Fui ver Twilight hoje.
Quando soube que um dos meus recentes livros favoritos ia virar filme, fiquei excitada e preocupada ao mesmo tempo. É sempre excitante ver meus personagens favoritos ganharem vida na tela, ver se vão ser como eu imaginava, suas cores e movimentos. Mas estava preocupada porque minha imaginação pode ser muito mais poderosa do que câmeras e atores podem fazer.
Então, quando vi trailers e fotos do filme eu não esperava um grande filme, não esperava ser como eu imaginava o Edward e a Bella, sabia que poderia não ser grandes coisas. Fui pro cinema hoje esperando um filme sem graça.
Foi muito pior.
Esperava muito da primeira vez em que o Edward apareceria, a primeira troca de olhares entre ele e Bella. De cara tive que engolir meu desgosto pela maquiagem tosca, que fez do meu pálido e marmóreo vampiro um menino gótico usando muito pancake. Mas fiquei estarrecida com a superficialidade dos personagens ao redor de Edward e Bella, e altamente decepcionada com a profundidade forçada que deram a Bella e Edward.
A primeira aparição do Carslile quase me fez ou vomitar, ou sair correndo, ou enfiar a cabeça no buraco por ser fã, ou sentir pena do ator, ou rir na cara da maquiadora, diretora, responsável pelo casting, figurinista e de quem mais estivesse por trás daquela coisa medonha. Deu quase vontade dos vampiros serem todos CGI.
O filme segue numa linha fina entre "Somos fúteis adolescentes do segundo grau" e "somos profundos e misteriosos" até a cena da clareira. Bom, eu tinha esperanças dessa cena porque tinha lido que era o mais próximo do sentimento do livro que o filme tinha chegado, e até que foi, tirando o efeito da pele do Edward que tanto ficamos animadas por ser feito pela Lucas Art e definitivamente não gostei. Tudo bem que o livro descreve como sendo como se a pele fosse coberta por pequenos diamantes refletindo a luz, mas eu não imaginava isso literalmente, e foi isso mesmo que fizeram, parecia que tinham jogado um saco de purpurina branca/prata no ventilador e que tinha soprado tudo nele. A cena termina até meio poética, mas nesse ponto eu já estava anestesiada pelo início tosco do filme.
O acréscimo de cenas que não estão no livro pra tentar ilustrar tudo aquilo que não dá pra contar como no livro também ficou meio no ar, e não deu pra disfarçar a lentidão do início da história de amor pra súbita perseguição da Bella pelo James. Pra mim pareceu que tentaram fazer o livro frase por frase (presente nas cópias exatas de certos diálogos) e se deram conta que não dava, daí atocharam o final do livro de qualquer jeito, cortando partes que nos dão mais informações sobre o resto da família, e o porque dos porqueres, motivações pro comportamento do James, do Edward, da Rosalie, da Bella, etc.
Agora aos pontos positivos, que se por um acaso achei, é porque sou fã mesmo:
- O relacionamento da Bella com o Charlie é um dos pontos altos do filme, é exatamente o que eu imaginava, o Charlie está muito bem representado, aliás, a Renê também, ganhou até mais espaço que o livro dá, sem invadir muito.
- Passadas algumas horas que vi o filme, e esquecendo os fracos diálogos do princípio, dá até pra pensar no Robert como o Edward, baseando-me de uns 15-20 minutos de filme pra frente, e sigo com esperanças de uma mudança na direção pro filme 2.
- A Alice está bem Alice, o Emmet dá centelhas que poderá ser um bom Emmet, o Mike está bem passável também, mas de verdade, quem se importa com o Mike, né?
- Em algumas partes a trilha sonora dá uma certa ajudazinha, mas eu estava bem chocada pra apreciar mais.
- A cena do beijo foi um bilhão de vezes melhor do que nós tínhamos imaginado pelas fotos, no filme não aparece o caçolão da Bella, e então ficou exatamente como eu imaginava, e não tão quente assim como parecia com aquele calçolão. rsrsrsrs Uma das poucas cenas que queria ver de novo.
- Ignorando toda aversão que estava sentindo, no fundo no fundo, deu pra ter umas pequenas nuançes da tentativa dos atores de se aproximarem aos personagens, pessoalmente, eu culpo a diretora, eles foram muito mal dirigidos.
Bom, no final das contas, eu vou querer ver o segundo, porque sou fã, claro, vou acabar vendo esse de novo pra tentar achar mais alguma essência do livro, mas que por grande parte do filme pensei estar lendo "Breaking Dawn", o parto da Bella, ah sim, pensei. Tosqueira.
Quando soube que um dos meus recentes livros favoritos ia virar filme, fiquei excitada e preocupada ao mesmo tempo. É sempre excitante ver meus personagens favoritos ganharem vida na tela, ver se vão ser como eu imaginava, suas cores e movimentos. Mas estava preocupada porque minha imaginação pode ser muito mais poderosa do que câmeras e atores podem fazer.
Então, quando vi trailers e fotos do filme eu não esperava um grande filme, não esperava ser como eu imaginava o Edward e a Bella, sabia que poderia não ser grandes coisas. Fui pro cinema hoje esperando um filme sem graça.
Foi muito pior.
Esperava muito da primeira vez em que o Edward apareceria, a primeira troca de olhares entre ele e Bella. De cara tive que engolir meu desgosto pela maquiagem tosca, que fez do meu pálido e marmóreo vampiro um menino gótico usando muito pancake. Mas fiquei estarrecida com a superficialidade dos personagens ao redor de Edward e Bella, e altamente decepcionada com a profundidade forçada que deram a Bella e Edward.
A primeira aparição do Carslile quase me fez ou vomitar, ou sair correndo, ou enfiar a cabeça no buraco por ser fã, ou sentir pena do ator, ou rir na cara da maquiadora, diretora, responsável pelo casting, figurinista e de quem mais estivesse por trás daquela coisa medonha. Deu quase vontade dos vampiros serem todos CGI.
O filme segue numa linha fina entre "Somos fúteis adolescentes do segundo grau" e "somos profundos e misteriosos" até a cena da clareira. Bom, eu tinha esperanças dessa cena porque tinha lido que era o mais próximo do sentimento do livro que o filme tinha chegado, e até que foi, tirando o efeito da pele do Edward que tanto ficamos animadas por ser feito pela Lucas Art e definitivamente não gostei. Tudo bem que o livro descreve como sendo como se a pele fosse coberta por pequenos diamantes refletindo a luz, mas eu não imaginava isso literalmente, e foi isso mesmo que fizeram, parecia que tinham jogado um saco de purpurina branca/prata no ventilador e que tinha soprado tudo nele. A cena termina até meio poética, mas nesse ponto eu já estava anestesiada pelo início tosco do filme.
O acréscimo de cenas que não estão no livro pra tentar ilustrar tudo aquilo que não dá pra contar como no livro também ficou meio no ar, e não deu pra disfarçar a lentidão do início da história de amor pra súbita perseguição da Bella pelo James. Pra mim pareceu que tentaram fazer o livro frase por frase (presente nas cópias exatas de certos diálogos) e se deram conta que não dava, daí atocharam o final do livro de qualquer jeito, cortando partes que nos dão mais informações sobre o resto da família, e o porque dos porqueres, motivações pro comportamento do James, do Edward, da Rosalie, da Bella, etc.
Agora aos pontos positivos, que se por um acaso achei, é porque sou fã mesmo:
- O relacionamento da Bella com o Charlie é um dos pontos altos do filme, é exatamente o que eu imaginava, o Charlie está muito bem representado, aliás, a Renê também, ganhou até mais espaço que o livro dá, sem invadir muito.
- Passadas algumas horas que vi o filme, e esquecendo os fracos diálogos do princípio, dá até pra pensar no Robert como o Edward, baseando-me de uns 15-20 minutos de filme pra frente, e sigo com esperanças de uma mudança na direção pro filme 2.
- A Alice está bem Alice, o Emmet dá centelhas que poderá ser um bom Emmet, o Mike está bem passável também, mas de verdade, quem se importa com o Mike, né?
- Em algumas partes a trilha sonora dá uma certa ajudazinha, mas eu estava bem chocada pra apreciar mais.
- A cena do beijo foi um bilhão de vezes melhor do que nós tínhamos imaginado pelas fotos, no filme não aparece o caçolão da Bella, e então ficou exatamente como eu imaginava, e não tão quente assim como parecia com aquele calçolão. rsrsrsrs Uma das poucas cenas que queria ver de novo.
- Ignorando toda aversão que estava sentindo, no fundo no fundo, deu pra ter umas pequenas nuançes da tentativa dos atores de se aproximarem aos personagens, pessoalmente, eu culpo a diretora, eles foram muito mal dirigidos.
Bom, no final das contas, eu vou querer ver o segundo, porque sou fã, claro, vou acabar vendo esse de novo pra tentar achar mais alguma essência do livro, mas que por grande parte do filme pensei estar lendo "Breaking Dawn", o parto da Bella, ah sim, pensei. Tosqueira.
3 comentários:
Decepção, revolta, tristeza são palavras que se aplicam...
Tô até com medo de vê-lo.
Vai lá, passando o choque inicial dá pra aproveitar alguma coisa, a imagem to Edward até que ficou na minha cabeça como sexy e desejável no final das contas.
Detonaram o filme decepcionante! mas gostei da carinha do jasper parecendo um espantalho assustadinho e quando vi o filme so havia lido o crepusculo , depois dos outros livros simplesmente me apaixonei pel personagem , e pelo ator tb , e espero que se continuarem a rodar os outros filmes sejam melhores ,nao creio que nenhum ator chegaria aos pes do personagem Edward da forma como e descrito no livro ,triste isso ,
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