Hoje é dia de citar alguém, e depois de ter feito o post do dia 04 sobre o livro "As Brumas de Avalon" fica fácil entender que vem do meu livro favorito a citação escolhida. A escolha dessa citação se deve ao fato de nunca ter me esquecido dela, desde que li o livro pela primeira vez em 1993, quanto tinha 13 anos.
"A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz a Avalon: o lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa própria vontade e de nossos pensamentos ..." (Prólogo de "A Senhora da Magia")
"A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz a Avalon: o lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa própria vontade e de nossos pensamentos ..." (Prólogo de "A Senhora da Magia")
Essa citação vem acompanhada da idéia de que todos os Deuses e Deusas são um só, e que cada pessoa tem a sua verdade e seu Deus com ela. A atração desta citação para mim sempre foi a de que apesar do livro tratar muito da disputa religiosa entre o cristianismo e o paganismo, a personagem principal, apesar de pagã, tem essa visão de que ninguém possui toda a verdade, e de que não há um Deus maior, uma religião mais correta, pois mesmo com diferentes faces, todos os Deuses são um único, e depende de nossa crença.
Acredito que nessa época que me descobri realmente agnóstica, não tendo sido criada por meus pais em nenhuma religião, mas tendo a liberdade para explorar e chegar as minhas próprias conclusões. O prólogo desse livro de Marion Zimmer Bradley sempre me caiu bem neste sentido, de ignorar quem me criticava por ir contra a corrente, de respeitar todas as religiões e todas as crenças de meus amigos ao mesmo tempo me mantendo firme nas minhas convicções.
Mas a citação para mim sempre teve uma interpretação em sentido mais amplo, extendendo essa verdade para todas as escolhas que fazemos. Saber distinguir nossa verdade, que por estar ligada a nossa vontade nem sempre é correta, pois nós podemos, através de nossos próprios pensamentos tomar o caminho errado. É importante saber quando usar de auto-crítica, . Aliás, essa é a luta interna que tenho todos os dias, com as coisas mais diminutas do dia a dia, como não discutir por futilidades ou dizer não àquele pedaço de torta de chocolate. E para todo mundo que me conhece na intimidade, opa, ninguém disse que eu tinha conseguido chegar em Avalon ...
Acredito que nessa época que me descobri realmente agnóstica, não tendo sido criada por meus pais em nenhuma religião, mas tendo a liberdade para explorar e chegar as minhas próprias conclusões. O prólogo desse livro de Marion Zimmer Bradley sempre me caiu bem neste sentido, de ignorar quem me criticava por ir contra a corrente, de respeitar todas as religiões e todas as crenças de meus amigos ao mesmo tempo me mantendo firme nas minhas convicções.
Mas a citação para mim sempre teve uma interpretação em sentido mais amplo, extendendo essa verdade para todas as escolhas que fazemos. Saber distinguir nossa verdade, que por estar ligada a nossa vontade nem sempre é correta, pois nós podemos, através de nossos próprios pensamentos tomar o caminho errado. É importante saber quando usar de auto-crítica, . Aliás, essa é a luta interna que tenho todos os dias, com as coisas mais diminutas do dia a dia, como não discutir por futilidades ou dizer não àquele pedaço de torta de chocolate. E para todo mundo que me conhece na intimidade, opa, ninguém disse que eu tinha conseguido chegar em Avalon ...
2 comentários:
Bela explicação para a sua citaçao!!!
XD....
Rsrsrsrsr, não é uma citação filosófica famosa mas é a que eu carrego comigo desde que li a primeira página das Brumas!
Postar um comentário