domingo, 31 de maio de 2009

Michael Jackson

Quase ninguém fala muito sobre Michael Jackson nos dias de hoje, após tantos escândalos em torno de sua vida privada, no mínimo, exótica, e por viver em reclusão, acredito que o preconceito agora é tamanho que gerações bem jovens não sabem o que Michael Jackson foi. A transformação de um adorável menino negro com um talento incrível, a esse Michael desfigurado, quase inumano é às vezes incompreensível.

Mas igualmente impossível é relembrá-lo em sua infância até seu auge e não se impressionar. Pra quem não viveu sua época de Rei do Pop, deve ser difícil imaginar como ele pode ser considerado assim, mas basta um passeio pelo You Tube e por sua carreira, pra saber porque, ele foi (e para muitos ainda é) considerado o maior artista pop até hoje.

Estava vendo esses dias um programa que se chama "America's Best Dance Crew", que segue a linha do famoso American Idol, mas neste caso é pra grupos de street dance. Em praticamente todas as coreografias, dá pra se ver algo que foi popularizado por ele.

Será que algum dia vamos esquecer da voz incrível de criança no Jackson 5? Que ele fez do vídeo clip o que é hoje? Dos passos de dança únicos? Me pergunto se no futuro só lembraremos que ele virou branco e ficou parecendo um macaco albino, que era pedófilo e andava de máscara na rua.

Eu gosto de lembrar ele no auge, e nunca canso de ver o show que era quando ele dançava, e que gracinha era ouvir ele cantando "Ben" ou "I'll be there". E quem pode esquecer de "Thriller", "Billie Jean", "Beat it", "Smooth Criminal", etc? Muita coisa boa!

Convido a quem quiser fazer o mesmo, entretenimento garantido, que é o que ele fazia nos anos 80-90 (e antes no Jackson 5 em 60-70).

1 - Vídeo da performance de Dangerous em uma de suas turnês.



2 - Billie Jean em 1983 no especial da Motown. Primeira vez que Michael faz o Moonwalk.



3 - Vídeo fantástico do Jackson 5 mostrando o estilo de dança "locking".

quarta-feira, 27 de maio de 2009

House of Night: Betrayed



Bom, hoje mesmo já tinha falado do primeiro livro desta série, que é claramente uma cópia de vários best sellers, entre os mais óbvios Harry Potter, Brumas de Avalon e um toque de Twilight.

A sequência acompanha Zoey, uma adolescente que é marcada para se tornar uma vampira, e vai estudar num internato pra vampiros. Seguindo o estilo Harry Potter, Zoey é especial e como seu antecessor bruxinho se mete em encrencas e resolve casos/situações que os vampiros experientes não podem. E como Morgana (personagem tão adorado por fãs) é uma sacerdotisa nata e poderosa, única.

Nem vou entrar em muitos detalhes do enredo deste volume, exceto que simplemente continua exatamente de onde o último parou, e segue nos apresentando os conflitos dos personagens e nos apresentando aos mistérios do mundo vampiro (extremamente religioso e pagão).

Já comentei sobre as críticas que tenho à série em geral, e já comentei do porque planejo continuar lendo a história: pra quem já e fã desses modernos vampiros, de Harry Potter, e da maravilhosa Marion Zimmer Bradley e não tem nada pra fazer, o que me custa? Pelo menos as partes toscas me rendem boas gargalhadas.

Mas ainda assim sou forçada a reclamar de um detalhe. Como a Lili do blog "Um Livro no chá das cinco" havia dito no comentário deixado aqui mesmo no blog, parte de a gente ter achado o livro mal escrito se rendia ao fato de termos lido uma tradução em português do original. Mas me chamou atenção o fato de ser comentado que as autoras são mãe e filha, e que a filha deu o tom jovem e atual aos livros.

E aí está pra mim o pior aspecto dos livros. Este segundo volume eu li no original (o livro é americano) e aí sim as falhas na escrita se tornam gritantes. É como estar vendo aqueles filmes de sessão da tarde que se passam no Segundo Grau, onde todos os personagens são superficiais, só falam em gírias idiotas, e tem o cérebro do tamanho de uma ervilha. Querer fazer o livro acessível ao público de meninas adolescente é uma coisa, transformar o livro em bilhetes passados entre meninas frenéticas pra ter um namorado durante a aula é outra. E foi isso que me rendeu gargalhas e suspiros frustratos com os absurdos.

O livro é escrito como se narrado sem alterações por uma patricinha, que no livro claro seria simplesmente uma pat, assim como os vampiros são todos vamps, e a mocinha do livro tem medo que todos na escola sejam emo. Em um dos momentos cruciais da história, de perigo, urgência e monstros querendo matar a mocinha, ela para pra comentar com o namorado coisas completamente inúteis como o fato de ele ter usado uma palavra difícil, ou comentar que o monstro não entende nada de moda. Isso aliado ao uso interminável de atores e atrizes famosos reais, como base pra se comparar quem é in e quem é out, e inclusive afirmar que este ou aquele famoso é na verdade um vampiro também, é alarmantemente estúpido.

Pode ser um dos casos em que o livro é tão ruim, mas tão ruim, que chega é bom. Pelo menos para me fazer rir da tosqueira.




terça-feira, 26 de maio de 2009

House of Night: Marked



Recomendado pelo Blog Um Livro no Chá das Cinco, "Marcada" é o primeiro volume da série House of Night (que terá 9 volumes, 5 escritos até agora). Escrito em 2007 por P.C. Cast e Kristin Cast, já em meio ao novo furor de livros (pra jovens de 15-20 anos) sobre vampiros, "Marcada" tenta ser original, mas o leitor não consegue deixar de reparar nas inúmeras inspirações usadas.

Zoey é uma menina de 16 anos que recebe a marca que a torna uma vampira. A marca, por sinal, não é uma mordida no pescoço, e sim uma tatuagem especial (pra quem conhece, sim, é a mesma marcada que recebem as sacerdotisas de Avalon). O livro retrata um mundo presente onde o vampirismo é conhecido, mas temido pelo humanos e uma pessoa marcada automaticamente é vista como uma aberração. A tentativa de originalidade está no fato de que ao receber a marca, o humano começa a passar por uma transformação, que leva alguns anos, ao final do que ele ou vira vampiro, ou morre. Durante este período de mudança os adolescentes marcados frequentam uma escola de vampiros, onde aprendem sobre a sociedade a qual agora pertencem, e como aceitar e se preparar para a mudança.

Como Stephenie Meyer fez em Crepúsculo, jogue no lixo todo pré-conhecimento sobre vampiros, pois os vampiros de "Marcada" são criaturas que adoram a uma Deusa Pagã (Deusa dos vampiros), fazem cultos religiosos dignos de Avalon, respeitam os gatos (como na cultura egípcia), tem poderes especiais (ou não), etc.

As inspirações em outros livros é claramente visível em vários pontos, e pra quem leu não vai deixar de reconhecer Harry Potter, Twilight, Brumas de Avalon, livros chick-lit, entre outros. Na minha opinião, o livro é super mal escrito (mais até que o Morto ao Anoitecer), e em algumas passagens a cópia óbvia de idéias de outros autores me incomodou, mas assim mesmo o livro me prendeu o suficiente pra eu o ler de uma sentada (é um livro pequeno, 320 páginas na versão em inglês), talvez somente porque, afinal, eu sou fã de Harry Potter, Twilight, Brumas de Avalon e livros Chick-lit.

Nota: Ao tentar ler os outros livros da série nem as semelhanças com estilos que gosto foram suficientes para vencer a pobreza da escrita e falta de originalidade da narrativa, e de como os personagens são mal desenvolvidos.


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Rachel Getting Married



Apesar do nome, o filme é sobre Kym, que sai do centro de reabilitação para estar presente no casamento da irmã. Sua presença causa conflitos emocionais em todos da família. E isso basicamente resume o filme inteiro, que se desenrola sem muita regra.

Mesmo com todos os elogios recebidos pela crítica, eu ouso dizer que se não fosse pela performance maravilhosa de Anne Hathaway (merecida indicação ao Oscar de Melhor Atriz) o filme seria um grande erro. Ela marca presença até mesmo nas cenas em que é apresentada em segundo ou terceiro plano. Foi muito interessante vê-la ir de "Diário de Princesa" e"Encantada", graduando-se em "O Diabo veste Prada" e finalmente sair totalmente de sua pele neste papel, em que o personagem é, no mínimo, odioso.

Algo muito curioso neste filme está na forma em que é apresentado, como dito antes, sem muita regra. O pano de fundo pra Kym e Rachel são os dias passados antes do casamento, com a família do noivo e da noiva reunidos, e mais vários amigos ajudando na organização, já que o casamento será no jardim. A história segue pelo jantar de ensaio pré casamento, e culmina com o casamento em si. No meio de tudo isso a impressão que tive é de que cada um leu sobre seu personagem e então o diretor os soltou no cenário, sem script, sem falas ensaiadas, basicamente sem direção. Em algums momentos tive a ligeira impressão de estar vendo um vídeo caseiro daquela família, quase uma intrusa.

Fora essa maneira peculiar de filmagem, o mais chamativo em todo o filme é permeado de constrastes culturais, que são completamente ignorados pelos personagens. Como assim? Bom, a família da noiva é judia, a família do noivo é jamaicana. O noivo é músico, e seus amigos são músicos, cada um de um estilo musical diferente, então praticamente durante todo o filme alguém está cantando ou tocando um instrumento. O tema do casamento é a Índia, a noiva e madrinhas usando sari. A marcha nupcial é tocada em estilo rock. E não sei nem como até samba com direito a mulatas com plumas na cabeça e bíquinis brilhantes fazem parte dessa salada. Vários outros ritmos, culturas, etc são mostrados em vários momentos mas já esqueci pois é visualmente complicado lembrar de tudo.

Enfim, aplaudo Anne Hathaway e desligo meu DVD com o seguinte comentário: filme esquisito.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Kuroshitsuji



Passado na Era Vitoriana em Londres, Kuroshitsuji é um anime inusitado que segue a história de Ciel Phantomhive, um nobre herdeiro de imensa fortuna, e seu mordomo, Sebastian Michaelis. E qualquer base na vida real termina aí. Ao perder seus pais num incêndio, aos 12 anos Ciel troca sua alma pela servitude de Sebastian, um demônio. Pelo contrato, Sebastian deve seguir todas as ordens de Ciel, executando qualquer tarefa que lhe cabe, com perfeição. Ciel é um servente da Rainha Vitória, e faz investigações de casos incomuns.

O anime chama atenção de cara pela atenção aos detalhes, (figurino, gestos, localidades, expressões, etc) e apesar do tema gótico e sobrenatural as cores são lindas, e as histórias de terror e suspense se desenvolvem com uma inegável beleza. Apesar de sério, a relação entre Ciel, Sebastian, e os demais empregados da mansão tem um tom de comédia (humor negro) que acrescenta ao charme da série, em meio a fantasmas, demônios e assassinos.


O trunfo maior está, claro, em Sebastian, que apesar de ser um demônio que usa seus talentos nas investigações também é um mordomo impecável, salvando Ciel do inimigo ao lidar sozinho com vários vilões e ainda assim servindo o jantar na hora certa, sem atrasos. Sempre presente quando chamado, e sem perder a compostura, ele é a alma de Kuroshitsuji, o que dá de uma certa maneira uma leveza a série, apesar de Ciel ser tão apático, obscuro e sério quanto seu mordomo.

Cada episódio segue um caso diferente mas aos poucos vamos aprendendo sobre o verdadeiro significado do contrato entre os dois, e a motivação de Sebastian, cuja história é um mistério. Também vi comentários de algumas pessoas falando que os personagens são meio gays na história. Eu não os vi assim, já que se tratando de pessoas da nobreza do século passado eles são sim, afetados em seu porte e vestimenta, e além disso, muitos dos personagens são um tanto quanto assexuados já que são demônios ou anjos.

O anime tem 24 episódios, e o mangá ainda está sendo escrito, então ainda não sei que final o mangá terá, mas com certeza fiquei muito satisfeita com o final do anime, é aquilo que eu esperava que fosse acontecer. Vou ler o mangá pra ver que diferenças ele tem em relação ao anime, pois ouvi dizer que este também é super caprichado.

Dentro de sua própria categoria, este anime não é comédia, nem romance, nem de ação, e talvez nem mesmo de terror, e talvez seu passo não seja pra todos os gostos, mas com certeza recomendo por ser original e belo. Um dos melhores que já vi nos últimos tempos.


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Skip Beat - Parte 1




Skip Beat, de Yoshiki Nakamura, é um mangá/anime que conta a história de Kyouko, uma adolescente que larga a escola pra seguir seu melhor amigo e primeiro amor Sho Fuwa para Tokyo, onde ele quer ser tornar um artista famoso. No entanto, quando ele começa a alcançar seu objetivo Kyouko descobre que ele não se importa com ela de verdade, e só a usou como assistente/empregada dele. Tomada por fúria, Kyouko resolve se vingar de Sho, entrando pra indústria ela mesmo, determinada a ser mais famosa que ele. Ela começa por baixo mas sendo uma novata na agência onde o ator mais famoso do momento trabalha, Tsuruga é a sensação do Japão, e Sho o considera seu inimigo, já que Tsuraga tem a maior base de fãs.

A idéia é original, e especialmente, o personagem principal é original. Kyouko é provavelmente uma das melhores heroínas que eu já vi em mangás/animes. Ela é mais forte, com mais atitude e personalidade do que costumo ler/ver, e por isso é muito fácil gostar dela e torcer por ela, entrar na pele dela mesmo. Ao mesmo tempo, ela também é cheia de defeitos, aliás, algo notável nesta série é o fato de todos os personagens serem muito bem desevolvidos, em toda sua complexidade. Como a história é centrada no mundo de atores, é muito interessante o detalhe dado a diferenciação entre os "eu-verdadeiro" dos personagens, e os papéis que estão interpretando, mostrando as nuances emocionais de cada um, de maneira muito atraente.

Comecei a ler o mangá, mas já no terceiro volume descobri que há o anime (primeira temporada) então resolvi assistir o anime, já que sendo uma história com muita atuação, ver os detalhes das expressões em cores e movimento me pareceu muito mais atrativo. Realmente, o anime é muito bem feito, tanto nas partes cômicas (que são muitas) e caricatas quanto nas partes sérias (gostei muito do gráfico do anime, os olhos são muito vivos). A primeira temporada do anime termina num momento péssimo, então obviamente voltei direto pro mangá, que apesar de não terminado está bem mais pra frente. A história é muito envolvente, é um mangá/anime pra não se colocar defeito (o último que li assim foi Hana Yori Dango).

Altamente recomendável!



sábado, 16 de maio de 2009

Angels&Demons




Como todo fã dos livros de Dan Brown, tive que ir assistir o Anjos&Demônios, mesmo já conhecendo a história, pela vontade enorme de ver na tela aquilo que me atraiu tanto no livro. Acima de tudo, Ron Howard tinha acertado em cheio com o Código de Davinci, que mudanças a parte, ficou super fiel ao livro e ao contexto, e Tom Hanks convenceu como Robert Langdon.

Admito que cheguei ao cinema esperando bastante, estava esperando o mesmo grau de excitação que senti quando vi "O Código". Saí decepcionadíssima.

As impressões que tive ao ver esta sequência (que no livro na verdade é passado antes de "O Código) foram que jogaram o livro no lixo e tentaram fazer de memória, além das alterações necessárias pra funcionar no cinema. Em várias partes Luis e eu nos perguntamos porque mudaram isto ou aquilo se funcionaria bem no cinema, às vezes até melhor? Eles não pularam partes pra condensar a história, eles não alteraram partes simplesmente porque ficaria muito difícil explicar, eles simplesmente detonaram com o enredo. As motivações estão incompletas, personagens que não existem no livro tomam dimensões de importância, personagens importantes no livro simplesmente não existem, o passar do filme é "enrolado", como se estivéssemos vendo em slides, não um filme, as cenas mais esperadas (o desvendar das pistas). Não senti o mistério, a idéia de elevação ao vermos as pistas. Foi pobre.

Sinceramente, pra quem leu o livro não faz falta, pra quem não leu pode ser uma experiência um pouco melhor, mas ainda assim não é filme bom.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Melodrama TAM - Parte 3


Depois de tudo confirmado por telefone 2 vezes, hoje finalmente consegui receber por e-mail meu itinerário e confirmação de bilhete e reserva. Pra minha supresa (eu devia saber), o trecho de San Juan à São Paulo no meu itinerário estava desaparecido!

Neste ponto só tenho a dizer que nunca antes tive qualquer experiência com a TAM tão problemática, isso tudo é erro humano ou o sistema deles está drogado?!?! Primeiro meu trecho dentro do Brasil é apagado por erro da atendente, e agora meu trecho internacional bateu as botas! Caramba!

Bom, o atendente me deixou esperando vários minutos mas voltou ao telefone falando que estava tudo bem, que havia sido um erro do sistema da United Airlines pra confirmar meu vôo internacional. Ai meu Deus, que zona!

Agora me garantiram que amanhã chega meu e-ticket com tudo corrigido. Já sei que daqui até Agosto vou ficar pensando que vou chegar no aeroporto e descobrir que não estou na lista de passageiros ...

Nessas horas o que me deixa mais triste é saber (por ter trabalhado em call center assim) que qualquer reclamação, indignação, conversas com supervisores, etc entram por um ouvido e saem pelo outro, e que no máximo vira piada entre os atendentes.

Aliás, cuidado ao pedir pra falar com o supervisor achando que está escalando o problema pra alguém mais competente ou que ele tem mais poderes pra resolver. Apesar de que sim eles têm mais autoridade na maioria das vezes os supervisores detestam ter que falar com cliente, e muitas vezes eles só pedem para os atendentes passarem a ligação pra outro atendente e que o atendente só confirme a resolução (ou explicação pra falta dela) que o primeiro atendente deu, sendo que o cliente acaba aceitando porque, afinal das contas, veio do "superior".

Resumão dos meus mangás recentes

Nos últimos meses passei por um revival no interesse de ler mangás. Nunca deixei de gostar mas tenho realmente lido de novo, principalmente com a facilidade de se encontrar traduções e scans online, sem nem ter que baixar nada de formas excusas.

Dos mangás que li nesses últimos meses posso destacar os que achei mais envolventes, divertidos, ou tão toscos que tive que ler (entre risos e gargalhadas). Hoje só falarei de alguns no estilo shoujo/josei.


















Anatólia (Red River)- é o primeiro mangá que li que se passa na Turquia e Egito Antigo, sendo assim um mangá, épico. A história é de amor, mas tem bastante pano de fundo pra tramas políticas, conspirações dentro da família faraônica e do império hitita, etc. Toda a parte de guerra e política tornam este mangá muito mais interessante que uma simples história de amor, com personagens que são fortes e marcam presença. Recomendo!























Hana Yori Dango - nunca tinha lido este que é um dos grandes mangás já escritos, e que conta a história de uma menina de classe média que estuda em uma escola elite, cheia de ricos superfeciais e preconceituosos, onde ela conhece um grupo de garotos que são a nata da escola, e que têm por passatempo aprontar com os estudantes mais desafortunados. De todas as heroínas dos mangás e animes que já vi, esta é uma das minhas favoritas, por ser menos desmiolada e inocente que a maioria. É uma leitura leve e sim, é de romance em escola, mas é irresistível e gostoso de se ler. Tudo que se espera de um mangá shoujo se encontra aqui. Recomendo!


Outros mangás que li e gostei foram Hot Gimmick (menina é chantageada a virar "escrava" de seu vizinho, que a coloca em situações inusitadas), Boku ni natta Watashi (menina é mandada pra escola elite só de homens pra tomar o lugar do irmão gêmeo que fugiu, onde é obrigada a fingir ser seu irmão), Zettai Kareshi (menina não popular compra um namorado andróide pra poder se sentir mais dentro da turma, mais adolescente, mais popular).

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Algumas ligações extras depois ...


Seguindo o drama TAM de ontem hoje liguei provavelmente 5 vezes pra TAM. A primeira porque não haviam retornado minha ligação como prometido, e claro, também não haviam "consertado" minha reserva. Ao menos hoje em uns 30 minutos me confirmaram minha reserva e eu podia mandar os formulários por fax.

Lá fui eu pra loja passar os fax. Após várias tentativas frustradas liguei pra TAM e me deram outro número, que também não funcionou. Liguei novamente e me deram outro número, também sem sucesso. Liguei uma terceira vez e me deram o número da loja central que recebe o fax. Ninguém atendia. Liguei uma quinta vez e aí me deram um terceiro número de fax, que uma vez mais não funcionou.

Já frustrada tentei novamente o primeiro número, que no final das contas é o mais adequado, e finalmente na segunda tentativa consegui sinal de fax e mandei os benditos formulários. Aleluia irmãos!

Acabei de ligar pra TAM e confirmaram o recebimento e que devo receber e-mail com os E-tickets talvez ainda hoje, do contrário na Segunda-Feira. Agora é aguardar e esperar que todos os vôos estejam corretos, datas, nomes, etc. Caso positivo, Wooooooooooo! Estou indo pro Brasil!

EDIT: Luis perguntou se é seguro voar TAM uma vez que eles nem conseguem fazer um Fax funcionar, acho que ele ficou apreensivo quando eu disse que vamos fazer conexão em São Paulo, e ele ainda não esqueceu o que aconteceu em Congonhas (nós vamos pra Guarulhos na verdade).

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Atendimento ao Cliente TAM (Miami)


(Warning: Entrada longa e indignada)

Pra quem não sabe eu moro em Porto Rico com meu marido (que é daqui). Meus pais moram em Rondônia (Brasil). Meu pai sempre tem muita milhagem sobrando e é cliente Fidelidade TAM. Este ano ele nos deu 2 passagens pra visitá-los em Agosto, a ser compradas com milhagem. Como eles passam muito tempo fora do alcance de telefones (fazenda) fui eu quem ligou para fazer a reserva. Como moro fora do Brasil liguei pra Central de Atendimento deles em Miami (ligação gratuita).

Ligação 1) Ontem passei aproximadamente 2 horas no telefone com a atendente #1 encontrando a melhor data, o itinerário, as conexões ideais. Meu marido e eu viajaremos juntos mas ele ficará 3 semanas e eu ficarei 4 semanas extras pra passar mais tempo com meus pais, motivo pelo qual fizemos duas reservas separadas.

O itinerário a ser feito seria saindo de San Juan pela United Airlines (parceira da TAM) com destino a São Paulo, com conexão em Chicago. Chegando em São Paulo viajaríamos de TAM para Porto Velho, com conexão em Brasília. O retorno seria praticamente o inverso, sendo que a conexão entre São Paulo e San Juan seria feita por Washington DC. Tudo resolvido a atendende #1 me disse que como minha data de retorno era distante ela não havia conseguido processar a reserva como Fidelidade, mas somente como uma passagem regular (pago, não por milhagem), mas que de qualquer maneira a reserva estava feita.

Feita a reserva temos 2 dias pra enviar formulário autorizando o débito dos pontos de nossa conta Fidelidade. Imediatamente foi enviado e-mail confirmando a reserva de meu marido, mas pelo motivo acima descrito a atendente #1 me pediu que ligasse hoje pra confirmar que se havia feito a transferência de minha reserva pro programa Fidelidade, e que eu pedisse pro atendente enviar o formulário de autorização por e-mail, e que as duas reservas permaneciam com vencimento na Sexta-Feira.

Ligação 2) Como pedido liguei hoje. O atendente #2 parecia não saber do que eu estava falando, e simplesmente disse que ia confirmar minha reserva. Ao repetir meu itinerário ele me informou que este constava o trecho San Juan - São Paulo, ida e volta, mas não havia reserva pro trecho operado pela TAM. Novamente expliquei o que havia ocorrido no dia anterior e o atendente #2 me pediu que ligasse novamente dentro de uma hora, durante a qual ele iria resolver o mal entendido.

Ligação 3) (uma hora depois) A atendente #3 de imediato passou a verificar minha reserva, na qual ainda não constava o trecho São Paulo - Porto Velho, ida e volta, e após breve explicação de minha parte do que estava acontecendo ela me pediu um momento. 20 minutos depois ela ainda não havia retornado e então desliguei e liguei novamente.

Ligação 4) A atendente #4 verificou minha reserva e me informou que o motivo pelo qual o trecho São Paulo - Porto Velho não constava de meu itinerário era porque a atendente #1 havia colocado como data limite de confirmação (envio do formulário) o dia 6 de maio, ou seja, ontem, e por este motivo hoje pela manhã este trecho de minha reserva já havia sido cancelado.

A atendente #4 me pediu que aguardasse um momento e após aproxidamente 10 minutos retornou ao telefone e me informou que eu teria que fazer nova reserva deste novo trecho, e pelo qual deveria pagar nova milhagem, ou seja, eu pagaria os pontos de uma viagem até São Paulo, e separadamente uma viagem dentro do Brasil. Expliquei que se o erro não era meu, eu não deveria ter que pagar uma nova passagem (que é por exemplo uma passagem pro meu irmão Gustavo visitar meus pais).
Nota: Viagem EUA-Brasil custa 40.000 pontos (de qualquer ponto dos EUA a qualquer ponto do Brasil), viagem Brasil-Brasil custa 20.000.

Após esperar mais uns minutos no telefone a atendente #4 me informou que na verdade, passagens de trechos dentro do Brasil só têm validade de 3 meses, e que esse era o motivo do cancelamento, ao qual expliquei a ela que a reserva do meu marido foi feita sem empecilhos e que também será daqui há mais de 3 meses. Outro tempo de espera.

Ao retornar ao telefone a atendente #4 me informou de que havia falado com a atendente #1, com o supervisor, com o controle que confirma o número de passageiros fidelidade por vôo, e que tudo seria resolvido para mim, e que eles ligariam pra mim hoje até o fim do dia, ou no máximo, até amanhã de manhã, reafirmando que meu prazo pra confirmar ambas as reservas, permanece amanhã, também.

São agora 6 da tarde, e ainda não me retornaram a ligação, e me pego pensando que existe a possibilidade de que eu perca as duas reservas, e tenha que repetir a operação toda de novo, pra encontrar datas disponíveis, itinerários, etc.

Trabalhei com serviço ao cliente e detestava as ligações em que o cliente gritava comigo (não elevei a voz nenhuma vez em todas as ligações), haviam várias regras sobre deixar o cliente esperando muito tempo, sobre não dar uma solução para o cliente em uma ligação, e sobre sempre deixar notas do que foi feito e do que estava e não estava resolvido da situação do cliente, pra que o próximo atentende soubesse o que estava acontecendo, e ainda, existia uma lista de todas as vezes que o cliente ligou e quem o atendeu.

Será que o sistema da TAM não tem nada parecido? Me senti frustrada porque durante todas as ligações exceto a primeira os atendentes pareciam perdidos, e quando se trata de passagens em que pequenos erros podem se transformar em pesadelo na hora do embarque, este tipo de situação é longe do ideal.

Extravasei. Resolução em breve (espero).

quarta-feira, 6 de maio de 2009

X-men Origins: Wolverine


X-men, o filme, 1, 2 e 3 decepcionou muitos fãs, mas um comentário era comum a todos: Wolverine era o que salvava o filme; tudo é ruim, mas o Wolverine ficou legal; etc.

Então, é claro, que decidiram fazer um filme só dele. Bom, que o Hugh Jackman é o Wolverine, isso é sem sombra de dúvidas, a caracterização do personagem é mais que perfeita (já que o Wolverine do comic não é tão charmoso e bonito quanto a representação do Hugh), e vai do cabelo e barba, até a vestimenta estilo cowboy. E pra mim, basicamente o filme para por aí.

Alterações do HQ pra telona à parte, a história não te convence, não te deixa apreensivo pelos personagens, os efeitos especias apesar de bem feitos são exagerados, é tudo grandioso demais, e acho que o estilo do Wolverine e suas garras que tanto apreciamos no HQ ficam meio perdidos em meio a tudo isso. A inclusão de personagens como Gambit e Scott Summers (ainda adolescente e antes de virar Ciclops) não acrescenta muito à trama, eu entendi o propósito de se colocar eles ali, mas foi um mal aproveitamento e abertamente forçado. É claro que Gambit está ali pra agradar os fãs que sentiram falta dele nos filmes do X-men, e Scott Summers está ali pra ligar a história de Wolverine ao que futuramente será os X-men.

O filme terminado saí do cinema com a sensação de que faltou algo, não fiquei convencida de que este filme é suficientemente adequado pra contar a origem de Wolverine. Ao invés disso, o filme é completamente diferente da história do HQ, pois Dentes de Sabre e Logan são colocados como irmãos e parceiros pela vida, até um ponto na longa vida adulta em que eles partem pra caminhos separados e se tornam inimigos, ou seja, é muito tempo de obsessão entre Dentes de Sabre e Wolverine, o que faz todo o resto ficar em segunda mão, inclusive o enredo.

Decepcionante.