final de que é sabido que virá buscar sua alma e leva-la para o inferno.

Olha, eu nem ia comentar que vi mas por conta de certas cenas e coisas eu tenho que falar. A premissa é padrão, as cenas de susto também, então este filme não seria especial, até porque o final é bem previsível. Mas me deu vontade de rir em várias cenas já que o filme tenta descaradamente provocar nojo em quem está assistindo, com inúmeras cenas de babas, gosmas e outros líquidos indecifráveis nojentos caindo na cara e boca da mocinha. E quando digo inúmeras cenas quero dizer que acharam a fórmula bacana e a colocam em quase toda cena! Toda vez que a mocinha leva um susto e grita algo voa na sua boca, mesmo que grande parte sejam "alucinações" dela. Só rindo mesmo! Os efeitos também deixam um pouco a desejar, já que se vê nitidamente o que é o ator maquiado, o que é CGI e o que é um boneco. Algumas das cenas finais são dignas de filmes B, daqueles que você assiste pra dar gargalhada mesmo.

Tudo isso foi mais engraçado e divertido para mim porque quando este filme estava no cinema vi muita gente comentando que era assustador, e que era bom, e o filme até teve boa bilheteria. Não esperava um bom filme, claro, mas achei realmente que ia ser menos B. Só agora após ter visto estive lendo no Wikipédia que os críticos que o elogiaram falam desse tom de humor que Sam Raimi deu a história. Se ele queria que Drag me to Hell fosse uma comédia de horror, ele conseguiu.

Brothers


Brothers é um drama em que Sam Cahill (Tobey Maguire) é um soldado que vai em missão para o Afeganistão e acaba desaparecido quando seu helicóptero cai. Sua esposa Grace (Natalie Portman), recebe a notícia de que seu marido morreu e tenta se recuperar da perda de seu marido com suas filhas, e acaba se aproximando do irmão de Sam, Tommy, um rapaz problema que acabou de sair da prisão (vivido por Jake Gyllenhaal).

Grace e Tommy ficam próximos e se ajudam a superar a morte de Sam, e sentimentos afloram entre eles, mas então Sam é encontrado vivo, tendo passado muitos meses como prisioneiro de guerra. A tortura sofrida por Sam é tamanha que ele não é mais o mesmo, e seu relacionamento com sua família se torna frágil.

O filme não é nada do que eu esperava. Eu sabia do que se tratava pelo trailer, e como Tobey (que foi indicado ao Oscar de Ator), Jake e Natalie tiveram suas atuações elogiadas pela crítica resolvi ver o filme. Pelo trailer parecia uma história a la Pearl Harbor, uma história de amor entre os que tem que superar uma perda tão abrupta, e a volta do soldado falecido abre portas para um impasse amoroso, no caso desde filme, levando Sam ao extremo ciúme. Mas o filme é muito mais sutil que isso, não existe aqui a história de amor, não existe o sentimento de traição, senão na cabeça de Sam, e em seu retorno o filme se foca nos problemas psicológicos que deve sofrer um soldado que após muitos meses de tortura tenta voltar a rotina de uma família feliz, e que não o entende.

Nisso o filme é interessante, mas senti que o trailer engana um pouco, e o filme é muito mais psicológico que um thriller, e também bem mais parado. Realmente, Tobey Maguire está excelente no papel de Sam Cahill (e nota-se o tanto que emagreceu para o papel) mas minha impressão final é de um filme incompleto. Em minha opinião, poderia ter sido melhor aproveitado.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Binetsu Shoujo


Rina é uma menina de saúde frágil que tem uma queda por um garoto que ela sempre vê na estação do metrô. No dia que Rina decide tentar falar com ele ela se atrapalha e acaba conhecendo o amigo dele. Mais tarde ela recebe uma entrada para um show com o nome de Hiro Usami, que ela crê ser o menino de quem ela gosta. Ela vai ao show e realmente tanto o menino que ela gosta quanto o amigo dele estão na banda, mas ela acaba descobrindo que Hiro é o garoto que a ajudou no metrô.


Esse shoujo, de Kaho Miyasaka é bem bonitinho. Ele é tímido e ela é super atrapalhada, o que rende cenas cômicas. O relacionamento dos dois é um tanto confuso e cheio de altos e baixos, especialmente com os empecilhos provocados pelo fato de Rina estar sempre doente. Estou curtindo bastante a história, apesar de não ser um dos melhores shoujos que já li. A minha grande crítica é que Rina, principalmente no início, se mostra muito atirada, emotiva demais, dada a escândalos mesmo, o que faz ela parecer meio bipolar às vezes, pois com tudo isso a personagem permanece carismática. Acho que com o desenvolver da história as personalidades vão se firmando, o enredo vai fazendo mais sentido. Vale a pena conferir!

Binetsu Shoujo, ainda em andamento, pode ser lido no One Manga.

Food Inc.



Este documentário, indicado ao Oscar, foi muito comentado ano passado por aqui, e há muito tempo eu venho querendo ve-lo. O documentário é focado na indústria alimentícia nos EUA, e trata de vários aspectos ligados a produção de grãos, carnes, e seus efeitos na população.

Claro que o documentário tenta chocar em algumas partes, com sucesso, e apela em alguns momentos para retratar os perigos da atual política de produção de alimentos, mas com certeza é um vídeo que mostra muito de aspectos que ninguém pensa quando compra frango embalado no supermercado, ou come numa lanchonete.

A primeira parte do filme trata da produção industrial bovina, suína e aviária, apresentada como desumana e insustentável ambiental e economicamente. As cenas que mostram a criação dos animais são bastante chocantes, tão diferente das imagens que tenho das fazendas brasileiras, com gado em criação extensiva. Os cercados pequenos, de terra batida, o gado com estrume até as canelas, e sendo alimentados puramente com ração à base de milho (que nem é sua dieta) para engordarem mais rápido. A imagem é realmente pavorosa. Também chocante é o resultado dessa forma de criação, quando vemos animais que nem conseguem se sustentar em pé, dado ao peso adquirido tão rápido e falta de exercício que na entrada do matadouro alguns só caminham nos joelhos, e outros são empurrados com empilhadeiras, como se fossem mercadoria em caixa. Os matadouros em si, altamente tecnológicos, eu já imaginava como era, e toda a parte do documentário que trata sobre a possível contaminação da carne nos frigoríficos eu já tinha uma idéia do que era.


A segunda parte do documentário mostra a indústria de grãos, principalmente soja e milho, que estão presentes de alguma forma em mais de 70% dos produtos que encontramos nos supermercados e como funciona essa produção, altamente subsidiada pelo governo, o que torna estes produtos pobres em nutrientes muito mais baratos que legumes e frutas frescos, fator que vem contribuindo diretamente para a obesidade nos EUA, principalmente na classe baixa. Aqui se fala um pouco sobre o xarope de milho, que hoje está presente em tantos alimentos que fica até difícil evitar consumi-lo, e é muito usado por aumentar a vida de prateleira dos alimentos e adoça como o açúcar por um custo muito mais baixo (e é péssimo para a saúde); e também sobre os estudos genéticos, e alterações feitas nas sementes, animais, etc para que a produção e criação seja maior e acelerada.


A terceira parte mostra o poder econômico e político das empresas alimentícias que controlam toda a produção, do fazendeiro ao consumidor, através de contratos que podem levar um produtor à falência se não cumpridos e leis que mantém o público desinformado sobre o que realmente está na comida e de onde ela vem e como é produzida. O documentário cita aqui grandes empresas como a Cargill, a Tyson, e principalmente a Monsanto.

A idéia final do filme é a urgência em mudar nossos hábitos alimentares, e aceitar pagar mais por um alimento mais saudável, com o intuito de boicotar mesmo essas empresas, de forma que no futuro elas sejam obrigadas a atender a demanda pública por produtos saudáveis, de forma que o governo passe a subsidiar o tipo certo de alimento. Também fala das vantagens de se comprar nos mercados locais, de pequenos produtores e criadores e mostra alguns fazendeiros pequenos, que ainda fazem criação extensiva, e o contraste dessa produção para os grandes latifúndios.

Eu gostei muito mesmo do documentário, e não há como não se ficar ruminando sobre nossa cultura e prioridades, e realmente, como diz o slogan do filme, eu "não verei meu jantar da mesma maneira" após assisti-lo. Toda a indústria de ração para as criações, até como o preço do petróleo influi diretamente no preço das carnes e produtos do mercado é muito bacana, como também foi muito legal ver a influência dessas empresas na política. Recomendo!

Ah! E deixo recomendação pessoal para meus pais ... vocês deveriam assistir a esse documentário, mesmo. Acho que o nome é Alimentos S.A. aí no Brasil.

sábado, 27 de março de 2010

Escolhendo Bases do Dream Sheet

Falta menos de um mês para Luis sair para o treinamento na Força Aérea, e ontem estávamos sentados escolhendo as bases que farão parte do "dream sheet" dele, ou seja, as bases onde ele deseja ser enviado. A lista, como mostra seu apelido, não garante nada, mas na chegada no Texas, ele tem que escolher 10 bases que ele prefere (até 5 internacionais e nacionais), de uma lista fornecida de acordo com o trabalho que ele fará (algumas bases não tem certas posições de trabalho).

Há um site na internet que lista as possibilidades pro trabalho escolhido pelo Luis (Airspace Propulsion) e nós pesquisamos pela lista quais parecem ser as melhores. Para isso li muitos fórums com opiniões de quem é da Força Aérea e quais bases gostaram, buscando informações não só das bases em si (melhores mercados, facilidades, casas, etc) mas sua localização (perto ou longe de centros urbanos, se as cidades ao redor são boas ou ruins, mercado de trabalho, zonas escolares, etc) e qualidade de vida da região. Com base nestas informações montamos nosso próprio "dream sheet".

Primeiramente, o que mais me surpreendeu foi a quantidade de elogios às bases internacionais. Quase todo mundo (esposas e esposos inclusive) disseram que os melhores anos foram os vividos no exterior (Japão e Alemanha principalmente) e todos dizem que pra quem está entrando não há nada melhor que a oportunidade de viver no exterior com a comodidade oferecida pela Força Aérea (emprego garantido, casa garantida, apoio, etc) ao mesmo tempo que estar imerso em uma cultura nova. Todos disseram que a vida nas bases estrangeiras é melhor, pois todos são mais unidos e as fofocas, inveja, etc diminuem.

Segundo, há um número imenso de bases nacionais e escolher dentre elas foi intimidador. As opinões são muito diversas, e dependem do estilo de vida de cada um, mas tentei seguir pelo nosso estilo e pelo o que a região oferecia. Obviamente eliminei qualquer base no centro-sul americano devido ao alto racismo, um casal de latinos, militar ou não, com certeza não vai ver as belezas e atrativos que vários americanos disseram existir nas bases dessa região. Depois disso busquei tanto o que seria novo para nós (neve) quanto o que seria mais confortável (Flórida, Flórida, Flórida, enorme comunidade tanto porto riquenha quanto brasileira, ponto pra nós dois).

No final das contas, e vendo informações para mais de 60 bases diferentes que constavam da lista, chegamos a esta listinha das favoritas:

No Exterior:
- Misawa, Japão
- Ramstein, Alemanha
- Lakenheath, Inglaterra
- Spangdahlem, Alemanha
- Mildenhall, Inglaterra

(nossa lista infelizmente não contém a opção de escolher Aviano, na Itália, que é sempre elogiada)

Nos EUA:
- Eglin, Flórida
- Nellis, Nevada
- Tyndall, Flórida
- Macdill, Flórida
- Scott, Illinois
- Ellsworth, South Dakota

(havia MUITAS para escolher, e reduzir a lista a estas foi bem difícil, a mais popular não faz parte da lista do Luis, a base aérea do Hawaii, que todos que moraram lá disseram ser incrível)

Na hora de preencher o papel, no entanto, Luis terá que numerar suas preferências, e pelo número de vezes que cada base foi mencionada como "a melhor" a nossa lista deve ficar assim:

1- Misawa, Japão - não esperava que falassem tão bem de morar no Japão, mas todos dizem ser sua melhor experiência ter vivido nessa região, que compensa muito a distância. Eu acho a idéia o máximo, pois sonho em conhecer o Japão, e para Luis a única ressalva é o medo dos pais não poderem pagar uma passagem pra ir lá. Entrou em primeiro lugar por conta da veêmencia dos soldados e suas famílias ao falar de Misawa (Luis deve deixa-la de fora pois acha que como primeira base deveríamos estar mais perto ou em lugar mais fácil, mas quem sabe um dia não moro uns anos no Japão, eu ia amar).


2- Ramstein, Alemanha - depois de Misawa, esta é considerada a melhor base para ficar no exterior, todos tecem muitos elogios tanto a base quanto a região onde se encontra, e claro, a proximidade e facilidade de se viajar por toda a Europa a partir daí. Alemanha sempre foi a escolha número um do Luis, mesmo antes da gente ler opiniões. É capaz dele colocar Ramstein em primeiro no lugar de Misawa, mas de qualquer forma, as duas bases são as mais populares na lista de pedidos (junto com Aviano) e sermos enviados para qualquer uma das duas será muita sorte.


3- Eglin, Flórida - Acho praticamente impossível a gente ser enviado para Eglin logo de cara, essa é considerada o supra sumo dentre as bases em território americano, pros que buscam praia e calor, e invernos amenos. Todos elogiam tanto a base quanto sua localização, com praia particular, proximidade da Disney e do estilo de vida mais despojado dos floridianos em geral. Como havia dito antes, para nós é estar o mais perto de casa possível. Para colocar um senão, a palavra furacão vem à mente.


4- Nellis, Nevada - Todo ano há uma premiação para a base mais bem administrada, considerada a melhor, e a base ganhadora recebe um milhão de dólares para fazer melhorias. Este ano a melhor candidata ao prêmio é Nellis AFB. E pra quem está curioso, não, Luis e eu não gostamos de cassinos e não escolhemos Nellis para a lista por conta da promiximidade de Las Vegas.


5- Tyndall, Flórida - Mais uma vez, Flórida é um dos estados mais adorados pelos americanos, tanto que teve um boom há poucos anos, pois tinha muitos trabalhos e muita gente se mudou pra lá, buscando também um clima mais ameno se comparado ao norte americano. O jeito mais, digamos, latino de ser da população da Flórida deve influir na preferência, e para de novo, para nós é a máxima imobiliária: localização, localização, localização.



6- Ellsworth, South Dakota - Neve, montanhas, caminhadas, skiing, vida mais tranquila, cidades grandes o bastante mas não congestionadas, bom para criar filhos, etc. Estes são todos motivos dados por quem elogiou Ellsworth, além claro, da base em si. Pelas informações parece uma boa pedida, e acredito que estando fora do circuito badalado das bases da Flórida de repente a gente até é enviado pra lá (a foto é de uma nevasca, claro, mas não tinha foto sem ser do museu e de jatos sobrevoando a região).



7- Spangdahlem, Alemanha - mais uma internacional que dizem ficar numa cidadezinha medieval mais pacata que a base de Ramstein, mas ainda assim muitos gostaram da vida tranquila e charme, e de novo, Luis quer muito ir para a Alemanha.


8- Lakenheath, Inglaterra - Esta base vem baixo na lista somente por um motivo. O preço da libra. Apesar de ter acesso ao supermercado e loja de departamento da base com preços acessíveis as famílias, que ganham em dólar, claro, as críticas a se viver nas bases inglesas hoje é que quando se sai para passear, se vê que o custo é mais alto que nos EUA, óbvio. Depois da Alemanha é o local favorito do Luis, e eu também acharia bem bacana viver na Inglaterra uns 2 anos.


9 - Scott, Illinois - Elogiada pela qualidade de vida da região, escolhemos também para a questão das chances de ser enviado para lá ao invés de alguma base péssima fora da lista.

10 - Macdill, Flórida - E terminamos uma vez mais na Flórida. Pelos motivos já citados acima.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Blood and Chocolate


Esse livro é um romance sobrenatural de Annette Curtis Klause que vi num dos blogs que frequento e pela resenha resolvi ler (eu esqueci qual blog foi e peço desculpas mas procurei e não achei, já que já faz um tempo). Ficou muito tempo na lista mas finalmente esta semana sentei pra ler. E acabei rapidinho.

A leitura é fácil e rápida mesmo, e o livro no geral é bem curto. "Blood and Chocolate" segue a história de Vivian, uma loups-garoux (lobisomem) que se apaixona por um humano. Neste livro os lobisomens vivem afastados da sociedade, escondendo sua condição da população humana, em bandos, como numa matilha mesmo. Um dos bandos acaba sendo descoberto e tem que fugir para outra região dos EUA, e acabam indo morar em uma pequena cidade do interior, mais próximos aos humanos.

Vivian é ainda adolescente e pensa muito sobre sua condição, já que ama ser uma loup-garoux mas ao mesmo tempo quer ser normal. É assim que ela decide sair com um humano, para experimentar esse seu lado. Mas um assassinato que pode expor os lobisomens de novo compromete sua situação, e seu bando discute achar um novo líder e se mudar novamente.

O livro centra bastante no romance entre os dois, mas ao mesmo tempo até mostra um background interessante dos lobisomens, que neste romance tem suas peculiaridades. Para começar eles são uma raça única, e não humanos transformados. Eles nascem lobisomens. Além disso eles tem o poder de se transformar quando bem entendem, inclusive fazendo semi-transformações (por exemplo mutando os braços para ter garras mas continuando com as feições humanas para poder falar). A lua cheia os influem, de modo que na lua cheia eles se tornam tão compelidos a se transformar que não o conseguem evitar. Quando transformados, eles se tornam mais instintivos apesar de continuar com seus pensamentos, e por isso quando saem em sua forma animal evitam os humanos pois o cheiro os atraem. A prata é altamente venenosa para eles, de forma que segue o padrão da lenda clássica. Fora essas características o livro também mostra muito da sociedade deles, como eles convivem, suas personalidades, suas tradições.

No geral é uma leitura prazerosa mas tem um quê de romance bobinho no meio que achei que acaba por diminuir a potencialidade do livro, que poderia ter sido muito melhor partindo da mesma premissa, especialmente com os detalhes sobre a sociedade loup-garoux. Até esperava que fosse ser uma série, para adentrar mais nessas questões mas pelo wikipédia o livro é solo mesmo. Pra quem curte romances adolescentes e lobisomens, a leitura deve valer a pena.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Nana - Cont.


Como eu havia dito no post anterior, eu assisti todo o anime do Nana e ia seguir lendo o mangá do capítulo 42 em diante já que seguia exatamente de onde o anime parou. E olha, nem sei o que dizer. Eu me apaixonei por esta série. Mesmo. Eu não vou falar nada específico pra não estragar pra quem vai ler mas puxa, os personagens são tão humanos, tão complexos, nada é óbvio, nada é claro, eles parecem ter vida própria e tomam atitudes que, pelo menos pra mim, são inesperadas. Algumas eu compreendi, outras eu aceitei, mas tiveram horas que me deu uma agonia, uma irritação, me senti quase traída. Terrível como eu me prendo a histórias, sejam livros, filmes ou mangás.

Agora li até o capítulo 84, que é tudo que está disponível no One Manga, e li que a autora está doente e o mangá está parado no Japão, há pelo menos seis meses. Então vou ficar aguardando aqui, pois soube pelo Shoujo Café que Nana voltará em Julho, depois de um ano parado. E admito, vou aguardar com o coração apertadinho mesmo, pois esses personagens são dignos de um livro daqueles em série que a gente acompanha por anos e queremos saber de onde vieram, quem se tornarão, que escolhas farão, etc. (exemplos: Harry Potter, Brumas de Avalon, Crepúsculo, Fronteiras do Universo, etc).


É isso o que mais estou curtindo na série, a história deles é mais séria e adulta, por ser um josei, para mim tem mais significado, e é tão cheia de vida, de altos e baixos, de dor, que adorei poder sentir tudo junto com eles. Me peguei sorrindo quando eles sorriam e chorando quando eles choravam, muito bacana, curti muito mesmo! As duas Nanas são tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo, e os personagens secundários, que aliás, nem podem ser chamado de secundários, eles são a alma do mangá, e a alma das Nanas também, e acabei me encantando com alguns deles mais que com as próprias Nanas.

Não sei se será igual para todos, mas apesar de várias partes terem me dado raiva, não tenho como falar mal deste mangá, que com certeza está entre os Top 5 que li na minha vida, fácil. De novo deixo minha recomendação, esperando que quem o leia sinta o mesmo prazer que senti. E que venham os volumes finais!





O Segredo de Chimneys


Projeto Agatha Christie: Livro 06 (1925)

Sinopse: Anthony Cade resolve ajudar um amigo e ganhar um dinheiro ao aceitar a missão de entregar os manuscritos com as memórias do conde Stylptitch a uma editora e cartas de um chantagista à bela Virginia Revel, na Inglaterra. Os originais e as cartas são roubados, e Anthony acaba indo parar em Chimneys, onde Virginia foi convidada a se hospedar. Na mesma noite um assassinato acontece no palácio de Chimneys. Para desvendar o mistério e recuperar o manuscrito, o superintendente Battle, da Scotland Yard, conta com a ajuda do aventureiro Anthony. Envolvidos nesse suspense, estão também o célebre ladrão "rei Victor", o pomposo funcionário público George Lomax, o colecionador de livros raros Hiram Fish, o magnata Isaacstein e o velho proprietário de Chimneys, lorde Caterham, que só pretende, inutilmente, que o deixem em paz.

Protagonista: Anthony Cade, Virginia Ravel, Superintendente Battle e Lady Bundle.
Acertei o Criminoso: Impossível

Observações: Muita loucura! Um acontecimento leva a outro e a trama vai se complicando, se enrolando, são muitos personagens, mais de um esquema acontecendo, basicamente dois livros em um. Esta foi a sensação que tive. Pela meio do livro já tinha desistido de tentar entender o qual era o pulo do gato, quem era o assassino e quais motivações tinha.

Nota: 3/5

terça-feira, 23 de março de 2010

Nana




Nana é um anime (com mangá de mesmo nome) de Ai Yazawa no estilo Josei que viciei nos últimos 3 dias. A primeira temporada tem 47 episódios e segue o mangá fielmente até o capítulo 42. A segunda temporada está prevista pra ser lançada quando o mangá encerrar no Japão, sendo que até agora são 84 capítulos ( e tem dorama também).

Ele segue a vida de duas garotas que saíram de suas cidadezinhas no interior para Tokyo, levando na bagagem seus sonhos e pouquíssimo dinheiro. As duas se encontram no trem e por força do destino acabam dividindo um apartamento juntas. As duas se chamam Nana, tem 20 anos, pouco dinheiro e ficam muito amigas, dividindo alegrias e tristezas, que aliás, se encontram em abundância na série. Mas as duas são também muito diferentes: uma Nana é infantil, doce, amigável, eterna apaixonada, romântica e sonha em ter uma vida perfeita (dinheiro, casa, marido, filhos, etc). A outra Nana é madura, agitada, rebelde, irritadiça e sonha em ser uma cantora famosa com sua banda punk, Black Stones.


Eu já tinha ouvido falar bastante desse mangá, mas só essa semana resolvi baixar o anime e dar uma conferida. E que surpresa agradável pois eu absolutamente AMEI. A história é orquestrada brilhantemente, como numa novela de alta qualidade. O jeito de contar a vida das duas, a narração hora de uma Nana, hora de outra, seus sentimentos, os flashes de seus passados, etc é tudo mostrado de forma arquitetônica. O visual do anime é fantástico, com o contraste entre as duas Nanas e seus amigos, a atenção ao detalhe, a qualidade é nota 10.


De cara eu tinha uma Nana preferida, apesar das duas histórias serem ótimas, mas no percurso do mangá vi que todos os personagens tem qualidades e defeitos, e em todo momento vi razão em suas escolhas, mesmo que estivesse torcendo pelo contrário. Me apaixonei por vários dos personagens, mesmo com seus defeitos, aliás, nem os personagens mais belos (totais bishounen) ou mais carismáticos são perfeitos, são todos muito humanos, e isso me prendeu muito na história.

Assisti aos 47 episódios (de 22 min cada) praticamente sem sentir, e sofri, sorri, fiquei com raiva, angústia, etc a cada um deles, e isso diz muito da série para mim, foi como ler um excelente livro, daqueles que ficam guardados na memória para sempre. Me impressionou muito mesmo.


Agora que terminei o anime, e vi que este foi muito fiel mesmo ao mangá (dei uma olhada no mangá e até as falas são iguais, as roupas e tudo o mais), e que termina juntinho do final do capítulo 42, vou simplesmente acompanhar o mangá, pois continuo muito curiosa em ver o destino das Nanas e de todos que as cercam. Faz tempo que não assisto a nada tão bom! Vale a pena primeiro ver o anime pelo colorido, pelas vozes, os detalhes dos movimentos, a beleza dos personagens (ajuda que sempre tive uma queda pelo estilo roqueiro, piercings, etc), realmente vale muito!


Recomendo imensamente, enfaticamente!

Para ver o anime com legendas em Português (excelente qualidade), visite o Animes Center.
Para quem ver o anime e desejar continuar seguindo a história, o mangá está no One Manga.

Faster than a Kiss


Neste shoujo de Meca Tanaka somos apresentados a Fumino, uma estudante do segundo grau que perdeu seus pais, e cansada de viver na casa de parentes que não a querem, acab indo viver na rua junto com seu irmãozinho de 4 anos, Teppei, decidindo que vai sair da escola e trabalhar para sustentar os dois. É no banco do parque que o jovem professor de Fumino, Kazuma, a encontra junto com seu irmão, e tenta convence-la a voltar para a escola. Quando Fumino brinca que ele deveria se casar com ela para sustenta-la e a seu irmão o professor aceita, e assim Fumino e Teppei vão morar com Kazuma.


O casamento é no papel, mas o relacionamento é platônico, pois Kazuma sabe que Fumino é ainda muito jovem, mas é claro que ele gosta muito dela e de Teppei, e rápido os 3 viram de certa forma uma família. O mangá está em andamento, e o desenvolvimento do romance entre os dois é feito de forma sutil e gradativa, motivo pelo qual estou curtindo este mangá, ele tem ares de inocência, e tem cenas bem engraçadas, com as confusões que Fumino e Kazuma se metem para esconder o fato de morarem juntos.

Para acompanhar, visite o One Manga.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Avatarize Yourself

Na onda do Happy Batatinha e do Mundinho Extrarrestre resolvi virar uma Na'vi também.


Não ficou nada parecido mas vale a brincadeira! Se quiser se avatarizar clique AQUI!

domingo, 21 de março de 2010

Up in the Air


Indicado a vários Oscars este ano, apesar de não ter ganho nenhuma, e super bem falado pela crítica, Up in the Air segue a vida isolada de Ryan Bingham (George Clooney), que trabalha para um empresa especializada em demissões, além de dar palestras sobre sua filosofia de vida que preza viver sem bagagem (seja ela material ou pessoal). O filme trabalha de forma ligeiramente cômica a filosofia de Ryan e das pessoas que o cercam, enquanto ele viaja através dos EUA fazendo seu trabalho (demitindo pessoas).

A idéia clara é mostrar que Ryan e sua filosofia estão incorretos e que é melhor ter problemas de relacionamento com família, ter um lar, etc., que viver sozinho, de novo é a máxima de "Todo homem é uma ilha" contra a idéia de que ninguém vive sozinho. E essa conscientização por parte de Ryan é a alma, corpo, tudo mesmo, do filme.

A novata Anna Kendrik no papel da aprendiz de Ryan está realmente ótima no papel, indicação merecida ao Oscar e Vera Farmiga também parece bem solta no papel. Gostei muito das interpretações e dos detalhes do filme (do que será a vida de alguém que MORA na ponte aérea) apesar de ter seus momentos um tanto quanto parados.

Kimi ni Todoke


Este shoujo de Karuno Shiina é a nova febre do momento. Está fazendo muito sucesso tanto no Japão quanto aqui (nos EUA) e finalmente cheguei a ele na minha lista. E agora entendo perfeitamente porque ele está tão famoso! E inclusive tive que fazer minha companheira de mangás, Diana, ler também para poder comentar!

Sawako Kuronuma é uma menina que por ser aparentemente estranha, acaba ganhando o apelido de Sadako (nome na menina do filme de terror, "O Chamado") na sua escola, até porque tem longos cabelos negros e pele bem branca. Há rumores de que ela vê fantasmas e amaldiçoa as pessoas que olha diretamente pra ela. Mas na verdade Sawako é tímida, ingênua, doce e completamente mal entendida, que sonha em conseguir fazer amizade com sua turma. Quando o popular Kazehaya começa a falar com ela e a chamar por seu nome correto ela vê seu mundinho mudar. Kazehaya a ajuda a se abrir mais e assim ela consegue fazer amizades e fazer parte da turma, e no processo eles se apaixonam.

O mangá começa bem estilo slice of life, focando na dificuldade de comunicação de Sawako, e nos mostrando sua forma de ver o mundo. Com o desenvolvimento do relacionamento dela com seus amigos e com Kazehaya a história vira mais um shoujo mesmo, com os desentendimentos e tentativas de declaração de costume, só que em Kimi ni Todoke isso tudo é feito de forma singela e meiga, e os personagens são adoráveis, e isso faz deste mangá um dos meus favoritos até hoje. Também tenho que comentar que os personagens secundários são muito bem desenvolvidos e são ótimos, e trazem riqueza para a história e não deixam o romance ficar opressivo ou chatinho.

Recomendo muitíssimo! Kimi ni Todoke ainda está em andamento no Japão e está sendo lançado em sites como One Manga, em inglês.

'Koi, Hirari', 'Otokomae Beads Club' & 'Lovesick'

Nas últimas semanas andei lendo mangás que ainda estão em andamento, e sempre que chego ao capítulo mais recente deles eu adiciono a capa no slideshow aí do lado. Mas eu costumo tentar intercalar um mangá em andamento com uma história completa, e este mês li uns curtinhos que ainda não comentei.




Koi, Hirari - Esse é um shoujo de somente 12 capítulos, escrito por Mitsuki Miko, que fala sobre um romance entre uma estudante comum, Sumire, e o herdeiro de uma família importante, Kazuki, famoso pela perfeição em que executa a dança tradicional japonesa. A história se foca na não aceitação de Sumire por parte da família de Kazuki, e de como o romance dos dois afeta a dança dele. O mangá não é muito marcante em sua história, mas o traço usado nas páginas que mostram a dança tradicional japonesa já valem uma conferida.



Otokomae Beads Club - One shot de Motomi Kyousuke, que fala de Ibuki, uma menina masculinizada que tenta ser delicada, para conseguir encontrar um namorado, e acaba participando de um clube de bijuteria da escola, onde conhece outras pessoas que não se encaixam nos padrões considerados normais para a escola. Esse shoujo é bem bobinho e meio sem pé nem cabeça, mas algumas cenas são bem engraçadinhas.




Lovesick - Outro One shot, da autora Maria, que de forma delicada conta a história de Yue, uma adolescente que perdeu sua mãe a agora vive com seu padrasto, que era muitos anos mais novo que sua mãe, um artista chamado Kouki. Yue se sente atraída por Kouki e o mangá segue seus sentimentos confusos de atração romântica e dependência emocional, já que os dois sentem juntos a perda de sua mãe. Inicialmente achei que nem ia gostar desse mangá, pensando que ia ter um tom meio pedófilo de amor entre padrasto e enteada, mas a história é bacana mesmo, o tom é maduro e o enredo é adequado e nada do que eu esperava, e fiquei satisfeita com o final, é um one shot bem divido e vale a pena conferir.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Plim Plim Americano

Como havia dito em outro post (em que citei o comercial do Manwich), a hora do plim plim aqui nos EUA tem me incomodado. Meu marido acha que tenho implicância com os americanos, mas acho que é só porque eu por um acaso comecei a reparar muito nisso (pessoas gordinhas que vivem em dieta prestam atenção em comida, sempre! rsrsrsr) e cada dia mais vejo uns comerciais que me dão comichão.

Que a obesidade nos EUA é um problema notório e crônico todo mundo sabe e os culpados são sempre listados também: o uso excessivo de refrigerantes e bebidas cheias de açúcar; a falta de boas opções nas escolas; o tamanho das porções; etc. Mas após ficar pensando nos comerciais que vejo, nos produtos que estão no mercado e no número de lojas de fast food por todo lado fui pesquisar e vi vários artigos falando do novo vilão para obesidade (especialmente a infantil). Os comerciais.

Os dados indicam que mais de um quarto de todos os comerciais são de comidas e bebidas, e dentre estes 70% são de fast foods, bebidas cheias de açúcar, doces e salgadinhos industrializados. Os canais infantis têm a maior incidência destes comerciais. Isso tudo como marketing é esperado, e cada vez mais se preza os comerciais que mostram as comidas rápidas, da bolsa para o microondas para a mesa em 5 minutos, os fast food que fazem entrega rápida, etc. Tudo para que a pessoa nunca precise cozinhar nada a partir do produto in natura.

Antes de citar os mais pecaminosos na minha opinião, deixo claro aqui que não sou uma pró-natureba nem nada, estou bem acima do peso, adoro comer porcaria, luto todo dia pra manter na dieta e sou uma fresca pra comer legumes. Mas sou brasileira, e cresci vendo tudo fresquinho no mercado, cresci com almoço sendo preparado em casa, sem ser nada pré-cozido, ou direto da embalagem, etc. Apesar de Porto Rico ainda não ser exatamente igual aos EUA, aqui também vejo muitos produtos para "facilitar" na cozinha que acabam saindo mais baratos que a matéria prima, por assim dizer, e sou culpada de acabar aderindo a alguns deles (basicamente eu uso muito vagem já cozida em água e sal em lata, porque vem na porção ideal para meu marido e eu sem estragar nada e mais barato que a vagem fresca, e claro, ervilha e milho verde, mas que usamos aí também; e o feijão do Luis, que é diferente de como fazemos no Brasil e eu ainda não aprendi e não curto muito, compro ele pronto em lata e aí nunca estraga e ele come o feijãozinho do jeito que ele gosta, mas vou falar do feijão portoriquenho em outro post).

Mas vamos ao exemplos:

1) Manwich - eu citei ele no outro post mas aqui vocês podem ver o comercial em toda sua "glória". Ah, e saquem o slogan "Meat your vegetables" (trocadilho com eat = comer usando meat = carne, seria algo como "carnem seus legumes" ao invés de "comam seus legumes").



2) Tyson Chicken Nuggets - esse é bem mais suave que o anterior mas ainda assim pra mim ele basicamente ensina para as crianças esconderem toda aquela comida feita em casa (presta atenção nos pratos e no que as crianças estão evitando, salada, bife, peixe, massas, resumindo, comidas normais) que elas vão ganhar os nuggets de frango da Tyson (uma vez fui procurar saber o que tem num nugget, é carne moída de frango com vários temperos, maisena para ajudar a dar liga, e claro, preservantes), industrializado, empanado e frito!



3) Subway - A rede subway é meu fast food favorito. Apesar de nem tudo ser hiper saudável, o lance desta rede é vender sanduíches frescos no estilo submarino, e tem opções muito bacanas como pão integral com peito de peru, muito alface, tomate, cebola, azeitonas e você escolhe se vai usar vinagre ou encher de maionese, etc. Aliás, você escolhe o pão, a carne, os ingredientes da salada, os temperos, etc. Além disso não se vende batata frita (tem lay's no saquinho pequeno) e um dos acompanhamentos mais clássicos é sopa, e sempre tem 3 tipos de sopa pra escolher. Claro, há sandubas nada light, mas é onde eu vou quando estou na rua, porque dá pra comer saudável sim.

De qualquer forma, apesar de apreciar a rede, este comercial do café da manhã no Subway eu não perdôo. O comercial mostra uma mãe servindo o café da manhã pra sua filha, e a menina reclama: "Só torrada? Meu pai me dá ovo mexido". A mãe faz o ovo mexido e menina reclama: "Que ovo mixuruca! E meu pai me dá opção de suco ou café com leite". A mãe traz suco de laranja pra filha e a menina reclama de novo: "Cadê o mingau de aveia?!??!". Aí corta pro pai levando a filha para tomar café da manhã no Subway, porque tem variedade e é tudo "fresco". Moral da história: é mais saudável tomar café da manhã numa rede de fast food que em um café fresco preparado em casa. Absurdo!! Esse eu expliquei porque o espanhol daqui de Porto Rico é mesmo de matar!



Exemplos como esses são muitos, e claro, sem citar os óbvios comerciais do McDonalds, da Pizza Hut, Taco Bell, etc. que nem fingem ser saudáveis, atingindo direto as papilas gustativas do cidadão.

Para terminar tenho ainda que apontar para a programação que vejo no Travel Channel (que adoro) ultimamente, com programas que mostram os restaurantes que têm as maiores porções, programas que visitam os restaurantes que fazem desafios de quem consegue devorar pratos enormes de comida, etc (ontem vi um hamburguer de carne da caribu que era feito da seguinte forma: pão, molho de maionese e bacon picado, hamburguer de meio kilo, 6 fatias de queijo cheddar, 6 fatias de bacon, 250 g de presunto, alface, tomate, pão, molho de maionese e bacon picado, hamburguer de meio kilo, 6 fatias de queijo suiço, 6 fatias de bacon, 250g de presunto, alface, tomate e o tampo de pão, formando um hamburguer duplo de 1 kilo de carne, meio de presunto, 12 fatias de bacon e de queijo). Eu até assisto uns e acho divertido, mas eu e meu marido assistimos comentando os absurdos de porções, e como muito parece mais grotesco que apetitoso, como os exemplos abaixo.

Um burrito de 3 Kg.


Essa não precisa apresentação.


E aí? O que vocês acham? Isso é normal?

quarta-feira, 17 de março de 2010

101 Coisas: Mês 02

Mais um mês se passou e aqui estão os itens que consegui cortar da minha lista:

#28 - Usar creme nos pés toda noite 30 dias seguidos.

Esse é um importante pra mim, porque sempre tive os pés muito ressecados e a pele ficava feia. Sempre tinha vários cremes para os pés mas esquecia de usar, por falta de desenvolver o hábito. Com a idéia do 101 em 1001 os objetivos são concretos e fica o desafio de conseguir realizá-lo, e assim consegui finalmente pegar esse hábito, até porque cumpri o desafio mas continuo usando o creme nos pés antes de dormir, e aos poucos vejo melhora na condição da minha "casca" de pé. Tarefa cumprida em 05/03/2010.

#59 - Abrir conta no USAA.

Com Luis indo para Força Aérea, um item importante era finalmente ter um conta conjunta num banco estilo checking (aqui funciona assim, checking account e savings account, algo como conta normal e conta poupança, exceto que muitas cidades tem uma pequena união de crédito que faz continhas estilo savings para uso diário, sem cheques nem nada, mas com cartão ATM, para retirar quando precisar, etc.), já que nestes primeiros 3 anos eu só era uma usuária autorizada a ter um cartão ATM na continha da união de crédito local do Luis. Então agora teremos conta de gente grande, por assim dizer, no melhor banco militar dos EUA, que é totalmente online, e podemos fazer transações me qualquer lugar do mundo como se estivéssemos nos EUA, que é a idéia do banco militar, já que as famílias são enviadas pra todo lado. Tarefa cumprida em 04/03/2010.

#63 - Terminar "Oblivion".

Oblivion é um jogo para PC e PS3 que foi muito famoso há poucos anos. É um RPG diferente dos usuais jogos deste estilo porque o personagem é totalmente livre. Os RPGs normais costumam "guiar" os personagens através da trama principal, com alguns poucos "side quests" mas funcionam de maneira geral de forma linear. Oblivion quebra todas as barreiras e o jogador pode passar meses e meses jogando sem fazer nenhum quest da trama principal. O mapa é enorme, e jogador pode explorá-lo de forma livre (os loading screens só ocorrem para entrar em cidades e construções, cavernas) e contínua. O visual é fantástico apesar das pessoas em si serem todas bem feinhas. De qualquer forma Oblivion é o RPG mais aberto e com o universo maior que já vi, e por isso mesmo é um desafio terminá-lo. Eu passei vários meses jogando só os side quests, explorando, subindo de nível, pegando itens novos, equipamento novo, comprando casas em vários cidades e enchendo-as de tesouros, etc. Tudo isso sem fazer nenhum quest da trama principal. Quando coloquei este item no 101 em 1001 o objetivo era terminar a trama principal para poder finalmente dizer que terminei esse jogo massivo, apesar de ainda querer explorar mais um pouco. Foram no mínimo 6 meses (sem jogar obsessivamente) jogando uma horinha por vez mas agora posso curtir os extras sem correr o risco de enjoar e nunca ter completado este jogo fantástico. Tarefa cumprida em 16/03/2010.

Espero fazer progressos mês que vem também!

Lista Atualizada!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Coisinhas

Mais uma entrada generalizada de coisinhas que vi e quero comentar (um pouco revoltada).

O lugar onde moro aqui em Porto Rico e formado por vários quarteirões sem saída, e todos eles dão para uma rua que dá acesso à avenida principal. A única outra saída é em um dos quarteirões, que tem uma ruazinha que dá acesso ao quarteirão de outro bloco de quarteirões, pro outro lado do bairro.

Pois bem, estava na minha caminhada indo por essa rua de acesso à avenida quando vi vários carros fechando a rua, com um enorme pula-pula instalado no meio da rua, mesas para todo lado, adultos e crianças e música alta. Era aniversário infantil de alguém, e a família decidiu que ninguém precisaria sair de carro naquela tarde, e fechou a rua. Simples assim. Os carros vinham pela rua, e tava a maior zona pra eles darem a volta num espaço cheio de carros estacionados (para a festa) e tinham que voltar e achar o tal caminho alternativo (e mais longe). Só eu que acho isso meio que invasão demais? Às vezes até as festas públicas municipais/estaduais/federais irritam quando complicam o trânsito, mas uma casa fechando a rua, e a entrada de várias garagens de todos os vizinhos, diga-se de passagem!


Outra coisa com a qual implico é em relação a uns comercias de TV que estão passando por aqui. (posso até falar mais sobre o assunto depois). Há poucas semanas começou a passar um comercial do produto Manwich, um molho para Sloppy Joe em lata. O Sloppy Joe é um sanduíche que as crianças nos EUA curtem bastante, e é basicamente um pão de hamburguer com um molho de carne moída, cebola, pimentão, purê de tomate e temperos. Basicamente é enfiar o molho que sobrou do macarrão dentro de um pão. Então tem o tal manwich, que é o molho já temperadinho e a pessoa só tem que misturar a carne com o manwich e deixar cozinhar.

Voltando ao comercial. O Sloppy Joe é apreciado por crianças e com todo o lance de se comer saudável e obesidade a onda é mostrar que os produtos infantis são saudáveis. O novo comercial do Manwich se foca em dizer que na lata de Manwich há uma porção de vegetais (da pirâmide alimentar, uma pessoa deve comer 3-4 porções de frutas e vegetais), e então tem a criancinha falando que seu vegetal favorito é a carne, pois ele come o Sloppy Joe dele e tem o vegetal. Absurdo, né?

Selinho 3

Recebi um selinho hoje da Caline do blog, Mundo de Papel. Obrigada Caline!



As regras são dar 7 dicas de beleza e repassar para 7 outros blogs.

Não sei se sou a pessoa adequada para dar dicas de beleza, pois peco em não seguir as que conheço, principalmente no quesito dietas, mas como eterna sanfona já tentei de tudo um pouco, e sempre li muito sobre dieta e beleza, então vou tentar dar umas diquinhas (óbvias):

1- Beba bastante água para manter a pele saudável.

2- Coma muita fibra, como por exemplo comer uma fruta ao invés de tomar suco, para ingerir a fibra.

3- Não tome refrigerante, pois recentemente foi descoberto que até mesmo o refrigerante diet, mesmo sem calorias, piora o aspecto da celulite e contribui para o pneuzinho da barriga.

4- Não prenda o cabelo o tempo todo, para não quebrar e danificar os fios.

5- Ao colocar delineador ou sombra nos olhos, não estique a pele da pálpebra com força, use um cotonete para manter o olho fechado e aplique a maquiagem suavemente. A pele ao redor do olho é muito sensível e para quem põe maquiagem todo dia este estica estica acelera o envelhecimento da pele e diminui sua elasticidade.

6- Use filtro solar sempre que sair de casa, mesmo no inverno, mesmo se estiver nublado ou chuvoso.

7- Durma 8 horas por noite, corpo e mente descansados funcionam muito melhor!

Indico os seguintes blogs para receberem o selinho e darem suas dicas também:

1- Lollipop Fantasy
2- Lost in Chick-Lit
3- Mundinho Extrarrestre
4- Trecos & Trapos
5- Happy Batatinha
6- Cravo & Canela
7- Deveria estar Estudando!!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Desafio Literário 2010 (Março) - Livro Reserva

Tema: Literatura Clássica
Mês: Março

Livro: O Apanhador no Campo de Centeio
Autor: J.D. Salinger
Título Original: The Catcher in the Rye
Editora: Editora do Autor
Páginas: 207


Sinopse: O jovem Holden Caulfield, de 16 anos, relata seus pensamentos e ações após saber que estava sendo expulso de seu colégio interno, e como passou os dias antecedentes ao Natal refletindo sobre sua vida, sua condição, sua família e amigos.

Observações: Este livro é considerado um clássico que deve ser lido por todos os adolescentes nos EUA. O livro também ganhou fama ao ser descrito como o livro favorito de alguns assassinos, apesar da coisa toda ser um pouco teoria da conspiração (na verdade, o assassino de John Lennon estava com uma cópia do livro no dia do crime).

O tema do livro é a rebeldia adolescente, os conflitos que todo jovem tem naquela fase em que nos sentimos não mais crianças, mas não somos considerados adultos e nos sentimos meio no limbo, desrespeitados, ignorados, etc. Como a narração é do ponto de vista de Holden, o livro parece simplesmente os devaneios de um adolescente escritos exatamente na forma que ele fala, linguagem coloquial, não há nenhum recurso linguístico usado pelo autor, parece realmente que foi Holden, e não Salinger, quem escreveu o livro.

Sinceramente, não vi motivo para tanta comoção ao redor deste livro, mesmo que tente analisar nas entrelinhas, a profundidade da alma de alguém explícita no papel. Não é uma obra literária no sentido de expor as qualidades de um autor (como faz Zafón em A Sombra do Vento) e o enredo não é extremamente original ou inovativo. Acho que grande parte da fama deste livro seria que na época em que saiu não se escrevia sobre a mente adolescente, e muito menos em linguagem coloquial, xula até.

É interessante, no entanto, ver em Holden um pouco do que senti nessa idade, essa confusão mental, idéias malucas sobre coisas que queríamos ter coragem de fazer e sabemos que nunca faremos, etc, e também achei interessante mostrar que depressão e sentimentos sobre mortalidade não tem idade. É claro que Holden tem todos os sintomas de ADD, pelo menos foi o que achei.

Enfim, achei interessante ter finalmente lido este clássico de que tanto falam, mas com certeza já li livros muito melhores, tanto em qualidade de escrita, quanto em conteúdo.
Nota: 3/5

quinta-feira, 11 de março de 2010

Planejamento


Fiquei uns dias sem blogar, mas é porque dei uma pausa nas atividades normais (mangás, livros, filmes, lazer, etc) para ficar horas na net pesquisando para uma viagem para a Europa! É isso aí, minha mãe, eu e minha cunhada (Bia) estamos com passagens compradas para fazer uma viagem de 2 semanas à Europa.

Depois de muita pesquisa decidimos que vamos para Londres, alugar um carro, e conhecer Canterbury, Bruges, Bruxelas, Amsterdam, Voledam, Paris, Vale do Loire e devolver o carro em Londres onde passaremos os últimos 3 dias da viagem. O roteiro está semi pronto, hotéis estão reservados, mas vou deixar pra colocar o roteiro perto da viagem que ainda pode ser que mude alguma coisa, até porque estamos indo por conta própria e não de excursão. A idéia toda é fantástica e super excitante, apesar de dar a maior ansiedade de pensar que estaremos a mercê do GPS e de nossa capacidade de achar o caminho! rsrsrsrsr

Acredito que esta semana, agora que as coisas estão mais tranquilas com as reservas feitas, eu volte a me concentrar nos outros aspectos da minha vida, até pelo menos os 10 dias anteriores à viagem quando provavelmente estarei voltada ao planejamento final.

domingo, 7 de março de 2010

Brincadeira Literária - Resenha



Não vou falar sobre o primeiro livrinho que li, porque não me lembro exatamente qual foi, mas provavelmente foi um de historinhas da Disney que meus irmãos mais velhos tinham. Eu quero falar de um livrinho que acabou "permeado" em minha vida.

Quando eu tinha entre 8 e 9 anos, peguei um livrinho na biblioteca da escola que me encantou, mas depois de o ler, li tantos outros que o livrinho acabou esquecido. Alguns anos depois, quando eu já tinha começado a devorar livros maiores, mais adultos, de gêneros variados e estava estudando em um colégio diferente, me deu saudade do tal livrinho, cujo nome eu já não lembrava, nem o autor, e nem tinha muita certeza da história. Toda semana eu passava um tempo na biblioteca e procurava aleatoriamente pelas estantes, para ver se esbarrava no livrinho, até que comecei a achar que tinha sonhado a história.

Mais anos se passaram e quando eu estava com 16 anos, fiz um intercâmbio para os EUA e fiquei na casa de uma família que tinha filhos pequenos. Um dia estava guardando roupas no closet quando vi uma pilha de livros infantis, e lá estava a capa do meu livrinho! Fiquei super emocionada. O livro, claro, estava em inglês, mas ao começar a ler lembrei da história, do nome da autora, da personagem, etc. Era "Little House in the Big Woods", de Laura Ingalls Wilder. Obviamente, a série Little House é muito famosa nos EUA, e acho que também é muito conhecida no Brasil (mas nos anos 80 não tínhamos internet em casa, as mega livrarias, etc., o mundo literário não era globalizado). Foi muito bom finalmente reler o livrinho, e finalmente ler a série completa, passados tantos anos.

Nota: Eu achei que tinha sonhado a história pois o livrinho é bem de fazenda, e a protagonista é minha xará, e minha família tem fazenda.

Bom, ao voltar para o Brasil procurei a série em português, pois queria te-la e dividi-la com minhas amigas, mas nunca encontrava a coletânea, encontrava um livro do meio da série, caro pra burro, ou achava algum outro em inglês, mais caro ainda. Jurei que um dia eu teria a coleção.

Em 2006, aos 26 anos, já casada e morando em Porto Rico, achei a coletânea completa na mesma edição que li em 1996, com as mesmas ilustrações do livrinho da biblioteca lá em 1988, e finalmente comprei (por míseros 12 dólares) os 9 livros da coletânea, usadinhos, velhinhos, e perfeitos! Ela fica guardada com carinho e espero ler os livrinhos para meus filhos um dia.

Laura Ingalls Wilder (1867-1957) foi uma americana que cresceu numa família pioneira, tendo morado em várias regiões dos EUA enquanto seu pai constantemente se mudava para o Oeste fugindo das regiões que começavam a ficar muito colonizadas. Já senhora, e com a ajuda de sua filha, Laura Ingalls Wilder escreveu a história de sua jornada, e cada livrinho conta uma época de sua vida, descrevendo os costumes, dificuldades e felicidades vividas por sua família.

Os livros são de linguagem super simples, e claro, são para crianças, mas os detalhes de como se vivia nas últimas décadas do séc. 19 são irresistíveis, pois suas descrições de como fazer o queijo, como salgar e armazenar as carnes, como seu pai construía suas casinhas de tronco, etc. são ricas e sempre fazem me sentir parte da história, uma pioneira também.

Nota2: Também há outros livros escritos a partir dos diários de Laura Ingalls Wilder, e lançados postumamente, além de vários livros escritos por outros autores sobre a vida de Laura, inclusive livros que relatam os anos não retratados na série.


Minha Coleção é idêntica a esta

Os títulos originais (no Brasil a tradução saiu pela Record, mas procurando nos sites das livrarias nunca encontro todos os títulos):

01- Little House in the Big Woods
02- Farmer Boy (esse é sobre a infância de seu marido, não sendo sobre a família de Laura)
03- Little House on the Prairie
04- On the Banks of Plum Creek
05- By the Shores of Silver Lake
06- The Long Winter
07- Little Town on the Prairie
08- These Happy Golden Years
09- The First Four Years

Quem nunca leu, eu recomendo para todas as faixas etárias! São livrinhos deliciosos que sempre estarão nas minhas lembranças como os livrinhos que eu quase perdi pro tempo.

Hoje é dia de Oscar!


Todo mundo (que me conhece) sabe que já é uma tradição minha assistir ao Oscar. Religiosamente. Desde meus hmmmm .... 15 anos talvez? Bom, desde adolescente eu já ficava até duas ou três da manhã para poder ver até o fim, e no dia seguinte passava os detalhes pra minha mãe e amigos da escola.

Em alguns anos alguém assistia comigo e me acompanhava, na maior parte das vezes eu ficava sozinha mesmo, torcendo por meus favoritos. Sempre gostei muito de cinema e tenho amigos que até fazem piada de eu sempre saber o nome de atores que ninguém lembra (já fui melhor nisso). Inclusive adorava brincar de "6 degrees of Kevin Bacon" e tenho umas brincadeiras de falar nome de ator em qual filme com meu irmão. Cinema me diverte. E o Oscar também.

Então como todo ano, hoje estarei grudada na TV (assistindo ao E! horas antes pra ver o Red Carpet) e tentando adivinhar quem vai ganhar.

Dos prêmios mais importantes aqui estão os meus "achismos":

Melhor Filme: Bom, eu ainda não vi "Up in the Air" e "The Blind Side", dentre os que estão mais cotados, mas dizem que a disputa verdadeira está entre "The Hurt Locker" e "Avatar". E a balança está super equilibrada entre os dois. Eu acho que ela vai pesar pro lado de "The Hurt Locker" que realmente é um filme especial. "Avatar" foi gigantesco, diversão 100%, amei, mas é muito Blockbuster pro caminhãozinho do Oscar. Então acho que "The Hurt Locker" leva, com a ressalva de quem podem haver surpresas e não ganhar nenhum dos dois.

Melhor Diretor: De novo a briga está entre os ex James Cameron (Avatar) e Kathryn Bigelow (The Hurt Locker). Nos prêmios americanos, até agora James Cameron está levando a melhor, ams Kathryn levou o BAFTA. Este pra mim está bem difícil, pode sair pros dois lados. Torço pela Kathryn, que pode fazer história como a primeira mulher a ganhar o prêmio de Direção.

Melhor Ator: Infelizmente só vi o Jeremy Renner (The Hurt Locker), mas acredito que o prêmio irá para Jeff Bridges, que pelos trailers que vi está ótimo, e pelos críticos é favoritíssimo. Os outros indicados são Morgan Freeman, Colin Firth e George Clooney.

Melhor Atriz: Meu voto vai pra Sandra Bullock. Gosto muito dela e torço por isso mesmo (já que ainda não vi o filme). Ela é favorita mas o Oscar gosta de fazer surpresas (Carey Mulligan), e as cotações para Gabourey Sidibe estão logo atrás de Bullock, e ainda tem a Meryl Streep que estava absolutamente brilhante em Julie&Julia. A outra indicada é a sempre perfeita Helen Mirren.

Para a lista completa dos indicados visite o site do Oscar, AQUI.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Percy Jackson & The Olympians: The Lightning Thief


Há umas duas semanas, eu bloguei sobre o filme e tinha comentado que apesar de não ter sido muito bom, eu tive a clara sensação de que o livro seria mais completo e provavelmente bem gostosinho de se ler. Então encomendei os 3 primeiros livros da série por míseros 10 dólares na Amazon.com e esta semana os recebi pelo correio.

A premissa é a mesma que tinha descrito no post do filme, um menino adolescente, semi-deus, filho de Poseidon, é acusado de roubar o Raio de Zeus, e recebe um prazo de poucos dias pra devolvê-lo. E isso é praticamente tudo em que o livro e o filme se assemelham. Se você assistiu o filme primeiro, esqueça tudo que viu e leia livro como material completamente novo. Se você leu o livro primeiro .. sinceramente? Não assista ao filme.

Contrário aos filmes do Harry Potter (com o qual a comparação é inevitável) em que os fãs do livro ao ver o filme conseguem se identificar com vários detalhes, apesar das omissões e pequenas mudanças, em Percy Jackson muito do filme é diferente no livro. Personagens, atitudes, motivações, fatos, etc.

Pra explicar melhor sem entregar o jogo, imagine a brincadeira de telefone sem fio, daquelas da nossa infância, em que uma pessoa falava uma frase e cada um ia sussurando pra próxima pessoa o que tinha ouvido, até a última pessoa falar em voz alta a mensagem que chegou, e era algo completamente diferente. Pois é, é como se o autor tivesse lido o livro no ouvido do agente, que passou por muitas pessoas até o roteirista escutar algo totalmente diferente e fazer o filme baseado nisso.

Bom, isso só prova que livros são sempre melhores que filmes e que eu estava certa ao ter a sensação de que deveria ler o livro ao assistir o filme, esperando que fosse melhor escrito e mais completo.

Mas como o post é sobre o livro, vamos lá. O livro é infanto-juvenil, então a linguagem é fácil, moderna, e bem humorada (não sei como as piadas e expressões ficaram na tradução pro português, pois li no original). A narração é dinâmica e o livro acaba quase mais rápido do que eu desejava, mas tem princípio meio e fim até bem distribuídos. Pra quem leu (e gostou) de Harry Potter, há várias semelhanças que posso dizer exatamente quais são, pois é mais uma sensação de deja vu, apesar dos personagens terem atitudes diferentes, personalidades diferentes, e da temática ser completamente diferente.

Claro, são adolescentes que não são humanos normais, que são especiais no mundo a que pertencem, e que acabam tendo uma aventura que salva esse mundo. Nisso sim, é idêntico, mas todo livro infanto-juvenil de aventura fantástica é igual neste ponto (é só olhar pra O Fronteiras do Universo, A Sétima Torre, etc), então isso não incomoda o fã do gênero.

Enfim, recomendo muito pra quem é fã do gênero infanto-juvenil aventura, e até pra os fãs de Harry Potter saudosos desde que a série acabou(não li a série toda, mas até agora não é melhor que HP, mas diverte e prende a atenção tanto quanto).