Tema: Autor Português
Mês: Novembro
Livro: As Intermitências da Morte
Autor: José Saramago
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 208
Sinopse: O que aconteceria se ninguém mais morresse? Quais repercursões isso traria para a Humanidade? Esse é o ponto de partida do livro de José Saramago, que acompanha as consequências de uma sociedade sem a morte, e segue apresentando a própria Morte como personagem necessário e importante.
Observações: Sempre tive curiosidade de ler Saramago, desde que meu pai leu "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" e achou brilhante a idéia dele em humanizar Jesus e contar a história de forma prática. Achei o tema deste interessante e decidi escolher ele com meu primeiro Saramago. Achei muito interessante a estrutura textual dele, e a premissa do livro é fantástica, Saramago é um ótimo crítico do homem e da sociedade. No decorrer do livro, o balance entre o temor (e consequente alívio na ausência dela) e a necessidade da morte foi muito interessante, a representação da morte me lembra vários filmes e livros que mostram uma morte humanizada, real, e não somente uma figura sombria e assustadora que está presente somente para ceifar almas, Enfim, é uma obra claramente bem escrita por uma grande mente, mas acho que o desfecho final não segue essa temática, preciso de uma releitura para chegar a uma conclusão mais definida do que achei realmente do livro como um todo.
Nota: 4/5
Mês: Novembro
Livro: As Intermitências da Morte
Autor: José Saramago
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 208
Sinopse: O que aconteceria se ninguém mais morresse? Quais repercursões isso traria para a Humanidade? Esse é o ponto de partida do livro de José Saramago, que acompanha as consequências de uma sociedade sem a morte, e segue apresentando a própria Morte como personagem necessário e importante.
Observações: Sempre tive curiosidade de ler Saramago, desde que meu pai leu "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" e achou brilhante a idéia dele em humanizar Jesus e contar a história de forma prática. Achei o tema deste interessante e decidi escolher ele com meu primeiro Saramago. Achei muito interessante a estrutura textual dele, e a premissa do livro é fantástica, Saramago é um ótimo crítico do homem e da sociedade. No decorrer do livro, o balance entre o temor (e consequente alívio na ausência dela) e a necessidade da morte foi muito interessante, a representação da morte me lembra vários filmes e livros que mostram uma morte humanizada, real, e não somente uma figura sombria e assustadora que está presente somente para ceifar almas, Enfim, é uma obra claramente bem escrita por uma grande mente, mas acho que o desfecho final não segue essa temática, preciso de uma releitura para chegar a uma conclusão mais definida do que achei realmente do livro como um todo.
Nota: 4/5
5 comentários:
Oi, Laura! Excelente resenha. Eu tenho minhas reservas contra Saramago por conta de apologias que o colocam como descobridor de uma nova Bíblia, digamos assim. Não o considero o "humanizador" de Jesus, uma que Jesus veio ao mundo humanizado. Aliás, a única humanização verdadeira, além de Adão. Mas, estou curiosa para compreender o sentido "saramaganizado" da morte. ;D
Beijocas
Gostei. Pena que eu estou tão enrolada para ler ultimamente... tenho sentido uma falta!
Bjo.
@Vivi - A meu entender a humanização é no sentido de analisar a história fora de metáforas e interpretações dos seguidores dele. Acho interessante analisar algo assim cientificamente, controverso ou não, é diferente, e eu gosto de questionamentos assim, admitindo que não sou religiosa.
Báh eu gosto muito de Saramago, e este livro está na minha lsita faz tempo. Adorei tua resenha ;)
estrelinhas coloridas...
Laura, preciso ler Saramago, mas vou comecar com Ensaio sobre a cegueira, gostei da sua resenha, beijos
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