sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Team Medical Dragon



Às vezes eu acho sem querer algo que me fascina. Um livro pouco falado, um filme independente, uma música que não faz parte da lista Billboard, etc. Desta vez achei sem querer Team Medical Dragon, um mangá bem diferente dos costumeiros Shoujos e Shounens. A série foi transformada em dorama em 2006.

O mangá segue a história de um grupo de médicos em um Hospital Universitário japonês, que formam um time de pesquisa para o aperfeiçoamento da técnica de cirurgia cardíaca Batista (criada por um brasileiro por sinal). Vale notar que esse procedimento não é mais utilizado por ser complicado, com baixa taxa de sucesso, e ter efeitos relativamente pequenos. Hoje se otpa direto para o transplante.

As histórias giram em torno da criação da equipe e das qualidades e defeitos de cada membro desta, centrando-se no cirurgião principal, Asada Ryutaro, um gênio da cirurgia cardíaca.



O maior trunfo do mangá é a crítica clara ao sistema de saúde japonês (e pelo mundo), do tratamento inumano dado aos pacientes às políticas internas dos hospitais. Cada capítulo é centrado em algum ponto deste tipo, como por exemplo inventar uma desculpa pra se re-operar um paciente sem lhe dizer que uma agulha de sutura foi perdida no paciente ou um médico se recusando a aceitar um paciente estrangeiro (na emergência) pois não sendo japonês provavelmente não teria seguro pra arcar as custas do atendimento.

Outro ponto que me atraiu é o traço de Taro Nogizaka, que fez as ilustrações do mangá. Gostei muito do estilo que talvez fuja um pouco do que leio normalmente. A atenção aos detalhes é brilhante, tudo tem vida.

Sinceramente, recomendaria este mangá até pros que não apreciam muito os desenhos japoneses, é quase como um ER oriental, mas ainda melhor, muito melhor.

Confiram em inglês, aqui.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Eu vou pra Maracangaia ... eu vou.

Estou indo pro Brasil!

Após um ano e quase meio fora do meu país maravilhoso, estarei de volta por quase 2 meses, visitando minha família na fazenda. E desta vez levarei meu Sr. Esposo. A excitação da viagem de volta "ao lar" é aumentada por esse fato. Luis ainda não conhece a fazenda, e estou antecipando as reações dele às coisas que pra mim fizeram parte de minha criação.

Cheiro de terra molhada, cheiro do pasto, os ruídos das galinhas e patos de manhã, a calma que é ver o açude no final da tarde, a contradição que é a rotina ativa e ocupada da fazenda, mas que parece passar arrastada e mansa. Uma delícia, que não vejo a hora de dividir com ele, e ver se ele conseguirá apreciar como minha família aprecia. A cidade encontra o campo. Fugere Urbem.

De qualquer forma, tentarei seguir blogando de lá nos dias em que estiver na cidade, mas estarei mais ausente curtindo meus pais e irmãos, matando saudade até ...