segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

True Grit


True Grit é a versão dos irmãos Coen (conhecidos por vários bons filmes, incluindo o ótimo "Fargo") do livro de mesmo nome cuja primeira adaptação para o cinema rendeu um Oscar de melhor ator para John Wayne. Por essa informação sozinha já se pode adivinhar que o filme é um Western.

Desta vez, o papel principal é de Jeff Bridges, que está impagável no papel de Rooster Cogburn, um U.S. Marshall com uma reputação pouco desejável, contratado por uma menina de 14 anos para capturar o homem que matou seu pai. Só que para garantir que seu dinheiro seja bem empregado, a menina, Mattie, decide ir junto na caça ao criminoso foragido, e com eles vai um Texas Ranger (Matt Damon) que também procura o sujeito por um outro crime cometido.

Fiquei realmente impressionada com a qualidade das interpretações dos atores de True Grit, em especial Jeff Bridges e Elizabeth Marvel (que faz o papel de Mattie, e que na vida real tinha 13 anos quando filmaram True Grit), e adorei o relacionamento entre os três "companheiros" e os diálogos. A história é simples mas funciona, e o filme é carregado mesmo pelos personagens e as conversas entre eles, e aquele inconfundível estilo western, durão, seco, cruel mesmo.

Tenho que admitir que com a voz arrastada natural de Jeff Bridges, somado ao forte sotaque sulista e a fato do personagem estar bêbado em grande parte do filme, não fui capaz de entender 100% do que ele estava dizendo, até porque por motivos óbvios não tem legendas nos cinemas aqui, mas ainda assim as palavras perdidas não atrapalharam muito o filme, e fiquei aliviada ao saber que os americanos também não entenderam tudo, e já há até piadas à respeito (ufa!).

O filme é realmente bom, e duvido que não vá ser indicado a pelo menos o Oscar de melhor ator, e acredito que para melhor filme deve sair também, e mesmo não sendo o estilo de todos, recomendo até para os que não são muito chegados ao Velho Oeste, porque o filme é mesmo simplesmente bom.

Um comentário:

Diana Bitten disse...

Ótima resenha. Sabe que mesmo eu não gostando me deu curiosidade por vê-lo?

Bjo.