Minhas férias acabaram. Hora de voltar pra casa. Na preparação das malas peguei uma mala daquelas duras, prateada, com mamãe, para poder trazer umas coisinhas minhas que aindam tinham ficado pra trás da mudança (mangás). A mala tinha sofrido uma pequena rachadura e meus pais não a usavam mais.
Me preparei para a maratona e saímos às 9 hrs pra Porto Velho e após um almoço tranquilo com mamãe e Guilherme, um novo livro em mãos, embarquei para Brasília na Quinta-Feira às 13 hrs. Quando chegamos em Brasília (já completamente presa ao livro que havia comprado), eu já estava praticamente na porta desembarcando quando anunciaram que o mesmo avião faria o (meu) vôo até São Paulo, por pouco não desembarco só pra ter que esperar o embarque no terminal e voltar pro mesmo avião (não era um vôo em escala, foi só a coincidência do outro vôo utilizar o mesmo avião).
Continuei lendo (OPA! Lugar vazio do meu lado, beleza) tranquila no curto vôo até São Paulo. E então começaram as longas caminhadas de tédio pelo aeroporto e até comprei outro livro porque neste ponto eu já tinha chegado na metade do livro e ainda faltavam 24 hrs pra eu chegar em casa.
Me preparei para dormir no vôo noturno (22:30) para Nova York e a primeira coisa ocorrida foi sentar ao lado de um brasileiro meio metido a besta e reclamando que havia perdido o vôo mais cedo e agora não tinha assentos na primeira classe e que ia ter que ir de "coach no assento do meio na classe xinfrim" (é, falou assim mesmo, como se falar classe econômica fosse blasfêmia).
Bom. Elogios a TAM em suas viagens internacionais pelo excelente serviço de bordo e comforto maior que o já presenciado na American Airlines e na United. Vai Brasil! As TVs individuais com boa escolha de filmes (vários a escolher, novos e mais antigos), séries, documentários, e ainda jogos como sudoku e paciência foram uma boa surpresa, já que nunca tinha visto essa opção de escolha, normalmente mesmo com TV individual na poltrona a programação é única. Mas após o jantar, quando as luzes foram apagadas e a cabine se aquietou, o tal pobre indivíduo que tinha que ir de "coach" ficou a noite toda com a TV dele ligada no brilho máximo (há ajuste de brilho) o que me atrapalhou a dormir um pouco, pois quando o pescoço doía pra um lado, não podia virar pro outro sem ficar com a TV na minha cara. Enfim, acho que cochilei umas 3 hrs. Já ao amanhecer, quando já havia movimentação para servir o café da manhã, percebi que o carinha ainda tinha a TV no brilho máximo, mas estava dormindo de boca aberta e se inclinando pro meu lado com aquele bafão de ar-condicionado (minha regra é voar mascando chiclete, eu inclusive durmo com um na boca e vou trocando sempre que o frescor se vai e ainda escovo os dentes antes do café).
8 hrs. Nova York, vou dizer, nunca tinha visto tamanha diversidade de vôos chegando ao mesmo tempo à um aeroporto. Na fila da imigração para residentes (em NY há fila separada para turista, cidadão, e residente portador de Green Card, enquanto em outros aeroportos vejo residentes dirigidos a mesma fila de cidadãos), haviam vários indianos de sári e pontos vermelhos na testa, um paquistanês na minha frente (esse eu observei de curiosa pra ver o agente da imigração mesmo, que pegou várias impressões digitais dele, apesar do senhor ter Green Card), mexicanos, alguns russos/alemães, japoneses e MUITOS muçulmanos. Vi pelo menos 15 mulheres de longas túnicas e xales tapando a maior parte do rosto (nenhuma de burca completa), de muitas cores, e até um senhor com uma barba branca enorme em sua túnica branca impecável.
Uma vez mais fui bem tratada na imigração e saí pra buscar minhas malas (se você for viajar pros EUA, e a companhia aérea lhe dizer que sua mala foi despachada pro destino final, nunca acredite, é obrigatório fazer alfândega no primeiro ponto de chegada aos EUA). Viu mãe, eu sabia que a mocinha da TAM estava enganada, é impossível despachar direto pra San Juan, se vai passar em Miami ou NY primeiro. De qualquer forma, a tal mala cinza rachadinha, estava TODA quebrada, rachada, com pedaços caindo. Putz! Paguei para passarem um plástico nela toda e cruzei os dedos, esperando que minhas coisas não saíssem voando por aí até San Juan.
Rápido vôo até Washington e depois a - muito - longa espera de 6 hrs para pegar o vôo até San Juan. Vi o Rio ser escolhido para as Olimpíadas na CNN, vibrando sozinha enquanto os americanos se lamentavam em ver Chicago ser eliminado. Finalmente cheguei em San Juan às 22 hrs de Sexta-Feira, o aeroporto estava lotado, e foi um custo pegar o carro e sair. Comentário da sogra: "Ai que bom, estava vigiando as notícias pra ver se algum avião ia cair".
Já eram meia noite quando me despedi de minha sogra e uma última surpresa, o chaveiro do Luis que tinha ficado comigo para eu abrir o apê quando chegasse, estava com todas as chaves do trabalho dele, do carro, da casa dos pais dele, mas ele tinha retirado a chave do apê pra deixar com a Noelia então eu fiquei presa pra fora de casa. Morta, exaurida, suja, suada. Tive que ligar pro Luis e ele pedir pro pai dele achar a bendita chave e vir me salvar.
Às 1 da manhã desabei na cama.
PS - A mala cinza não sobreviveu após a retirada do plástico protetor, mas meus pertences chegaram todos intactos.
Me preparei para a maratona e saímos às 9 hrs pra Porto Velho e após um almoço tranquilo com mamãe e Guilherme, um novo livro em mãos, embarquei para Brasília na Quinta-Feira às 13 hrs. Quando chegamos em Brasília (já completamente presa ao livro que havia comprado), eu já estava praticamente na porta desembarcando quando anunciaram que o mesmo avião faria o (meu) vôo até São Paulo, por pouco não desembarco só pra ter que esperar o embarque no terminal e voltar pro mesmo avião (não era um vôo em escala, foi só a coincidência do outro vôo utilizar o mesmo avião).
Continuei lendo (OPA! Lugar vazio do meu lado, beleza) tranquila no curto vôo até São Paulo. E então começaram as longas caminhadas de tédio pelo aeroporto e até comprei outro livro porque neste ponto eu já tinha chegado na metade do livro e ainda faltavam 24 hrs pra eu chegar em casa.
Me preparei para dormir no vôo noturno (22:30) para Nova York e a primeira coisa ocorrida foi sentar ao lado de um brasileiro meio metido a besta e reclamando que havia perdido o vôo mais cedo e agora não tinha assentos na primeira classe e que ia ter que ir de "coach no assento do meio na classe xinfrim" (é, falou assim mesmo, como se falar classe econômica fosse blasfêmia).
Bom. Elogios a TAM em suas viagens internacionais pelo excelente serviço de bordo e comforto maior que o já presenciado na American Airlines e na United. Vai Brasil! As TVs individuais com boa escolha de filmes (vários a escolher, novos e mais antigos), séries, documentários, e ainda jogos como sudoku e paciência foram uma boa surpresa, já que nunca tinha visto essa opção de escolha, normalmente mesmo com TV individual na poltrona a programação é única. Mas após o jantar, quando as luzes foram apagadas e a cabine se aquietou, o tal pobre indivíduo que tinha que ir de "coach" ficou a noite toda com a TV dele ligada no brilho máximo (há ajuste de brilho) o que me atrapalhou a dormir um pouco, pois quando o pescoço doía pra um lado, não podia virar pro outro sem ficar com a TV na minha cara. Enfim, acho que cochilei umas 3 hrs. Já ao amanhecer, quando já havia movimentação para servir o café da manhã, percebi que o carinha ainda tinha a TV no brilho máximo, mas estava dormindo de boca aberta e se inclinando pro meu lado com aquele bafão de ar-condicionado (minha regra é voar mascando chiclete, eu inclusive durmo com um na boca e vou trocando sempre que o frescor se vai e ainda escovo os dentes antes do café).
8 hrs. Nova York, vou dizer, nunca tinha visto tamanha diversidade de vôos chegando ao mesmo tempo à um aeroporto. Na fila da imigração para residentes (em NY há fila separada para turista, cidadão, e residente portador de Green Card, enquanto em outros aeroportos vejo residentes dirigidos a mesma fila de cidadãos), haviam vários indianos de sári e pontos vermelhos na testa, um paquistanês na minha frente (esse eu observei de curiosa pra ver o agente da imigração mesmo, que pegou várias impressões digitais dele, apesar do senhor ter Green Card), mexicanos, alguns russos/alemães, japoneses e MUITOS muçulmanos. Vi pelo menos 15 mulheres de longas túnicas e xales tapando a maior parte do rosto (nenhuma de burca completa), de muitas cores, e até um senhor com uma barba branca enorme em sua túnica branca impecável.
Uma vez mais fui bem tratada na imigração e saí pra buscar minhas malas (se você for viajar pros EUA, e a companhia aérea lhe dizer que sua mala foi despachada pro destino final, nunca acredite, é obrigatório fazer alfândega no primeiro ponto de chegada aos EUA). Viu mãe, eu sabia que a mocinha da TAM estava enganada, é impossível despachar direto pra San Juan, se vai passar em Miami ou NY primeiro. De qualquer forma, a tal mala cinza rachadinha, estava TODA quebrada, rachada, com pedaços caindo. Putz! Paguei para passarem um plástico nela toda e cruzei os dedos, esperando que minhas coisas não saíssem voando por aí até San Juan.
Rápido vôo até Washington e depois a - muito - longa espera de 6 hrs para pegar o vôo até San Juan. Vi o Rio ser escolhido para as Olimpíadas na CNN, vibrando sozinha enquanto os americanos se lamentavam em ver Chicago ser eliminado. Finalmente cheguei em San Juan às 22 hrs de Sexta-Feira, o aeroporto estava lotado, e foi um custo pegar o carro e sair. Comentário da sogra: "Ai que bom, estava vigiando as notícias pra ver se algum avião ia cair".
Já eram meia noite quando me despedi de minha sogra e uma última surpresa, o chaveiro do Luis que tinha ficado comigo para eu abrir o apê quando chegasse, estava com todas as chaves do trabalho dele, do carro, da casa dos pais dele, mas ele tinha retirado a chave do apê pra deixar com a Noelia então eu fiquei presa pra fora de casa. Morta, exaurida, suja, suada. Tive que ligar pro Luis e ele pedir pro pai dele achar a bendita chave e vir me salvar.
Às 1 da manhã desabei na cama.
PS - A mala cinza não sobreviveu após a retirada do plástico protetor, mas meus pertences chegaram todos intactos.
2 comentários:
Nossa Laura, mas que jornada, hein?! O pior é chegar em casa e não conseguir entrar. Acho que eu ia sentar e chorar!! rsrs
Bjs!
Ti! Que bom ver você por aqui!! É, de graça a gente roda o mundo todo mesmo. Hehehehe Visitar a família vale a jornada necessária.
Me visite aqui mais vezes e mande notícias!
Beijo!
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