terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Pra quem me pergunta sobre o WoW ...

Vocês sabem que jogo World of Wracraft, um rpg online que é o mais famoso do mundo, com 11 milhões de jogadores neste momento. O vídeo que acrescento agora é baseado no WoW, mas não é como dentro do jogo, e achei super legal, até pra quem não gosta de jogo. Vale a pena conferir! É sobre uma rogue Blood Elf (da horda) invadindo a cidade de Stormwind, principal cidade aliada.

Reparem no pequeno trailer feito depois dos créditos.

http://vimeo.com/2625538


Abaixo seguem algumas fotos do jogo em si, de meus personagens e do personagem do Luis.

Sundra, Human Warrior




Naima, Dranei Priest



Potiara, Night Elf Druid


1- Aqui está Levit, o rogue do Luis, sentado em seu dragão (montaria alada) na psicodélica fortaleza de Honor Hold. Reparem no número de botões que temos que lidar quando jogando.


2- Minha warrior, Sundra, se preparando pra liderar um grupo em Karazhan, um castelo fantasmagórico onde lutamos contra vários bosses e muitos NPCs undead (Sundra está no meio, com o título de Champion of the Naaru).


3- Minha priest, Naima, ajudando a combater uma invasão inimiga nos portos da cidade de Stormwind, estou bem no meio do lado do corpo de uma aberração, e pra direita dá pra ver outro jogador atacando também.


4- Por diversão, criei um exército de perus! Glu! Glu! Glu! (isso é feito ao se jogar um comida específica, feita por mim, pra pequenos animais, que passam a te seguir por um certo tempo)



5- Por último vemos o rogue do Luis sobrevoando a cidade de Dalaran ao cair de pára-quedas. Dalaran é uma cidade flutuante, e por alguma razão que só a Blizzard (dona do jogo) sabe, não se pode sobrevoar Dalaran em sua própria montaria alada, então ao passar por aí, Luis desmontou automaticamente, e aí se abrem pára-quedas pra ele não morrer da queda.


As fotos são só pra ver como é o gráfico, mas o vídeo, assistam que tá muito bom!

P.S. Clique na foto pra ver em tamanho original.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Para ver ...

Mais uma do You Tube. Estava eu procurando piruetas de ballet, pois tem uma bailarina que me dá arrepio fazendo umas, e achei a recordista de piruetas do Guiness, uma menina de 16 anos, Alicia Clifton. No seu record, ela faz as piruetas de sapato de sapateado, e faz 36 seguidas. Não sei se alguém já bateu o record dela.

De qualquer forma, curiosa como sou, fui ver se tinha mais vídeos da menina, pois se ela com certeza devia ser bailarina, e achei um vídeo de ballet lírico que ela apresentou em 2007 na competição "Hall of Fame". Achei diferente e bem bonito.

O nome é "Bloom".


http://www.youtube.com/watch?v=QIDhSA66VzI&feature=related

O primeiro amor a gente nunca esquece

Passou na TV hoje o filme "Little Manhattan", que conta a história de Gabe, um menino de 10 anos que durante o verão se apaixona pela coleguinha de Karatê, Rosemary. O filme é leve e a ambientação e diálogos são refrescantes. A confusão mental do protagonista tentando decifrar porque de repente seu interesse em passar tempo com uma garota, e descobrindo o amor é uma delícia de se ver, e a trilha sonora do filme também ajuda a compor o cenário, capaz de trazer à tona nossas lembranças de infância, quando tudo era mais simples, e incrivelmente complicado também.

No meu caso, me trouxe a lembrança do meu primeiro "amor", de quando eu estudava no CET e tinha meus 8 anos. Seu nome era Francisco e era o menino mais alto da minha sala, dentuço e de cabelos super ruivos (cabeça de fogo mesmo), um verdadeiro Ronald Weasley (referência a Harry Potter). É divertido ver que a gente não esquece certas coisas da infância, eu lembro até onde ele morava, apesar de não ter muita memória de muitos outros acontecimentos dessa época.

Mas, nunca fomos namoradinhos e meu "amor" ficou só platônico mesmo.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Daniel Radcliffe

Quem me conhece sabe que adoro cinema, adoro atores e que também adoro as entrevistas do "Inside the Actors Studio". Pois estava agora mesmo vendo uma entrevista que ainda não tinha visto, com o Daniel Radcliffe, que pra quem não sabe é o ator que vem fazendo o papel de Harry Potter desde criança, e que agora está famoso por sua peça na Broadway, "Equus".

Fiquei curiosa porque o Actors Studio costuma entrevistar somente os "grandes" atores, com extensa carreira e conhecimento da profissão, pois o programa é, afinal, um seminário dado aos alunos do "Actors Studio Drama School", e realmente vai muito mais além de qualquer entrevista promocional que se costuma ver com atores. Por este motivo não imaginei que iriam entrevistar alguém tão novo e com pouca experiência no cinema e teatro.

Resolvi colocar no blog pois achei extremamente interessante a lucidez que Dan Radcliffe tem sobre si mesmo, apresentando-se adulto, sério, centrado, e bem honesto. Pra quem achava que Harry Potter seria seu único sucesso, me encontrei supresa ao ver que este ator se vê claramente e é tão eloquente.

Palmas pra Dan Radcliffe.


Segue os links pra entrevista no You Tube (dividida em 4 partes)

http://www.youtube.com/watch?v=KRbVy-p5_NQ&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=Tn71hl9e0dY&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=jeD-Zf8dhTI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=BoxQnqrZSRM&feature=related

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

I.A

O futuro está aqui!

Meu microondas desenvolveu Inteligência Artificial! Não sei se sou uma Dra. Frankenstein e dei vida a um ser, ou se alienigenas invadiram minha cozinha, mas meu microondas agora pensa por conta própria.

Quando coloco comida nele agora eles escolhe quando ele vai esquentá-la e por quanto tempo. Não adianta ficar apertando botões desesperadamente, é só fechar a porta e esperar que ele mesmo liga e começa a contar minutos. Se estou com pressa ele às vezes até deixa eu ligá-lo, mas se coloco minutos é só eu virar as costas e ele já vai subindo pra 10, 15 até 20 minutos. Se a comida é muito gostosa é fechar a porta que ele já sai esquentando, uma beleza!

E é de veneta, já acordei de madrugada com o bicho esquentando comida fantasma!

Agora só falta ele aprender a desligar sozinho, com a necessidade dele de seguir acrescentando minutos (ele é um workaholic), tenho que estar atenta a hora que minha comida está no ponto.

Será que minha geladeira vai algum dia aprender a se encher sozinha?!?! Planejar o cardápio? Imagina que maravilha!

OBS: Obviamente, agora que sou casada, meu presente de natal vai ser um microondas. Huhahahahhahha!

domingo, 30 de novembro de 2008

Confissões

Eu confesso, gosto de coisas duvidosas.

Não me levem a mal, tenho bom gosto para muitas coisas, e na maior parte do tempo dou boas indicações para outras pessoas. Mas tenho essa peculiaridade. Gosto de coisas consideradas ruins, como se não tivesse inteligência para perceber que assim são, como se fosse uma criança ou adolescente. Não é bem assim.

Eu tenho consciência que me apego com prazer à imbecilidades, coisas toscas, de baixa qualidade, ruins até. Leio romances baratos, e suspiro. Vejo filmes B, e me divirto. Animes idiotas? Tô dentro.

Pra mim, esses são momentos de total liberdade, esvaziar a mente, sonhar acordada, descontrair. Essa é a importância desse hábito. Afinal, quando o mundo está fazendo caretas, o que você prefere? Sentir o peso de Chico em "Estorvo" em seus ombros ou expelir o estresse gargalhando com Veríssimo?

Assim são minhas "coisinhas". Assim sou eu. Não preciso abrir mão destes pequenos prazeres pra saber apreciar um bom livro, filme, etc. Não sou mais burra por isso.

E você? Tem indiossincrasias?

sábado, 29 de novembro de 2008

Hancock (atenção a spoilers!)




E mais uma vez os trailers e propagandas mentem pra gente.

Baseado na resenha e no trailer: Hancock é literalmente o anti-herói. Destrói mais que ajuda, bebe, é mal educado e não se importa com sua imagem de herói. Ray é um publicitário sem talento que vai ajudar Hancock a melhorar sua imagem pra que o povo de Los Angeles passe a gostar dele. O trailer mostra cenas engraçadas do Hancock destruindo coisas. A gente começa a ver o filme esperando uma comédia light e prepara a pipoca.

O que é de verdade: Hancock não conhece seu passado e é amargurado por isso. Se sente sozinho em sua condição de herói, é imortal mas não se lembra de nada. Daí descobre que tem uma alma gêmea imortal que quer viver uma vida "normal" e que por terem sido criados pra ser um par eles viram mortais se ficam próximos um do outro. Pro bem de sua alma gêmea ele termina por escolher a solidão e deixar ela ser feliz, com outro.

O que acontece é que já sentindo que mentiram pra mim, que fui enganada, não consegui aproveitar o filme pelo que é, um drama hercúleo, e um drama pobre, por sinal. O filme é superficial, curto, muda de rumo no meio do caminho, acaba no meio do clímax.

Totalmente bobo, mas não da forma que eu esperava.

Morto até o Anoitecer






Li esse livro por ser o primeiro do novo Clube de Leitura do qual estou participando.

A premissa do livro é de que há alguns anos uma lei aprovou a presença de vampiros na sociedade, graças a criação de um sangue sintético que os mantém longe dos pescoços alheios. A heroína da história, Sookie, é uma garçonete telepata com uma queda pelo sobrenatural. O enredo do livro gira em torno do relacionamento de Sookie com Bill, um vampiro que se mudou pra sua cidade e tenta viver o mais "normal" possível, e em torno de uma série de assassinatos pelos quais Sookie toma interesse, já que se suspeita que o assassino possa ser um vampiro.

Bom, afirmar que LI o livro seria talvez um pouco forte, pois após umas 100 páginas estava já entediada com a história e terminei por fazer uma leitura seletiva, pegando os pontos principais e desistindo dos detalhes.

O principal motivo pra isso é o fato de ter achado o livro mal escrito, muito mal escrito. O uso da linguagem é pobre, com descrições tolas, tornando os personagens superficiais.

A personagem principal é bem humorada, mas é difícil engolir suas reações ao encontrar sua avó morta, jovens como ela assassinadas, etc. Ela reage como se ela fosse a vampira, e não a parte humana da história. Ela também é molestada quando criança por seu tio, fato que aparentemente não afetou em nada a personalidade dela, ou sua atitude e relação ao sexo, aliás, o leitor nem sequer suspeita que há algo errado em seu passado até que ela revela esse detalhe a seu namorado vampiro. Não faz sentido.

Bill, o vampiro, é tedioso, apagado, não o que se espera do personagem masculino principal, protetor e amante da heroína. É a primeira vez que leio ou vejo algo sobre vampiros em que de fato os imagino como um corpo sem vida reanimado. Parece até que ele morreu de verdade, e não virou vampiro. A única hora em que o personagem ganha vida é quando ele mostra a necessidade que tem da heroína, seu objeto de desejo e seu alimento, uma vez que o livro não consegue passar a idéia de que ele a ama. Ele simplesmente a possui, corpo e sangue, e mais nada.

O livro apresenta também inúmeros outros personagens, que pra mim não condizem em nada com a realidade, apesar do sobrenatural, a história se passa em tempo presente, com a adição de vampiros (abertamente) e outros sobrenaturais (mantido segredo), e eu esperava que dentro desse universo os personagens "normais" agiriam como tal.

E temos o lado mistério do livro, a investigação dos assassinatos misteriosos, que perde todo o charme já que nenhum personagem parece sentir nenhuma tristeza pelas vítimas, não há vida na morte delas, ou seja, como leitora não consegui me importar com o fato de pessoas estarem morrendo no livro, o que diminui a idéia do mistério, me tira a curiosidade de saber quem foi e porquê.

Por fim, o que seria mais interessante, a sociedade de vampiros, seu relacionamento com o mundo e entre eles mesmos, é mal explorada, se perde na alta quantidade de personagens e no texto pobremente redigido.

Enfim, é um livro esquecível. A descoberta de que é uma série de livros, não me faz levantar e comprar os outros.

Morto até o Anoitecer é como o Bill, sem sal.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Twilight


Fui ver Twilight hoje.

Quando soube que um dos meus recentes livros favoritos ia virar filme, fiquei excitada e preocupada ao mesmo tempo. É sempre excitante ver meus personagens favoritos ganharem vida na tela, ver se vão ser como eu imaginava, suas cores e movimentos. Mas estava preocupada porque minha imaginação pode ser muito mais poderosa do que câmeras e atores podem fazer.

Então, quando vi trailers e fotos do filme eu não esperava um grande filme, não esperava ser como eu imaginava o Edward e a Bella, sabia que poderia não ser grandes coisas. Fui pro cinema hoje esperando um filme sem graça.

Foi muito pior.

Esperava muito da primeira vez em que o Edward apareceria, a primeira troca de olhares entre ele e Bella. De cara tive que engolir meu desgosto pela maquiagem tosca, que fez do meu pálido e marmóreo vampiro um menino gótico usando muito pancake. Mas fiquei estarrecida com a superficialidade dos personagens ao redor de Edward e Bella, e altamente decepcionada com a profundidade forçada que deram a Bella e Edward.

A primeira aparição do Carslile quase me fez ou vomitar, ou sair correndo, ou enfiar a cabeça no buraco por ser fã, ou sentir pena do ator, ou rir na cara da maquiadora, diretora, responsável pelo casting, figurinista e de quem mais estivesse por trás daquela coisa medonha. Deu quase vontade dos vampiros serem todos CGI.

O filme segue numa linha fina entre "Somos fúteis adolescentes do segundo grau" e "somos profundos e misteriosos" até a cena da clareira. Bom, eu tinha esperanças dessa cena porque tinha lido que era o mais próximo do sentimento do livro que o filme tinha chegado, e até que foi, tirando o efeito da pele do Edward que tanto ficamos animadas por ser feito pela Lucas Art e definitivamente não gostei. Tudo bem que o livro descreve como sendo como se a pele fosse coberta por pequenos diamantes refletindo a luz, mas eu não imaginava isso literalmente, e foi isso mesmo que fizeram, parecia que tinham jogado um saco de purpurina branca/prata no ventilador e que tinha soprado tudo nele. A cena termina até meio poética, mas nesse ponto eu já estava anestesiada pelo início tosco do filme.

O acréscimo de cenas que não estão no livro pra tentar ilustrar tudo aquilo que não dá pra contar como no livro também ficou meio no ar, e não deu pra disfarçar a lentidão do início da história de amor pra súbita perseguição da Bella pelo James. Pra mim pareceu que tentaram fazer o livro frase por frase (presente nas cópias exatas de certos diálogos) e se deram conta que não dava, daí atocharam o final do livro de qualquer jeito, cortando partes que nos dão mais informações sobre o resto da família, e o porque dos porqueres, motivações pro comportamento do James, do Edward, da Rosalie, da Bella, etc.

Agora aos pontos positivos, que se por um acaso achei, é porque sou fã mesmo:

- O relacionamento da Bella com o Charlie é um dos pontos altos do filme, é exatamente o que eu imaginava, o Charlie está muito bem representado, aliás, a Renê também, ganhou até mais espaço que o livro dá, sem invadir muito.

- Passadas algumas horas que vi o filme, e esquecendo os fracos diálogos do princípio, dá até pra pensar no Robert como o Edward, baseando-me de uns 15-20 minutos de filme pra frente, e sigo com esperanças de uma mudança na direção pro filme 2.

- A Alice está bem Alice, o Emmet dá centelhas que poderá ser um bom Emmet, o Mike está bem passável também, mas de verdade, quem se importa com o Mike, né?

- Em algumas partes a trilha sonora dá uma certa ajudazinha, mas eu estava bem chocada pra apreciar mais.


- A cena do beijo foi um bilhão de vezes melhor do que nós tínhamos imaginado pelas fotos, no filme não aparece o caçolão da Bella, e então ficou exatamente como eu imaginava, e não tão quente assim como parecia com aquele calçolão. rsrsrsrs Uma das poucas cenas que queria ver de novo.

- Ignorando toda aversão que estava sentindo, no fundo no fundo, deu pra ter umas pequenas nuançes da tentativa dos atores de se aproximarem aos personagens, pessoalmente, eu culpo a diretora, eles foram muito mal dirigidos.


Bom, no final das contas, eu vou querer ver o segundo, porque sou fã, claro, vou acabar vendo esse de novo pra tentar achar mais alguma essência do livro, mas que por grande parte do filme pensei estar lendo "Breaking Dawn", o parto da Bella, ah sim, pensei. Tosqueira.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Comportamento Felino


Eu tenho 2 gatos. Juanqui, o mais velho, e Sushi, menor e fofinho. Os 2 são bem únicos e têm personalidades distintas.

Juanqui me lembra um adolescente às vezes, é desafiador, me encara nos olhos, algo incomum para gatos, foge de casa e passa a noite fora sempre que tem a oportunidade, chega em casa de manhã, come e dorme o sono dos mortos. Ao mesmo tempo ele é uma criança, mexe em tudo, quebra tudo que pertence, é insistente em se enfiar onde não deve. Eu brigo com ele uma vez e ele corre, na segunda ele corre assim que vê que vou brigar com ele, na terceira ele me encara, me ataca e fica perto do objeto ou lugar de interesse dele, me desafiando a fazer alguma coisa. Aí eu lembro que a humana sou eu e fecho ele em outro cômodo. De castigo.

Juanqui também é carinhoso, gosta de se deitar perto de mim, não em cima, mas encostado de alguma forma, não é fã de receber carinho mas adora se aproximar e esfregar a cara na cabeça da gente. Se estou ocupada ele se deita perto e se revira, mostrando a barriga que ele saber ser irresistível esperando atenção, e se não recebe ele vem cobrar o carinho, me dando cabeçadas de afeto.

Sushi é mais quieto, pelo menos quando não estamos olhando, porque quando cai a noite ele é o assassino de tapetes, almofadas, selin de bicicleta, e de tudo o mais que ele capaz de arrancar pedaços. Ele parece inocente mas já o surpreendi na espreita do Juanqui e lançando ataques surpresa no irmão mais velho.

Sushi é muito dependente também, ele grita por atenção, miando desesperadamente e se jogando contra a palma de nossas mãos sempre que está carente. Ele é insistente nesse comportamento chegando a ser tão irritante quanto o mau comportamento do Juanqui.

De qualquer forma esses gatos me deixam neurótica e me divertem, e assim aceito minha mobília destruída e não poder ter nenhum objeto de decoração exposto.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Fixação

Para uma pessoa facilmente obcecada pelas coisas, como eu, essa palavra é como água para o corpo, absolutamente necessária.

Não tento compreender como posso sentir essa fixação por uma idéia e passar dias perdida nela, a ponto de sentir o cheiro, calor, som. Cada sentido que tenho responde a essa idéia e até o modo como sigo meus afazeres é afetado pelo estado de ânimo que se apodera de mim.

E são tantas coisas que podem fazer uma idéia surgir: uma foto, uma música, um cheiro, em toque, uma voz, uma conversa, uma amizade, e a cada vez, minha idéia toma uma nova forma, mudando como mudam os dias.

Mas quando a idéia ganha um formato que me satisfaz, eu me fixo nela por dias, moldo-a, desejo-a, sonho com ela, dormindo ou acordada.

Fixação. Pode até não ser saudável ter uma, mas me sinto viva como quando alguém se apaixona pela primeira vez, e assim, a cada nova idéia, me apaixono de novo pelos meus sonhos ... por mim mesma.

sábado, 1 de novembro de 2008

Vampirices

Bom, hoje fiquei sem nada pra fazer e resolvi ler algumas partes do "Breaking Dawn", último livro da série "Twilight" da autora Stephenie Meyer.

E, como se esperava, fiquei com a idéia dos vampiros na minha cabeça. Já se sabe que vampiros são sexy e completamente desejáveis, pelo menos na maioria das histórias, mas que ao se aproximar de um, o medo assoma e qualquer humano sentiria um medo profundo. Eu, desde o primeiro dia que ouvi falar na lenda, não posso ver nada a respeito sem sentir um desejo profundo de ser um.

O mais engraçado, é que enquanto pra maioria das pessoas a pior parte de ser um vampiro é estar condenado a viver pra sempre, está aí um dos maiores motivos pelos quais eu tinha vontade de me transformar em eterno, pra mim, a vida é efêmera, e sinto que não posso fazer nem um ínfimo das coisas que tenho vontade, durante minha vida, é claro, que meus defeitos de preguiça e procrastinação não ajudam em nada nisso, mas ei, se eu fosse vampira teria uma eternidade pra fazer de tudo, e procrastinar não é um conceito existente pra quem é eterno, certo?

Fora isso, pessoas tem nojo de pensar que se alimentariam de sangue, mas vejamos, eu detesto jiló, e tem gente que gosta, né? Se eu fosse vampira, eu gostaria se sangue, então se não consigo me imaginar comendo jiló, e mesmo assim não tem nada errado em quem se come jiló, qual é o problema com o sangue?

Aí vem as lendas do alho, perda de controle, luz do sol, etc. E então eu me corrigo ao dizer que não queria ser vampira ... eu queria é ser uma vampira de Twilight. E queria o Edward também mas se é pra escolher um impossível pra se realizar, minhas veias aguardam o veneno.

Eu acho um Edward depois ...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Se eu fosse um carro ...

Estava pensando outro dia, pessoas deveriam ter a possibilidade de dar uma "ajeitada" na oficina, porque assim, eu poderia resolver uns probleminhas meus que fazem eu me sentir um carro velho. E nem vou tocar no assunto "lanternagem".

Tem dia que parece que abasteci com gasolina aditivada e eu salto da cama cheia de ânimo e faço um monte de coisas da minha lista de afazeres do dia. E tem dia que parece que tenho que imbicar na ladeira e pegar no tranco, saio da cama de má vontade, passo o dia procrastinando.

Mas o pior, é que agora meu motor deu pra morrer. Eu acordo bem, "pego" sem problemas de manhã, e aí se eu diminuir na virada da cozinha pra sala, morro. E aí não há pensamento positivo que funcione. Chego até a ficar sentada olhando dentro do meu "capô" (chegando a conclusão que pensar muito sobre um problema não necessariamente faz a gente ir resolver ele) o resto do dia até me dar conta que o problema é falta de água no radiador. E aí vou dormir pensando que água está faltando ... Ânimo? Persistência? Atitude positiva? Vergonha na cara?

Será que o fato de eu fazer tantos planos me deixa cansada pra executá-los? De qualquer maneira, se eu pudesse ir na oficina e mudar só uma coisa eu ia consertar a mangueira que vai do meu motor pro volante, porque o pensamento certo eu tenho na hora certa mas aí vejo meu corpo fazendo ou o oposto, ou fazendo nada, enquanto o cérebro continua tentando convencer meu corpo a obedecer a ele.

Exemplos?

Caminhar na direção do varal pra recolher a roupa e ao invés disso pegar um livro pra ler, me tocar do que estou fazendo e continuar com o livro na mão olhando o varal pela janela, sentar e ler o livro. Chover na minha roupa seca.

Sentar no computador pra praticar provas da OAB. Abrir o e-mail antes, abrir o globoonline depois, lembrar da página da OAB e abrir um web comic, abrir a página da OAB em nova página e continuar lendo web comics. Ler web comics. Ler web comics. Sair do computador e ir brincar com o gato.

Pensando bem, quando essa oficina existir, eu troco o cérebro também.

domingo, 14 de setembro de 2008

Doomsday


Às vezes eu imagino (e algumas pessoas que conheço) o que faria se pudesse criar um filme, digo criar porque não penso exatamente em escrever um roteiro, mas sim imagino em linhas gerais qual seria a história, e imagino as cenas, que com certeza, eu incluiría. Em alguns destes desvarios já imaginei (e já discuti com essas outras pessoas que conheço e têm esse hábito) filmes pós-apocalípticos, filmes de terror, filmes medievais, aventura, thriller, ação, etc. É costume eu começar a imaginar um estilo e ele virar outro, e é costume enquanto discutindo essas idéias tudo isso virar uma mistura. Doomsday é a mistura de alguém que provavelmente andou imaginando como eu (e pelo visto há pessoas que não conheço que dividem essa mania).

Em 'Doomsday' um vírus potente se alastra por uma região da Grã Bretanha (num futuro próximo) que é posta em Quarentena e isolada do resto do mundo. Ninguém entra. Ninguém sai. À própria sorte a região é dizimada com o tempo pelo vírus e pelo caos. Trinta décadas depois o vírus reaparece em Londres e um time é enviado pra região abandonada (em missão secreta onde estão incomunicáveis) e ainda em quarentena pra buscar uma cura.

A premissa é conhecida, mas no caso de 'Doomsday' o que se sucede é justamente aquele debate que eu tenho em saber o que eu quero no meu filme, que imagens, que estilo, e o resultado é também o que eu sempre imagino que aconteceria se minhas idéias saíssem da minha cabeça: incongruente.

É esquisito ver a tentativa de conciliar um mundo pós-apocalíptico com suas gangues, piras de fogo, tecnológico mas retrógrado como em Mad Max com um mundo medieval, com castelos, guerreiros em armaduras, cavalos, arqueiros como em qualquer filme arturiano. Acrescente a heroína bonitona, gangues punk, a equipe militar altamente especializada, perseguição em alta velocidade, e outros clichês e você estará vendo 'Doomsday'.

Pra quem gostou de 'Resident Evil', 'Epidemia' e outros filmes do gênero, 'Doomsday' pode agradar, mas é difícil engolir o fato de que esse filme nada mais é que uma vitamina de vários filmes enfiados num liquidificador.