quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Ser ou não Ser ...


... Cidadã Americana.

No dia 23 deste mês me tornei elegível para o pedido de cidadania. A escolha de fazer ou não o pedido é algo que andei pensando junto com o Luis por um tempo, pesando os prós e os contras. Agora que o Luis entrou para a Força Aérea a decisão ficou mais fácil.

PRÓS:

- Nunca mais ter que renovar o Green Card e pagar as taxas exorbitantes da renovação (pai e mãe, obrigada pela ajuda nas taxas desde o começo do processo);

- Poder procurar qualquer emprego, inclusive os federais (exceto os de alto nível de segurança);

- Poder sair do país por mais de seis meses sem ter que pedir permissão para reentrar e sem correr risco de perder meu status (inclusive se eu quiser morar no Brasil por uns anos sem perder a residência americana);

- Poder seguir o Luis para as bases militares no exterior sem ter que pedir permissão à Imigração;

- Poder viajar para países que não requerem visto para americanos mas requerem visto para brasileiros (usando o passaporte americano).

CONTRAS:

- Poder ser chamada para o júri (não me incomoda);

- Ter que declarar imposto de renda pro resto da vida, mesmo que eu volte a morar no Brasil (só é tributável a renda maior que US$ 85.000 anual);

- Ser passível de convocação em caso de Guerra (mulher, mais de 30 anos, duvide-o-dó).

Os dois pontos mais importantes para me decidir sempre foram a possibilidade de melhores empregos (a maioria dos empregos civis nas bases militares exigem cidadania) e não ter limite do tempo que eu posso permanecer fora do país, e consequentemente nunca mais ter que passar pelo caríssimo processo de imigração se quiser viver por aqui com meu marido. Se não fosse por facilitar minha vida definitivamente não teria optado pela cidadania.

Para quem acompanhou o processo, é lento, um tanto complicado e caro. Então após o K-1 (visto de noiva), o AOS (Green Card Condicional: válido por dois anos) e o ROC (Green Card Permanente: válido por dez anos) em breve irei para a última etapa na jornada legal de me casar e viver no exterior com meu Boricua.

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