domingo, 14 de junho de 2009

Taken




Se você é o Liam Neeson, é um ex-agente secreto do governo americano, e sua filha de 17 anos é sequestrada em Paris, o que você faz? Vira um anti-herói ruim até o osso e vai atrás dela. É isso que acontece em Taken, filme de ação que coloca mais uma vez um anti-herói no papel principal.

Desta vez o anti-herói é direto ao ponto e mais anti que herói, o que leva a cenas de ação com gosto de novo, prendendo a atenção e fugindo dos clichês mais óbvios. Curti a ação do filme, mas pra isso tive que ignorar a base pra história, que achei no mínimo, inverossímel e fraquíssima. Liam Neeson faz o papel de um agente secreto aposentado, cujo trabalho o levou ao divórcio e distanciamento de sua filha. No verão de seu 17o aniversário, ela vai pra Paris (muito contra a vontade do pai distante) com uma amiga e durante uma ligação pro pai paranóico e superprotetor percebe que homens invadiram o apartamento e estão levando a amiga e estão vindo atrás dela.

Seguindo pistas dadas no desespero pela filha, o super pai vai pra Paris para resgatar sua filha (sem envolvimento policial) no maior estilo justiceiro. Daí pra frente é sentar e curtir mesmo a ação.

O fraco da história é a idéia de que qualquer jovem chegando na Europa vai ser sequestrada e vendida pra redes de prostituição e que por isso nunca viaje pra Paris. Isso pelo menos é o que qualquer pai alarmista iria pensar após ver esse filme.

Ainda assim vale pra quem gosta do gênero. Luis curtiu muito, e eu curti bastante.

2 comentários:

Diana Bitten disse...

Mas aqui, vocÊ não acha que a maioria dos filmes de ação pecam mesmo pela falta de enredo verossímil?

O lance é sentar, não pensar muito e curtir. E, pelo oq ue vc falou, que foge do padrão, deve ser bastante bacana!

shrinking woman disse...

O que eu gostei é que ele nem tenta ser o mocinho. Ele simplesmente quer a filha dele de volta, e foda-se todo o resto.