Li esse livro por ser o primeiro do novo Clube de Leitura do qual estou participando.
A premissa do livro é de que há alguns anos uma lei aprovou a presença de vampiros na sociedade, graças a criação de um sangue sintético que os mantém longe dos pescoços alheios. A heroína da história, Sookie, é uma garçonete telepata com uma queda pelo sobrenatural. O enredo do livro gira em torno do relacionamento de Sookie com Bill, um vampiro que se mudou pra sua cidade e tenta viver o mais "normal" possível, e em torno de uma série de assassinatos pelos quais Sookie toma interesse, já que se suspeita que o assassino possa ser um vampiro.
Bom, afirmar que LI o livro seria talvez um pouco forte, pois após umas 100 páginas estava já entediada com a história e terminei por fazer uma leitura seletiva, pegando os pontos principais e desistindo dos detalhes.
O principal motivo pra isso é o fato de ter achado o livro mal escrito, muito mal escrito. O uso da linguagem é pobre, com descrições tolas, tornando os personagens superficiais.
A personagem principal é bem humorada, mas é difícil engolir suas reações ao encontrar sua avó morta, jovens como ela assassinadas, etc. Ela reage como se ela fosse a vampira, e não a parte humana da história. Ela também é molestada quando criança por seu tio, fato que aparentemente não afetou em nada a personalidade dela, ou sua atitude e relação ao sexo, aliás, o leitor nem sequer suspeita que há algo errado em seu passado até que ela revela esse detalhe a seu namorado vampiro. Não faz sentido.
Bill, o vampiro, é tedioso, apagado, não o que se espera do personagem masculino principal, protetor e amante da heroína. É a primeira vez que leio ou vejo algo sobre vampiros em que de fato os imagino como um corpo sem vida reanimado. Parece até que ele morreu de verdade, e não virou vampiro. A única hora em que o personagem ganha vida é quando ele mostra a necessidade que tem da heroína, seu objeto de desejo e seu alimento, uma vez que o livro não consegue passar a idéia de que ele a ama. Ele simplesmente a possui, corpo e sangue, e mais nada.
O livro apresenta também inúmeros outros personagens, que pra mim não condizem em nada com a realidade, apesar do sobrenatural, a história se passa em tempo presente, com a adição de vampiros (abertamente) e outros sobrenaturais (mantido segredo), e eu esperava que dentro desse universo os personagens "normais" agiriam como tal.
E temos o lado mistério do livro, a investigação dos assassinatos misteriosos, que perde todo o charme já que nenhum personagem parece sentir nenhuma tristeza pelas vítimas, não há vida na morte delas, ou seja, como leitora não consegui me importar com o fato de pessoas estarem morrendo no livro, o que diminui a idéia do mistério, me tira a curiosidade de saber quem foi e porquê.
Por fim, o que seria mais interessante, a sociedade de vampiros, seu relacionamento com o mundo e entre eles mesmos, é mal explorada, se perde na alta quantidade de personagens e no texto pobremente redigido.
Enfim, é um livro esquecível. A descoberta de que é uma série de livros, não me faz levantar e comprar os outros.
Morto até o Anoitecer é como o Bill, sem sal.
A premissa do livro é de que há alguns anos uma lei aprovou a presença de vampiros na sociedade, graças a criação de um sangue sintético que os mantém longe dos pescoços alheios. A heroína da história, Sookie, é uma garçonete telepata com uma queda pelo sobrenatural. O enredo do livro gira em torno do relacionamento de Sookie com Bill, um vampiro que se mudou pra sua cidade e tenta viver o mais "normal" possível, e em torno de uma série de assassinatos pelos quais Sookie toma interesse, já que se suspeita que o assassino possa ser um vampiro.
Bom, afirmar que LI o livro seria talvez um pouco forte, pois após umas 100 páginas estava já entediada com a história e terminei por fazer uma leitura seletiva, pegando os pontos principais e desistindo dos detalhes.
O principal motivo pra isso é o fato de ter achado o livro mal escrito, muito mal escrito. O uso da linguagem é pobre, com descrições tolas, tornando os personagens superficiais.
A personagem principal é bem humorada, mas é difícil engolir suas reações ao encontrar sua avó morta, jovens como ela assassinadas, etc. Ela reage como se ela fosse a vampira, e não a parte humana da história. Ela também é molestada quando criança por seu tio, fato que aparentemente não afetou em nada a personalidade dela, ou sua atitude e relação ao sexo, aliás, o leitor nem sequer suspeita que há algo errado em seu passado até que ela revela esse detalhe a seu namorado vampiro. Não faz sentido.
Bill, o vampiro, é tedioso, apagado, não o que se espera do personagem masculino principal, protetor e amante da heroína. É a primeira vez que leio ou vejo algo sobre vampiros em que de fato os imagino como um corpo sem vida reanimado. Parece até que ele morreu de verdade, e não virou vampiro. A única hora em que o personagem ganha vida é quando ele mostra a necessidade que tem da heroína, seu objeto de desejo e seu alimento, uma vez que o livro não consegue passar a idéia de que ele a ama. Ele simplesmente a possui, corpo e sangue, e mais nada.
O livro apresenta também inúmeros outros personagens, que pra mim não condizem em nada com a realidade, apesar do sobrenatural, a história se passa em tempo presente, com a adição de vampiros (abertamente) e outros sobrenaturais (mantido segredo), e eu esperava que dentro desse universo os personagens "normais" agiriam como tal.
E temos o lado mistério do livro, a investigação dos assassinatos misteriosos, que perde todo o charme já que nenhum personagem parece sentir nenhuma tristeza pelas vítimas, não há vida na morte delas, ou seja, como leitora não consegui me importar com o fato de pessoas estarem morrendo no livro, o que diminui a idéia do mistério, me tira a curiosidade de saber quem foi e porquê.
Por fim, o que seria mais interessante, a sociedade de vampiros, seu relacionamento com o mundo e entre eles mesmos, é mal explorada, se perde na alta quantidade de personagens e no texto pobremente redigido.
Enfim, é um livro esquecível. A descoberta de que é uma série de livros, não me faz levantar e comprar os outros.
Morto até o Anoitecer é como o Bill, sem sal.
Um comentário:
Pontos a comentar:
- A parte dela não ter comentado o trauma do abuso sexual anteriormente eu tb estranhei.
- Não achei o livro mal escrito, e sim com escrita pobre, como eu tenho visto na maioria desses livrinhos infanto-juvenis ou chicklit (que nós até apreciamos algumas vezes).
- O Bill realmente é apagado com protagonista, ela rouba a cena em 100% das situações (mas ao contráio de vc eu gostei dela, então prá mim isso é bom).
- Concordo plenamente que a reação dos dois é muito mais de interesses do que de amor.
- "já que nenhum personagem parece sentir nenhuma tristeza pelas vítimas": não concordo.
- E também optei por não continuar a série.
Mas, finalizando, eu, com certeza me diverti muito mais com a estória do que vocÊ, já que eu apreciei e muito a forma como a personagem pensa!
Postar um comentário