Parte 6 da série Harry Potter, que é parte de minha vida desde 2000 quando li o primeiro livro, "Harry Potter and the Half Blood Prince" é o filme baseado, em minha opinião, no segundo livro mais fraco da saga (perde somente pra Câmara Secreta).
Antes de fazer qualquer crítica tenho que avisar que apesar de amar os livros (até mesmo os mais fracos), sempre achei que os filmes deixam muito a desejar, cortam coisas importantes, e esbarram somente na superfície desta brilhante série (mesmo que não seja um obra prima de literatura), responsável até mesmo pelo meu casamento.
O motivo pro livro 6 estar entre os dois únicos que encontrei vários defeitos é o fato de parecer nada mais que um enchimento pra história, um preparativo pro gran finale. A verdade é que os acontecimentos do livro 6 poderiam se resumir a uns poucos capítulos espalhados pelos outros livros. A importância deste livro está em estabelecer a existência de Horcruxes, e explicar que Voldemort é imortal por conta deles, e deixar claro a Harry de que é imperativo destruí-los.
E claro, o livro também é o desmoronar da última barreira entre Voldemort e Harry, Dumbledore, e impulsionador da grande revelação (feita no último volume) à respeito de Snape, um dos personagens mais misteriosos de toda a série. O resto é somente revelando interesses românticos entre o trio protagonista da saga.
Nas telas, o que o filme 6 fez foi exarcebar as partes menos importantes pra história, transformar as partes importantes em frívolas, e deturpar mais cenas, pra decepção dos fãs. Partes iguais ao livro? Ah sim, algumas estão lá, as partes tediosas e irritantes do livro foram transferidas pras telas com a fidelidade de quem toma Veritaserum.
Como fã, tive que tentar achar pelo menos algum ponto alto, e se encontrei algum, está no fato de Rony ser, bem, o Rony. Sua caracterização continua fiel àquilo que me acostumei a ver nos livros, mostrando uma vez mais que Rupert Grint é o integrante do trio (Harry, Mione, Ron) mais bem representado no filme.
E claro, um dos trunfos em toda a série é a participação ótima de grandes atores britânicos, como Alan Rickman (sempre impecável como Snape), Maggie Smith (Mcgonnagal) e o convidado da vez, Jim Broadbent (fazendo um Slughorn melhor do que eu poderia imaginar).
Pra quem não acompanha os livros ou os filmes, e não é particularmente fã, ignorem o tamanho da bilheteria e escolham outro filme pra ver. Pra pessoas como eu, bem, assistam e depois cheguem em casa e releiam as partes prediletas do livro, pra esquecer e recobrar sua fé em J.K. Rowling.
Antes de fazer qualquer crítica tenho que avisar que apesar de amar os livros (até mesmo os mais fracos), sempre achei que os filmes deixam muito a desejar, cortam coisas importantes, e esbarram somente na superfície desta brilhante série (mesmo que não seja um obra prima de literatura), responsável até mesmo pelo meu casamento.
O motivo pro livro 6 estar entre os dois únicos que encontrei vários defeitos é o fato de parecer nada mais que um enchimento pra história, um preparativo pro gran finale. A verdade é que os acontecimentos do livro 6 poderiam se resumir a uns poucos capítulos espalhados pelos outros livros. A importância deste livro está em estabelecer a existência de Horcruxes, e explicar que Voldemort é imortal por conta deles, e deixar claro a Harry de que é imperativo destruí-los.
E claro, o livro também é o desmoronar da última barreira entre Voldemort e Harry, Dumbledore, e impulsionador da grande revelação (feita no último volume) à respeito de Snape, um dos personagens mais misteriosos de toda a série. O resto é somente revelando interesses românticos entre o trio protagonista da saga.
Nas telas, o que o filme 6 fez foi exarcebar as partes menos importantes pra história, transformar as partes importantes em frívolas, e deturpar mais cenas, pra decepção dos fãs. Partes iguais ao livro? Ah sim, algumas estão lá, as partes tediosas e irritantes do livro foram transferidas pras telas com a fidelidade de quem toma Veritaserum.
Como fã, tive que tentar achar pelo menos algum ponto alto, e se encontrei algum, está no fato de Rony ser, bem, o Rony. Sua caracterização continua fiel àquilo que me acostumei a ver nos livros, mostrando uma vez mais que Rupert Grint é o integrante do trio (Harry, Mione, Ron) mais bem representado no filme.
E claro, um dos trunfos em toda a série é a participação ótima de grandes atores britânicos, como Alan Rickman (sempre impecável como Snape), Maggie Smith (Mcgonnagal) e o convidado da vez, Jim Broadbent (fazendo um Slughorn melhor do que eu poderia imaginar).
Pra quem não acompanha os livros ou os filmes, e não é particularmente fã, ignorem o tamanho da bilheteria e escolham outro filme pra ver. Pra pessoas como eu, bem, assistam e depois cheguem em casa e releiam as partes prediletas do livro, pra esquecer e recobrar sua fé em J.K. Rowling.
3 comentários:
Eu sabia que vc tb não ia gostar! Achei que você foi até amena nos coments.
Não era possível vc aprovar aquele absurdo! E a primeira cena? Dá contade de sair do cinema né?
To doida para te "ver" no skype!
Amena? Minha recomendação é NÃO ver o filme! huahuahauhauhauhua
Realmente, a cena do começo foi desnecessária, aliás, o Harry está quase pior que o Harry "em texto" da parte 5, dando seus ataques de pelanca. Totalmente fora dele mesmo, desrespeitando ao Dumbledore com piadinhas que o Harry "em texto" nunca faria.
Então, eu vou seguir a recomendação da Laura e NÃO vou assistir ao filme! Hahaha! Sério, eu não tive a menor vontade de ver, depois que tanta gente falou que não tinha muita relação com o livro. Eu fico p*t4 com essa história de mudar livro quando esse vai pras telonas. Até entendo que deve haver uma adaptação, mas mudar quase tudo? Por que? Sem lógica isso... nãh!
Bjinhos!
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