segunda-feira, 30 de maio de 2011

Divã e O Discurso do Rei

Antes de falar dos filmes, que vi há algumas semanas, e sobre os quais havia prometido blogar, tenho que falar da minha surpresa ao ir a minha locadora local e enquanto olhava as prateleiras dar de cara com a Lilian Cabral na capa de um DVD chamado "In Therapy". Porque fora filmes como Cidade de Deus, é realmente inusitado achar um filme brasileiro por aqui, assim, fora da estante denominada "filmes estrangeiros". Assim, tive a oportunidade de alugar um filme gostosinho e brasileiro pra ver aqui em casa, sem ter que apelar pra meios assim, escusos. 


Capa do DVD em Inglês

Enfim, falando dele primeiro, Divã é uma comédia estrelada por Lílian Cabral, que vive Mercedes, uma carioca de meia idade com uma vida perfeitinha (bonita, casada, filhos bem criados, etc.) que por curiosidade resolve ir ao Psicanalista, para analisar sua falta de problemas. É à partir daí, que sua vida começa a mudar, e Mercedes passa também a se conhecer de verdade.

A fórmula de Divã é simples, é um filme de cotidiano, de enredo simples e seu trunfo se deve simplesmente à excelente Lílian Cabral, que faz o filme ser engraçado, envolvente, interessante, etc. Sem ela, talvez Divã tivesse fracassado. Gostei bastante!





O segundo filme alugado foi o vencedor do Oscar este ano, O Discurso do Rei. Nele, o Duque de York, Príncipe Albert (vivido majesticamente por Colin Firth) contrata um especialista em fala, Lionel Logue (interpretado pelo sempre impecável, Geoffrey Rush) para ajuda-lo em seu problema de gagueira. Os dois se tornam amigos em meio a crise de preparar Albert, agora Rei George VI, para fazer discursos eloquentemente, quando da abdicação do trono por seu irmão, Edward.

A história é verídica, pra quem não sabe, George VI é o pai da atual Rainha Elizabeth II, e de diferente, está a duração do tratamento com Logue, que começado após o desastroso discurso em Wemble, já surtiu efeito quando o Príncipe fez um discurso no Parlamento, em 1927, sendo que no filme sua "vitória" vem em seu discurso após se tornar Rei, em 1936. 

As interpretações estão excelentes, o filme tem um toque de comédia e é também muito interessante do ponto de vista histórico, uma vez que se trata de um  momento na história do qual eu nada sabia.. Meu único senão é que em certos pontos do filme, achei a fórmula ligeiramente repetitiva, das situações entre Logue e "Bertie", mas como estas são ou repletas de humor ou palcos que mostram a qualidade dos atores, não incomoda muito. Enfim, é um filme realmente BOM, assim mesmo, em maiúscula.

Um comentário:

Diana Bitten disse...

Adorei os dois.

A frase "REPICA RENÉ" virou jargão para um amigo meu, muito comédia! rsrsr

Já o discurso, achei maravilhoso, nem um pouco cansativo (ou repetitivo como vc comentou) e achei que o coadjuvante simplesmente ARREBENTOU!