Após quase 3 anos este Agosto conseguimos reunir a família (adendos incluídos). Eu e Luis viemos de PR passar algumas semanas na fazenda, primeira viagem de Luis à Rondônia. Gustavo veio de Terê com Bia e Uddhava, e durante uma semana estivemos todos juntos. Casa cheia, meus pais visivelmente satisfeitos em ver seus filhos juntos.
E a aproximação é mais exacerbada pelo fato de aqui, não termos o espaço que tínhamos em Terê, onde muitas vezes nem sabíamos quem estava em casa. Aqui, a casa é menor, mais aconchegante, e a gente fica é próximo mesmo, durante à noite dava pra escutar a cacofonia de Gustavo, Guilherme, Luis e papai, competindo pelo ronco mais sonoro.
O café da manhã também é bem diferente do meu costumeiro pseudo-café, em pé, na cozinha, ou passeando pela casa enquanto alimento os gatos, ou acordo o Luis (ou tento). Aqui me lembrou muito meus tempos em Terê, batendo o papo não terminado do dia anterior, e antecipando assuntos do dia.
Os dias passados na fazenda foram ótimos, vendo o fascínio que tudo fazia no Luis, até o que pra gente é lugar comum, o ruído de cada pato, galinha, angolinha, peru, ganso ou marreco. O carneiro Jamelão, criado pela mamãe na mamadeira, e que gosta de visitar a cozinha na hora do almoço, para ganhar uma banana, ou um pedaço de côco. Nestes dias de visita ele se fartou, pois todos queriam a oportunidade de alimentá-lo. Melhor para ele.
Luis gostou também de ver o vaqueiro em ação, carimbando bezerros no curral, apesar da pena que sentiu no começo, mas logo se animou e queria ajudar também. A farra me rendeu um pé roxo quando levei umas pisadas de um bezerrinhos mais agitados (bezerrinhos de um mês, afinal, pesam cerca de 50 kg).
A única coisa que ele ficou bem de longe foi quando fomos escolher o carneiro que viraria churrasco no aniversário do Gustavo, aí ele não quis nem ver como limpar, mesmo depois do bichinho já ter sido abatido. Hipócrita, ele assim mesmo gostou do churrasco! Se bem que eu também não olho matar por nada, mas não ligo de ver limpar, e nem de comer.
Não só os animais foram novidade e diversão pra ele, mas a mata, o pasto, os açudes, o jeito manso de passar o dia, e as noites limpas, lindas, sem intervenção das luzes da cidade. É, meu marido é muito mais urbano que eu, mas gostei muito de sua apreciação pela fazenda.
Um dos pontos altos da reunião familiar foi a caminhada que fizemos para levar Bia , Luis e Uddhava para conhecer o Igarapé das Pedras, buscando nos refrescar num dia muito quente. Ponto alto porque a água estava uma delícia, e o porque o lugar é mesmo lindo, escondido no meio da mata. Mas caímos na pela da Bia, que sentiu verdadeiro pavor em andar pela mata fechada, enquanto Guilherme ia abrindo a picada com o facão. Descobri que sua fobia de aranhas é assunto sério. Heheheheheh
Um dos pontos altos da reunião familiar foi a caminhada que fizemos para levar Bia , Luis e Uddhava para conhecer o Igarapé das Pedras, buscando nos refrescar num dia muito quente. Ponto alto porque a água estava uma delícia, e o porque o lugar é mesmo lindo, escondido no meio da mata. Mas caímos na pela da Bia, que sentiu verdadeiro pavor em andar pela mata fechada, enquanto Guilherme ia abrindo a picada com o facão. Descobri que sua fobia de aranhas é assunto sério. Heheheheheh
Eu fiquei feliz em perceber que ainda sei movimentar-me pelas pedras do igarapé sem problemas, minha infância não foi esquecida pelos anos de vício na internet. Ainda assim os Schwartz, acostumados com o contato com esse tipo de riacho, pegaram leve com os marujos de primeira viagem, mas que seguramos um risos, ah isso sim!
Agora todos já foram, e eu fico aqui mais uns 20 dias, para matar bem a saudade, enquanto minha metade volta pra PR, pra cuidar do nosso cantinho e de nossos filhos felinos, Juanqui e Sushi.
Durante a semana o tempo virou, trazendo vento forte e chuva, deu até pra dormir de edredon, pela primeira vez pra mim em 3 anos. O bom é que depois dessa chuva, os verdes vão ficar ainda mais verdes. A fazenda, ainda mais bonita.
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