Às vezes eu imagino (e algumas pessoas que conheço) o que faria se pudesse criar um filme, digo criar porque não penso exatamente em escrever um roteiro, mas sim imagino em linhas gerais qual seria a história, e imagino as cenas, que com certeza, eu incluiría. Em alguns destes desvarios já imaginei (e já discuti com essas outras pessoas que conheço e têm esse hábito) filmes pós-apocalípticos, filmes de terror, filmes medievais, aventura, thriller, ação, etc. É costume eu começar a imaginar um estilo e ele virar outro, e é costume enquanto discutindo essas idéias tudo isso virar uma mistura. Doomsday é a mistura de alguém que provavelmente andou imaginando como eu (e pelo visto há pessoas que não conheço que dividem essa mania).
Em 'Doomsday' um vírus potente se alastra por uma região da Grã Bretanha (num futuro próximo) que é posta em Quarentena e isolada do resto do mundo. Ninguém entra. Ninguém sai. À própria sorte a região é dizimada com o tempo pelo vírus e pelo caos. Trinta décadas depois o vírus reaparece em Londres e um time é enviado pra região abandonada (em missão secreta onde estão incomunicáveis) e ainda em quarentena pra buscar uma cura.
A premissa é conhecida, mas no caso de 'Doomsday' o que se sucede é justamente aquele debate que eu tenho em saber o que eu quero no meu filme, que imagens, que estilo, e o resultado é também o que eu sempre imagino que aconteceria se minhas idéias saíssem da minha cabeça: incongruente.
É esquisito ver a tentativa de conciliar um mundo pós-apocalíptico com suas gangues, piras de fogo, tecnológico mas retrógrado como em Mad Max com um mundo medieval, com castelos, guerreiros em armaduras, cavalos, arqueiros como em qualquer filme arturiano. Acrescente a heroína bonitona, gangues punk, a equipe militar altamente especializada, perseguição em alta velocidade, e outros clichês e você estará vendo 'Doomsday'.
Pra quem gostou de 'Resident Evil', 'Epidemia' e outros filmes do gênero, 'Doomsday' pode agradar, mas é difícil engolir o fato de que esse filme nada mais é que uma vitamina de vários filmes enfiados num liquidificador.
Em 'Doomsday' um vírus potente se alastra por uma região da Grã Bretanha (num futuro próximo) que é posta em Quarentena e isolada do resto do mundo. Ninguém entra. Ninguém sai. À própria sorte a região é dizimada com o tempo pelo vírus e pelo caos. Trinta décadas depois o vírus reaparece em Londres e um time é enviado pra região abandonada (em missão secreta onde estão incomunicáveis) e ainda em quarentena pra buscar uma cura.
A premissa é conhecida, mas no caso de 'Doomsday' o que se sucede é justamente aquele debate que eu tenho em saber o que eu quero no meu filme, que imagens, que estilo, e o resultado é também o que eu sempre imagino que aconteceria se minhas idéias saíssem da minha cabeça: incongruente.
É esquisito ver a tentativa de conciliar um mundo pós-apocalíptico com suas gangues, piras de fogo, tecnológico mas retrógrado como em Mad Max com um mundo medieval, com castelos, guerreiros em armaduras, cavalos, arqueiros como em qualquer filme arturiano. Acrescente a heroína bonitona, gangues punk, a equipe militar altamente especializada, perseguição em alta velocidade, e outros clichês e você estará vendo 'Doomsday'.
Pra quem gostou de 'Resident Evil', 'Epidemia' e outros filmes do gênero, 'Doomsday' pode agradar, mas é difícil engolir o fato de que esse filme nada mais é que uma vitamina de vários filmes enfiados num liquidificador.
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