sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Filmes e mais Filmes

Esta semana aproveitei a folga do maridão para alugar uns filmes e passar um dia de bobeira no sofá. Vimos "Rio", "Thor" e eu vi sozinha "Jane Eyre".


Rio é a animação que conta a história de Blu, uma arara azul contrabandeada quando filhote para os EUA, que é levada de volta ao Brasil para arrumar uma namorada, porque é um espécie em extinção. Ao chegar no Brasil Blu e Jewel (a namorada) são roubados do Jardim Botânico e o filme segue sua aventura para escapar do vilão e reencontra sua dona. Tem todos os esteriótipos do Brasileiro, alguns acertadíssimos, outros ligeiramente forçados, permeado pelo tema do Rio durante o Carnaval. É bem colorido, e bacaninha, mas achei fraco comparado a outras tantas boas animações.




Thor é baseado no quadrinho da Marvel, e mostra a origem de Thor, sua primeira vinda à Terra, e termina com a deixa certa para ele integrar o grupo Os Vingadores, quadrinho que já está sendo adaptado para o cinema. Eu não esperava muito do filme, primeiro porque os filmes baseados nos heróis dos quadrinhos raramente são muito bons (alguns eu gostei porque lia o quadrinho), com algumas exceções à regra (Dark Knight sendo um exemplo óbvio). Fui agradevelmente surpreendida por Thor. Assim como em X-men: First Class, Thor é menos sobre o herói e mais sobre a pessoa que é herói, sendo que no caso de Thor, os toques de comédia são bem fortes, e deixam o filme com uma cara super simpática. A história é bem simples, e o filme é carregado mesmo pelo carisma dos personagens principais e pelas boas cenas de ação, além do deslumbre dos efeitos especiais usados para criar Asgard. Gostei bastante mesmo para um filme de herói, mas não espere mais que isso.


Jane Eyre é baseado no romance de mesmo nome de Charlotte Bronté, considerado um clássico da literatura. Nunca li o livro, e achei que valia a pena conferir o filme para conhecer um pouco da história. Jane Eyre é uma órfã que na infância é mandada para um internato para meninas problemas, onde a tortura e a rigidez são as principais formas de disciplina. Aí Jane cresce até que adulta, é mandada para ser tutora de uma menina na casa de Edward Rochester. O filme retrata seu relacionamento e o fato da casa ser cercada de mistério, fato que me lembrou o clima de Wuthering Heights (escrito pela irmã de Charlotte Bronté). É uma história trágica mas não infeliz, apesar do clima meio depressivo, fiquei curiosa para ler o livro, pois gostei bastante do tema.

sábado, 3 de setembro de 2011

Game of Thrones



Quando a série saiu e ficou famosa, fiquei sabendo que era baseada nos livros de George R.R. Martin, uma fantasia épica, cujo primeiro volume foi publicado em 1996. Pesquisei um pouquinho e logo vi que os livros receberam excelente crítica, e como livros são sempre melhores que sua versão cinematográfica, não hesitei em comprar.

O livro segue as intrigas dos Sete Reinos, principalmente das famílias Stark, Lannister, Baratheon e Targaryen. No começo da saga, a situação (resumida) no reino é de que o Rei Targaryen, considerado um tirano, foi destronado e assassinado, e Robert Baratheon assumiu seu lugar, tendo como Rainha, Cersei Lannister e como principal assessor ( a Mão do Rei) Eddard Stark. Os filhos de Targaryen foram exilados em outro continente e no Norte, uma grande muralha separa o reinado de um mundo habitado por criaturas que ameaçam a delicada paz dos Sete Reinos. Este é basicamente o ponto de partida de toda a trama, baseada em traições, assassinatos e guerra, tudo girando em torno das famílias e do Trono de Espadas.

Acabei de ler o primeiro volume há uns dias, e comecei a ver a série da HBO ontem. Ambos são fantásticos, e o que mais me surpreendeu no livro é que a história não é exatamente clássica e nos padrões de fantasias medievais. As intrigas são mais sinistras, os personagens mais inconstantes, todos tem falhas e mesmo os "inimigos" tem bons momentos. O livro não determina quem é o personagem principal, mas é centrado em vários pontos de vista de vários personagens, então o leitor acaba escolhendo seu próprio herói.

E o melhor de tudo, George R.R. Martin não "protege" suas criações. Ninguém está a salvo na história, não são só os secundários que estão em perigo, que morrem, homens, mulheres, crianças, dos importantes aos insignificantes, todos podem perecer. É fantasia pra não se botar defeito. Bem escrito, bem amarrado, e ao terminar o volume um "A song of Ice and Fire" fiquei com gostinho de quero mais. Já estou lendo o segundo!

Recomendo para todos que são fãs do gênero!