domingo, 28 de fevereiro de 2010

Desafio: Brincadeira Literária


Este é um desafio proposto pela Náh do blog Ler, Dormir, Comer ... e consiste em fazer uma postagem falando sobre o primeiro livrinho que você leu (ou lembra de ter lido) ou aquele livrinho mais velho que você tem na estante. É um passeio na infância de qualquer amante de livros para dividir livros que provavelmente gostaríamos que nossos filhos também lessem um dia.

Pra mim nem pode ser chamado de desafio já que será uma postagem única de algo que já foi lido, mas com certeza muita gente vai ter que pensar muito pra cumprir esta tarefa!

As regras para este pequeno desafio estão AQUI! Participe! Inscrições até 5 de Março!

Simon's Cat


Acredito que todo mundo que lê blogs ou bloga deve também estar acostumado aos vídeos do You Tube. Misturado a muita coisa legal e muita porcaria do famoso "tubo" encontrei (ou alguém encontrou e me enviou, realmente não lembro, talvez tenha recebido de meu irmão) os vídeos animados do gato do Simon, ou "Simon's Cat".

Simon's Cat é a criação de Simon Tofield, um designer de animação britânico que um dia ao ser "atacado" por seu gatinho faminto achou que seria uma boa idéia fazer um curta com o tema. Ele sentou em seu computador e assim Simon's Cat surgiu. Ele postou o vídeo no You Tube e o vídeo logo ficou famoso. O gatinho não tinha nome e como ele não conseguiu pensar em um bom nome ficou assim mesmo, o gato de Simon.

As animações são simples mas fantásticas, não tem como não rir das artimanhas que o gatinho apronta pra fazer com que seu dono lhe dê comida. Pra quem tem gato, Simon's Cat cai como uma luva, pois apesar da maiora dos bichanos que temos em casa não serem tão maluquinhos como o gatinho do Simon, podemos ver um pouquinho de cada gato nosso nele.

Desde que conheci o primeiro vídeo, venho acompanhando cada vídeo lançado, e esses dias descobri que há um site só pro Simon's Cat, onde estão todos os vídeos, entrevista com o Simon Tofield, ilustrações e links pra comprar o primeiro livro do Simon's Cat, que eu nem sabia que existia mas imagino que também seja uma delícia.

Conheça o Simon's Cat AQUI!


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Selinhos

Todo mundo que bloga sabe como é bacana visitar e ser visitado por outros blogs, como os blogs são pessoais, pedacinhos de cada um, e como essa "nova" forma de diário, de compartilhar idéias, de expor opiniões, é um dos grandes trunfos da internet.

Uma forma de dividir este sentimento e de estreitar esse universo gigantesco da web são os selinhos, que os blogs enviam para blogs dos quais gostam ou frequentam, como forma de reconhecimento e de dizer "Olá! Estou aqui".

Hoje recebi um selinho de Aline Maziero, do blog Letras de Sonho. Obrigada Aline! Eu realmente tenho carinho por meu blog, e espero ser sempre dedicada a torná-lo cada vez melhor e mais interessante.



REGRINHAS:
Postar o Selo em seu Blog!
Citar o Blog de quem te indicou!
Oferecer o Selo à 10 Blogueiras que você
julga ser Dedicada aos seus Blog's!


Passo o selinho para:

Diana, do Mundinho Extraterrestre.
Tábata, do Happy Batatinha.
Belita e Paulinha, do Lollipop Fantasy.
Luma, do LumaKimura.net.
Dani, do Cravo & Canela.
Lia, do Quero Morar em uma Livraria.
Caline, do Mundo de Papel.
Thalita, do Mundo dos Sonhos.
Kézia, de O Fantástico Mundo da Arte.
Tonks, do Romances in Pink.





quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

B-Shock, Kimi wa Petto e Deep Love Virus

Eu li esses mangás há bastante tempo, mas acabaram ficando esquecidos na lista do que eu tinha pra blogar.


B-Shock é um seinen de Nanako Junko que conta a história de Nitta Arata um jovem universitário do curso de ciência e engenharia que um dia recebe uma carta de amor supostamente da popular Nogi Hatsune, marcando um encontro. Quando ele chega no local marcado ele é sequestrado por um professor maluco que enganou a ele e a Hatsune, para usá-los como cobaia em um experimento científico, que consiste em colocar bombas no tornozelo de cada um, que explodirão se eles se afastarem mais que alguns metros. O experimento tem como finalidade analisar o desenvolvimento no relacionamento entre dois estranhos de universos diferentes (já que Hatsune é popular e rica e Arata é simplório e pobretão) durante um ano.

A premissa é ótima e o mangá é uma excelente comédia situacional, em que os dois acabam tendo que viver juntos, fingir que são namorados, e passar o pão que o diabo amassou com o professor maluco. É claro que apesar de ser seinen também há um tico de romance na história, já que Arata já tinha uma queda por Hatsune. Os personagens secundários são ótimos também e o mangá é garantia de diversão certa. Altamente recomendado! B-Shock pode ser lido, em inglês, AQUI.


Kimi wa Petto é um josei escrito por Yayoi Ogawa, que segue o dia a dia de Sumire, uma mulher de negócios que encontra um rapaz perdido na rua e o leva pra casa, onde ele passa a viver como seu animal de estimação, Momo. A temática é realmente estranha, já que Momo, um bailarino sem endereço fixo, aceita sua condição de animal de estimação porque Sumire lhe dá casa e comida, e também porque percebe que Sumire é uma pessoa bastante solitária, sempre triste, mas que não o veria como amigo ou namorado já que ele é tão mais novo que ela. O mangá é ainda mais estranho porque Sumire realmente passa a maior parte do mangá vendo Momo como um cachorrinho mesmo, sem sentimentos "humanos" em relação a ele.

Eu até gostei da série, pois fora a temática no mínimo bizarra, o mangá é sim um josei com bastante drama e problemas bem reais, De um lado, Sumire e seu trabalho, sua profissionalidade e vida pessoal e seu relacionamento amoroso com um colega de trabalho. De outro Momo, sua antiga parceira de dança, suas aspirações profissionais e conflitos enquanto amadurece. Não é pra todo mundo, mas é interessante. Vale notar que agora estou lendo Kiss & Never Cry, de mesma autoria, que é um josei mais pé no chão, mas que também preza o drama real, e também é bem introspectivo. Kimi wa Petto pode ser lido, em inglês, AQUI.


Por fim, venho falar de Deep Love Virus, um shoujo one-shot que li há poucas semanas. Este é mais um shoujo clássico de estudantes do segundo grau que se apaixonam, mas o que achei interessante foi a idéia inicial de dois amigos de infância, Haru e Mako, que estão acostumados a estar sempre juntos, até que na adolescência Mako começa a nutrir sentimentos por Haru, e já não o vê da mesma maneira, e seu relacionamento antes tão inocente ganha significado novo pra ela, e ela passa a achar que os beijinhos e abraços de Haru querem dizer que ele também sente algo por ela, e ela acaba se iludindo, e depois se machucando quando Haru começa a namorar.

A estória ganha mais contornos e mais romance que essa simples premissa, chegando ao clássico triangulo amoroso tão comum aos shoujos, mas guardo esse mangá por essa idéia de que quando estamos muito perto de alguém, nem sempre conseguimos ver ou perceber as sutis mudanças na pessoa ou em nós mesmos. Deep Love Virus só tem 6 capítulos, e pode ser conferido, em inglês, AQUI.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Coisinhas 2


Tive um sonho bem estranho esses dias. Sonhei que estava sendo perseguida em cidade por zumbis! A cidade toda tinha virado zumbi, e eu estava fugindo num jipe com uma amiga, quando o ator Luke Wilson (que ando vendo muito porque ele está fazendo um comercial da companhia de celular Verizon) pulou no jipe para nos atacar. E aí foi um sonho doido com o Luke Zumbi Wilson atacando o jipe e eu e minha amiga tentando joga-lo pra fora. Até que percebemos que os zumbis não podiam nadar, e resolvemos nos jogar no mar e nadar pra uma ilhota perto da praia. E aí acordei. O engraçado é que o sonho todo foi frenético, e eu estava realmente desesperada.

Uma coisa que me incomoda aqui em Porto Rico é a falta de boas massas. Eu adoro massas, e com isso quero dizer principalmente que gosto de um bom macarrão, um espaguete bem feito, um talharim largo, etc. As massas de lasanha, caneloni, raviolis, etc aqui eu encontro fácil, e já tenho uma marca favorita pro espaguete mas sinto falta de um bom talharim. Quando encontro talharim eles são de má qualidade, ponho pra cozinhar em litros d'água e assim mesmo gruda tudo, um inferno. Massas com ovos não existem, macarrão tipo ninho também não. Acho que terei que apelar pras marcas importadas super caras se quiser fazer um talharim gostoso, ou abandonar a idéia totalmente. Uma pena, adoro talharim com presunto e ervilha.

Muitas vezes deixo de falar de alguns mangás que ainda estão em publicação no Japão, e dos quais leio um capítulo a cada semana, mês, às vezes mais. Como não estão completos nem sempre falo de todos no blog, até porque muitas vezes não estão avançados o suficiente na trama para que eu possa critica-los de forma correta. Por isso fiz o slideshow que aparece no canto do meu blog, com todos os mangás que estou lendo agora, e o manterei atualizado. Quem quiser saber mais sobre os mangás que estou acompanhando e que aparecem no meu slideshow pode visitar minha lista no site MyAnimeList.

Aliás, adoro listas. Esse site tem minha lista de mangás e animes já lidos/vistos, que quero ler/ver ou que estou lendo/vendo, com notas, informações, etc. Muito legal pra quem é Otaku também! Outra listinha na qual estou trabalhando e adoro é o site Skoob, onde se pode fazer uma estante virtual com todos os livros já lidos ou que eu tenho. E como no Anime List se pode dar notas, etc. De novo, muito legal pras traças de livro com eu! A minha estante está AQUI.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Law Abiding Citizen



Estrelando Jamie Foxx e Gerard Butler, Luis e eu estávamos querendo ver esse filme desde que vimos o trailer pela primeira vez. Gerard Butler é Clyde, um cidadão comum casado e com uma filha pequena, cuja casa uma noite é invadidada por dois ladrões que o amarram, e matam sua esposa e filha. No julgamento, a falta de evidência leva o advogado de acusação a fazer um acordo com um dos bandidos em troca de testemunhar contra o outro. Um dos bandidos pega sentença de morte, o outro, 3 anos na cadeia. Clyde fica insatisfeito com o trabalho do advogado e anos depois resolve se "vingar" do sistema judiciário.

O filme é bem violento e de cara me lembrou "Taken", do qual falei aqui no blog. A idéia de uma pessoa que resolve fazer justiça com as próprios mãos a qualquer custo já foi explorada algumas vezes no cinema, e esse é uma mistura do fim justifica os meios que vemos em "Taken", com o ódio gerado pelo ambiente que vemos em "Um dia de Fúria", multiplicado algumas vezes.

"Law Abiding Citizen" é interessante, e me manteve atenta o tempo todo, mas admito que o final me incomodou, eu terminaria a história de modo diferente. Não contarei nenhum spoiler por aqui então deixarei o comentário de certa forma incompleto, mas o filme vale a pena mesmo que somente para se pra discutir a premissa e o final.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Percy Jackson & The Olympians: The Lightning Thief


Fui ver o filme hoje, pois queria ter a experiência sem conhecer a história, já que neste tipo de filme eu costumo já conhecer o livro, já que sempre vou atrás desses livros mais "jovens" que acabam nas telonas (i.e. Harry Potter, Twilight, A Bússola Dourada, DaVinci Code, etc). Percy Jackson é uma série de 5 livros cujo volume 1, "O Ladrão de Raios" virou filme este ano. Dizem que o livro é perfeito pra quem é fã do Harry Potter (e as comparações são inevitáveis, e as usarei o tempo todo pra falar do filme), e isso foi suficiente pra eu querer ler o livro (e vou comprar, com certeza), mas como o filme já estava pra estrear, resolvi arriscar e ver o filme primeiro.

Percy é um adolescente que descobre ser um semi-deus, filho do Poseidon, e no primeiro volume Zeus o está acusando de roubar seu raio (sua "arma"), e lhe dá 2 semanas pra devolve-lo ou uma batalha entre os Deuses poderá acabar com nosso mundo. Como em Potter, o primeiro livro é sobre sua descoberta como alguém especial, e ele aprendendo sobre seus poderes e sua origem. E sim, sigo comparando ao Harry pelo fato do menino ser diferente em nosso mundo mas importante e adaptado ao mundo mitológico da história, e dividir suas aventuras com dois amiguinhos, um engraçado, o outro uma menina, desobedecendo aos adultos e salvando todos sozinhos.

Achei o filme bem infantil, e não me impressionou ou me entreteve muito, mas o tempo todo tive uma sensação clara de que adoraria os livros, arrisco a dizer que se tivesse visto Harry Potter antes de ler o livro seria igual, o gostoso é saber os detalhes da história e depois ver isso levado pra realidade, pra sacar os detalhes e nuances que o filme não mostra, pra ser capaz de ler nas entrelinhas, tendo um conhecimento de todos os personagens, principais e secundários.

Saí do cinema com vontade de ler o livro mesmo não tendo gostado muito do filme (as atuações são passáveis, os efeitos simplórios e a coisa toda é claramente feita com orçamento muito inferior ao Harry Potter), pois as lacunas que devem ser preenchidas pelo livro eram quase visíveis.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Tokyo Crazy Paradise


Tóquio, 2020. A criminalidade é altíssima, e em números, crimes contra mulheres só perdem para os homicídios. Para prevenir que sua filha seja exposta a estes crimes, os pais de Tsukasa a criaram como menino. O sonho de Tsukasa é ser uma policial do esquadrão especial que combate a Yakuza, como seus pais. No entanto, seus pais morrem num confronto, deixando Tsukasa e seus 3 irmãos sem ninguém, e eles acabam seriamente endividados. Assim Tsukasa acaba trabalhando como guarda-costas de Ryuji, um dos líderes do mais poderoso grupo da Yakuza em troca de ver suas dívidas perdoadas.

Essa é a premisa para "Tokyo Crazy Paradise", mangá de Yoshiki Nakamura publicado de 1996 a 2002. Eu tinha ouvido falar deste mangá há alguns anos quando ainda era frequentadora assídua do fórum Anime Horizons. Sempre falaram muito bem da história, e sempre ouvi que sua popularidade se devia mesmo a força da história, que é trabalhada brilhantemente. Acabei encontrando o mangá online no site One Manga e coloquei ele na minha lista.

Nota: Depois de terminar de ler o mangá é que descobri que a autora é a mesma de Skip Beat, do qual já falei AQUI, e o qual sigo acompanhando.


Há mais ou menos um mês finalmente parei pra ler este shoujo, que para mim, é na verdade uma mistura perfeita de shounen e shoujo, com muita ação, muita comédia e também romance, e que acredito que agradaria todo tipo de fã otaku. Eu colocaria a história em uma categoria à parte, unisex.

Depois de ler "Tokyo Crazy Paradise" fãs de shoujo vão querer que Tsukasa mate todas as outras mocinhas famosas, pois ela é simplesmente a heroína mais guerreira, sinistra já vista por mim em shoujos, ela nunca fica atrás dos homens da série, aliás, as mulheres têm papel importante, talvez por ser shoujo, mas como disse que também era shounen, elas não são mais reverenciadas, mas sim colocadas lado a lado com os homens. Elas também se destacam porque o mangá é ambientado num futuro onde há menos mulheres, o que também explica o fato de crimes sexuais contra as mulheres serem tão frequentes.


O grande trunfo deste mangá pra mim é realmente a história. A trama básica vai se abrindo como num bom livro, formando uma trama muito maior e super bem elaborada que culmina nos últimos muitos capítulos. Nunca vi uma história de mangá tão bem resolvida, desenvolvida em velocidade perfeita, nada de enrolação onde não deve ter, pois tudo é colocado de forma gradativa, mas sem pesar no todo. Exemplificando: o romance dos protagonistas é notável desde o início, mas ao contrário de vários shoujos que criam situações inverossímeis pra retardar o desenrolar do romance, os empecilhos de "Tokyo Crazy Paradise" fazem muito sentido, e no todo a trama política, de ação, a comédia, e tudo mais que "Tokyo..." é me manteve entertida e sem me preocupar com somente o aspecto romântico da história. E o mesmo pode ser dito de todos os outros aspectos, já que a trama é o entrelace perfeito de suas partes (drama, ação, comédia, romance).


Não poderia recomendar esse mangá com mais veêmencia. Se você é fã de mangás, LEIA. "Tokyo Crazy Paradise" está disponível, em inglês, AQUI.

Ponto Cruz 2

Voltando a falar de Ponto Cruz pra dizer que tive que abandonar o projeto das flores por problemas técnicos (uma pena porque eu amei ele). Eu cheguei a começar o trabalho mas o gráfico estava muito borrado e sei que ia ter que adivinhar as cores e acabar cega. Então como ainda estava me decidindo pelo etamine e marcas de linha pro projeto das gueixas resolvi bordar outra coisa enquanto não começava as gueixas.


Antes de me mudar pra Porto Rico eu tinha feito este quadrinho de porquinhos, que fazia parte de um encarte com vários quadrinhos com o mesmo tema dos três porquinhos. Foi um quadrinho gostoso de fazer, e rápido. Como disse no post anterior, ele acabou guardado e nunca coloquei moldura. Está na minha lista de "101 coisas em 1001 dias".

De qualquer forma, tendo desmanchado o pouco que fiz das flores, fiquei pensando o que bordar, e acabei achando tanto o quadrinho pronto como o encarte com os outros gráficos. Decidi que tem 4 gráficos que ficariam bonitinhos juntos, já que são pequenos, um grupinho de quadros do mesmo tema vai ficar uma gracinha na minha casa. Escolhi um e mãos à obra. Aí está o resultado final.


Já comecei o terceiro, e também já estou bordando as gueixas, que vai ser um projeto mais vagaroso, pois como os gráficos (que foram encontrados online) ficaram miúdos em papel, eu estou na verdade bordando olhando da tela do computador, pois aí posso aumentar bem a imagem, e fica mais confortável olhar pra tela que pro papel em meu colo, o que está sendo muito legal, mas tem a desvantagem que só posso bordar quando estou no computador, e Luis tem ficado muito em casa durante o dia, e ele acaba usando o computador mais que eu.

Postarei como anda o projeto das gueixas em breve. Aliás, elas também estão no meu "101 coisas em 1001 dias".

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

101 Coisas: Mês 01

Neste primeiro mês do 101 Coisas em 1001 dias cumpri os seguintes números da lista:

#24 -Passar uma semana sem jogar computador ou vídeo games.

Esse foi de cara o primeiro escolhido, pois é dos meus vícios, jogar. Estava ficando muito tempo no computador às voltas com o World of Warcraft, e então logo cumpri esta tarefa, ao mesmo tempo que decidi parar de jogar WoW de vez. Não entrei mais na minha conta desde então.

Tarefa cumprida em 29/01/2010. Apesar de estar jogando meu The Sims 3 (15 minutinhos por vez, e nem todo dia) e dando uma mexidas no meu PS3, não fico 1/5 do tempo que antes ficava jogando. Estou tendo o cuidado de não me deixar viciar por outro jogo, me divertindo uns minutos e logo mudando de atividade.

#99 - Não me intrometer nos dramas da guilda.

Uma das coisas que existia no WoW era a constante discussão entre pessoas da guilda. Sendo um jogo online, com milhões de jogadores, é de se esperar que nem todo mundo se dê bem, e sempre rolava estresse por diferenças de opiniões no jogo (a coisa toda toma dimensão real porque por todo mundo passar muitas horas jogando juntos, usando programas que conversamos o tempo todo, acabamos todos meio próximos, sabemos da vida particular de cada um, etc).

Bom, como parei de jogar WoW, essa daí também foi cumprida imediatamente, nunca mais entrei no fórum ou no ventrilo para falar com ninguém do jogo. Tarefa cumprida em 20/01/2010.

Espero riscar pelo menos mais duas tarefas no próximo mês.

Lista Atualizada!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Coisinhas


Muitas vezes eu tenho coisas que gostaria de blogar mas que não renderiam um post exclusivo, por isso estou criando um post pras coisinhas que quero dividir. Daqui pra frente sempre deixarei juntar umas coisinhas e depois escrever junto aqui.

- Este fim de semana que passou o primo do Luis que mora na Flórida esteve por aqui visitando com a esposa e tivemos um almoço na casa da avó do Luis pra reunir a família. Essa avó do Luis é viúva, e a tia do Luis que mora com ela é uma das minhas pessoas favoritas da família dele, a Carmen. Ela é PhD em física, é astronoma, deu aulas em Harvard e é simplesmente um gênio. Ao mesmo tempo, ela é uma das pessoas mais simples, simpáticas e pé no chão que conheço. De qualquer forma, ela comprou um quebra-cabeças num conferência que é a lua, e é redondo. O quebra-cabeças é pequeno (umas 30 peças só) mas por ser redondo as peças são irregulares e rola um certo desafio pra montar. Pronto, fomos nós fazer uma competição de quem montava o bicho mais rápido. No fim, a Erin (esposa do primo do Luis) montou em 5 minutos, eu montei em 11, a irmã do Luis (Janai) em 15, o Pablo (primo do Luis) em 20 e o Luis em 30 minutos (xingando até porque uma peça tinha caído e só apareceu lá pelos 15 minutos e ele disse que era crucial pra "decifrar" o quebra-cabeças). Foi divertido pacas.

- Estão rolando as Olimpídas de Inverno e se antes eu só parava pra ver a Patinação Artística esses dias andei curtindo de verdade as competições de Short Track Speed Skating e Curling. Estou me divertindo entendendo regras, acompanhando progressos, etc. Me empolguei. E claro, estou grudada na patinação também.

- Já tinha dito que Luis estava oficialmente na Força Aérea, mas agora temos a data que ele vai pro treinamento e seu trabalho quando ele for pra escola técnica. Ele sai dia 20 de abril e sua posição será de Airspace Propulsion Aprentice, ou seja, ele irá trabalhar com a manutenção das turbinas dos jatos de guerra. Não era uma das escolhas principais dele (que eram na área de equipamento biomédico e laboratório) mas era o que tinha disponível, do contrário poderia levar outro ano antes que as posições que ele tinha interesse inicialmente estivessem disponíveis.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Salada Nominal


Estava pensando em sobrenomes hoje. Tudo começou quando Luis recebeu uma ligação do recrutador da Força Aérea bem cedo hoje, pedindo nome, sobrenome, data de nascimento e endereço de meus pais, como parte do "security clearance" que Luis (e eu por consequência do casamento) tem que passar pra ser militar, pra ter certeza de que nossa família não é espiã ou terrorista, etc.

Não sei porque eles não poderiam ter se tocado que eu e minha família já fomos extensivamente pesquisados pelo FBI quando tirei meu visto de noiva, e de novo quando tirei meu Green Card. De qualquer forma, percebi que Luis deu somente o primeiro sobrenome de mamãe e avisei a ele que se é pra "background checks" ele deveria ligar de volta e avisar que o sobrenome dela é igual ao meu, são dois nomes. Aí Luis vem me dizer que só importa o primeiro. E aí foi aquele bate boca pra explicar porque ele deveria ligar e acrescentar o nome paterno dela.

É porque em Porto Rico, as regras pros nomes de família são super diferentes do Brasil. O nome paterno vem antes do materno, que fica no final e é quase sempre ocultado em documentos. Ou seja, se Maria Silva Reis e José Matos Pelota se casam, Maria mantém o nome que ela já tinha, e José mantém o dele. E aí se Pedrinho nasce ele será Matos Silva, pois o primeiro nome recebido será o paterno, seguido pelo sobrenome paterno da mãe. Pedrinho será conhecido como Pedrinho Matos, quase nunca precisando usar seu último nome, Silva. Isso é estranho pra mim, pois cresci abreviando meu primeiro sobrenome e usando meu nome paterno. Então é claro que eu diria que ele deveria dar o segundo nome de minha mãe, pois pra nós ele é importante.

Pra completar meus pensamentos "salada", nos EUA a esposa recebe o nome do marido, e perde o seu. Então Maria só teria o nome de seu pai, Silva, e casando-se com José seria Maria Matos, e só. Bom, eu sou Brasileira, tenho dois sobrenomes, me casei com um porto riquenho, ou seja, não recebi o sobrenome dele, e estou entrando pra vida militar americana, onde eu deveria ter perdido meus dois nomes e recebido somente o nome paterno do meu marido.

E o que isso tudo tem a ver? Com o fato de toda vez que preencho um documento tenho que explicar essa salada toda, pois aqui eles me pedem o nome paterno e quando dou meu último nome e as pessoas insistem em usar meu primeiro sobrenome, nos documentos pro Green Card eu sempre tive que explicar que meu primeiro sobrenome não é meu segundo nome (como em Maria Rita) e que eu não tinha um segundo nome (98% dos americanos, e porto riquenhos também, possuem dois nomes). E agora posso prever as perguntas relacionadas ao fato de não ter o mesmo nome que meu marido, já que nos EUA isso é praxe.

Não é mesmo uma salada?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Desafio Literário 2010 (Fevereiro)

Tema: Conto de Fadas Revisitado
Mês: Fevereiro

Livro: Maligna
Autor: Gregory Maguire
Título Original: Wicked
Editora: Ediouro
Páginas: 416


Sinopse: Todos conhecem a clássica história da garotinha Dorothy de "O Mágico de Oz". Mas o que dizer de sua arquiinimiga? Alguém já ouviu a versão dessa história contada pela misteriosa Bruxa do Oeste? Em "Maligna" temos a história completa da vida de Elphaba, a menina verde que um dia se tornará a Bruxa que busca vingança contra Dorothy por ter matado sua irmã, a Bruxa do Leste, quando a casa na qual chega em Oz aterrisa sobre ela, e por Dorothy tomar os sapatos mágicos da Bruxa do Leste.

Observações: Este livro é muito famoso aqui pela terra do Tio Sam, e é a base para um dos musicais mais famosos daBroadway, Wicked (título do livro em inglês). Quando escutei falar deste livro achei super interessante a idéia de ver a coisa toda pelos olhos do lado "mal". O que não esperava era um livro complexo, difícil mesmo de ler, onde somente nas últimas páginas temos o encontro da história de "Maligna" com a história de "O Mágico de Oz", pois o livro começa no nascimento de Elphaba, e segue toda sua vida, para mostrar todas as motivações que levam a Elphaba ser chamada de Bruxa e a querer tanto os sapatos de Dorothy.

Levei bastante tempo para ler este livro, pois a história se alterna entre momentos ótimos que não conseguia parar de ler, com capítulos extremamente cansativos. O livro se concentra em discussões políticas e religiosas da terra de Oz, e de longe é um livro infanto-juvenil, então os diálogos são sérios e às vezes enfadonhos. O humor da história é bastante negro, e isso rende boas passagens, mas no todo Elphaba é uma pessoa triste, amargurada, mas boa, e pelo que entendi (de novo digo que não é um livro muito fácil) no fim é seu ateísmo e seus sentimentos de abandono e inferioridade (por ter nascido verde e ser vista como alguém estranho) que a leva a ser vista com alguém má, pois ela é sempre prática e não é dada a intimidades e sentimentalismo, mas é liberal, extremamente preocupada com os direitos da classe minoritária (que no caso são os Animais que falam), enfim, é uma pessoa boa cujo destino a torna indesejável para a sociedade. Pra quem gosta de intrigas políticas e religiosas esse livro dá muito o que pensar, mas é necessária uma boa dose de paciência pra vencer as 416 páginas de "Maligna".

Nota: 2/5

A Mulher do Viajante do Tempo: O Filme


Finalmente chegou em DVD este filme que perdi no cinema pois estava na fazenda. Eu sou completamente apaixonada pelo livro, que para mim é um dos mais lindos que já li, com uma das histórias mais românticas.

A Mulher do Viajante do Tempo conta a vida de Henry DeTamble (Eric Bana) que involuntariamente viaja no tempo, se deslocando ora pra o passado, ora para o futuro, e até mesmo no presente mesmo, sem saber quando e onde as viagens ocorrerão. Em uma dessas viagens, já na meia idade, ele conhece Claire Abshire (Rachel McAdams), uma garotinha de 6 anos que em seu presente é sua esposa. Assim começa seu romance, que é mostrado pela vida dos dois no presente dos personagens e nas viagens de Henry pra infância de Claire.

A crítica foi um pouco cruel com o filme, então obviamente não esperava um filme muito bom, porque é muito raro um filme chegar aos pés de sua contraparte literária. Mas eu gostei. É uma versão extremamente reduzida e simplificada e algumas cenas até parecem perder o significado se considerarmos o filme sozinho, acho que estão lá pra agradar aos fãs. No todo o filme captura um pouco do livro, várias partes me fizeram lembrar da cena completa do livro, e até chorei como fiz com o livro (mais de uma vez).

A sensação é de o que filme pode ser mais aproveitado por quem já conhece a história, e isso pode explicar a baixa bilheteria, e também pelas críticas à química entre Eric Bana e Rachel McAdams, o que é uma pena, pois talvez muita gente decida não ler o livro baseado no sucesso do filme, e estaria perdendo uma história de amor única. Qualquer um que tenha gostado que seja um tiquinho só do filme deveria ler o livro, pois é realmente maravilhoso.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sábado de Sol ...

Ao fim de uma semana cheia de "overnights" pro Luis (em que ele entra as 10 da noite no serviço e sai as 7 da manhã) finalmente na Sexta ele dormiu em casa e nós pensamos que íamos acordar juntos e languidamente curtir os gatinhos (Sushi foi perdoado por me fazer isso) numa manhã preguiçosa de Sábado, acordar tarde como se fosse Domingo, etc.

Eis que as 6 da manhã uma criatura do pântano (para ser delicada) 3 casas pra frente da nossa resolveu homenagear seu ente querido com aqueles carros de som que param em frente a sua casa e tocam uma mensagem e uma música, como se a rua inteira quisesse comemorar com eles.

6 AM. Música absurdamente alta. E brega.

Que vontade de ter uns tamancos de madeira pesados e tacar na cabeça dos pantanosos. E para completar a nossa "felicidade" eles ficaram tocando músicas por 45 minutos! Tudo bem, eu não trabalho, mas imagina o resto da rua, com pessoas que acordam cedo todos os dias e ficam esperando o Sábado pra dormir até um pouquinho mais tarde, acordar descansados, sem alarme tocando, e vem uma criatura e decide que 6 da manhã é tarde o suficiente pra acordar a rua toda. Afe!

Bom, com isso me dei conta que ODEIO aqueles carros de som de mensagem. Acho horrível, brega, perturbador, enche o saco de quem não tem nada a ver com isso. Abaixo aos carros de som de mensagem!!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

The Hurt Locker


O último filme do nosso dia de sofá e DVD foi The Hurt Locker, filme que vem sendo altamente aclamado pela crítica, e um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme. O filme segue uma equipe especializado em desarmar bombas durante a guerra do Iraque.

O que mais gostei no filme logo de cara é o jeito nu e cru de mostrar a guerra no Iraque e especialmente, o fato de fazer disso somente o pano de fundo. Mesmo. O filme não é sobre a guerra, não é sobre operações heróicas, ou críticas ao governo, ou os sentimentos dos familiares dos soldados, não há música épica, etc. É exclusivamente o trabalho de desarmar bombas e o que passa pela cabeça do soldado que acaba neste trabalho tão perigoso.

Os atores estão ótimos, as cenas são muito bem feitas, e para mim a sensação é de um filme curto e direto ao ponto, pois nem senti passar. Os jogos de câmera, a direção, a edição, tudo é fantástico, em minha opinião. Recomendadíssimo.

Zombieland


Luis queria ver uma comédia, então alugamos Zombieland, cuja proposta é fazer humor do gênero "filme de zombie". Assim mesmo, de forma genérica.

O filme é engraçadinho em partes, mas achamos ele mais bizarro, esquisito mesmo, que engraçado. Os personagens são meio alheios as complicações emocionais de um mundo onde todos os humanos viraram zumbis e eles simplesmente passam o tempo inventando coisas pra se divertir e matando zumbis a torto e a direito. O humor do filme é realmente diferente, não é muito escrachado. Eu até agora não sei bem o que achar de Zombieland, mas Woody Harrelson e Bill Murray pra mim ganham o filme. Ah sim, o filme é nojento também, muito sangue e entranhas falsas.

District 9 & Pandorum

Ontem foi dia de filmes aqui em casa. Luis estava de folga e nós saímos para ver tênis de corrida pra ele no shopping (já em preparação pros artigos necessários pro basic training, da Força Aérea) e também porque o tênis que ele usava pra correr está acabado e de qualquer forma era inadequado pra correr e depois fomos pra locadora, onde sempre tenho a ânsia semi-incontrolável de alugar tudo que vejo pela frente.

Bom, aluguei 4 filmes, dois dos quais comentarei juntos aqui agora pois são ambos de ficção científica.


O primeiro é District 9.

Indicado ao Oscar de Melhor Filme este ano, o filme é atípico para os padrões da academia, e pra dizer a verdade, pra praticamente qualquer outro padrão que já vi. Em 1982 uma nave alienígena paira sobre a cidade de Jonesburgo, na África do Sul e quando os humanos vão investigar encontram uma raça alienígena em estado de desnutrição, indefesos. A nave está "encalhada" em estado de flutuação sobre a terra, e os alienígenas não podem partir por conta de algum defeito técnico. Os humanos criam então um campo de refúgio sob a nave, para atender a enfraquecida raça, mas as diferenças entre os alienígenas e os humanos provoca ondas de violência e racismo e o tal campo vira mesmo uma prisão, um campo de concentração (chamado District 9) cercado de militares e armas que impedem os alienígenas de sair, e o lugar vira um favelão mesmo.

20 anos depois e com os conflitos só aumentando a organização MNU (Multinational United) decide relocar o Distrito 9 para um novo campo 200 km longe da cidade, para que os humanos se sintam mais em segurança e os alienígenas tenham uma área maior e menos favelada. É aí que começamos a seguir o protagonista, Wikus Van de Merwe, da MNU, que fica encarregado de ir ao Distrito 9 e entregar as ordens de evicção aos alienígenas, seguido de uma equipe de filmagem. A história se desenrola à partir daí.

O filme é uma crítica violenta às organizações governamentais e seu uso de força militar para atender seus interesses (nada humanitários) e ao racismo e segregação racial, reforçado pelo fato desse apartheid acontecer na África do Sul. Quando fui pesquisar um pouco sobre o filme vi várias referências a relocações reais que ocorreram na África.

Eu gostei do filme, mas é realmente bizarro, se eu fosse tentar encaixa-lo em algum gênero seria difícil, pois ele vai de documentário de ficção científica, para filme político, para filme de ação, e também pode ser visto como um Filme B de humor negro. Ele é violento, nojento, e incomoda muito, mas acho que vale a pena ser visto por ser tão diferente e tão claro em seu tema. Mas eu teria gostado mais se o clima politizado perdurasse até o final, sendo este o defeito de District 9, uma inconstância no tom inicial do filme.


O segundo filme é Pandorum, uma ficção científica de horror. Aluguei porque a idéia era boa, mas eu não esperava grandes coisas, então não fui desapontada. A premissa é ótima, nos idos de 2174 a população da Terra atinge os 24 bilhões e a comida é escarça, os recursos estão esgotados, o clima arruinado pela poluição. É quando descobrem a existência de um planeta, Tanis, que tem características parecidas com a Terra e é a chance de sobrevivência da espécie humana, que constroe uma nave gigantesca com cerca de 60.000 pessoas e tubos com espécies de flora e fauna pra povoar Tanis. Todos são postos em hipersono pois a viagem levaria 120 anos, com uma tripulação especial formada de times que passarão 2 anos acordados controlando a nave e depois revezarão com a próxima equipe que está no hipersono.

É aí que começa o filme, quando a equipe de número 5 acorda e encontra a nave sem energia, aparentemente deserta, e pela perda de memória que experimentam, eles estão dormindo há mais tempo do que deveriam. O filme começa ótimo, a idéia é fantástica, e aí tudo descamba, a parte horror do filme está no fato que algumas das pessoas sofrera mutação por conta dos tubo de alimentação das câmeras de hipersono que continham nutrientes que ajudariam na adaptação ao novo planeta, e agora são monstros caçando e comendo os humanos que acordam, e a tripulação 5 está tentando chegar ao reator da nave para reativar a energia e saber onde estão, quanto tempo ficaram dormindo, e o que aconteceu com as tripulações anteriores.

É realmente uma pena que uma história que poderia ser tão boa foi reduzida a canibais perseguindo humanos, porque realmente poderia ser um filme ótimo. Fãs incondicionais de Sci-Fi podem gostar do filme mesmo assim, porque o pano de fundo do horror criado pelos monstros é interessante, e o filme é no mínimo, bizarro.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O Homem do Terno Marrom


Projeto Agatha Christie: Livro 05 (1924)

Sinopse: Ao receber a herança de seu pai, um famoso antropólogo, Anne Beddingfelfd decide deixar sua vida pra trás e se mudar pra Londres, em busca de aventura. Enquanto procura um emprego Anne presencia, na plataforma de trem, um homem que aparenta ter se assustado com algo e cai nos trilhos do trem, onde acaba eletrocutado. A Scotland Yard trata o caso como um acidente, mas Anne não está convencida e resolve pesquisar o caso por conta própria, o que a leva a embarcar um cruzeiro com destino à Cidade do Cabo, África do Sul. Durante o cruzeiro sua lista de suspeitos aumenta, e vários acontecimentos se sucedem e a seguem em sua estadia na África.

Protagonista: Anne Beddingfeld.
Acertei o criminoso: Não.

Observações: De cara tenho que dizer que esse livro me fez sentir burra. A história muda de direção tantas vezes que pelo meio eu já praticamente tinha me esquecido dos fatos que levaram a protagonista ali, e mais, tinha me esquecido completamente da introdução do livro, pois tudo parece completamente disconexo, já que vai de bilhetes misteriosos, assassinatos na Inglaterra, roubo de diamantes, o cruzeiro, perseguições na África. Tive a sensação de estar lendo vários livros ao mesmo tempo, parecia uma salada mesmo, me perdi completamente. É claro que isso também é prova de que Agatha sabe escrever uma história complexa e consegue conclui-la com perfeição, tudo se encaixa, tudo faz sentido, mas fiquei com a impressão de que estava sendo enganada, pois não consegui sequer dar sentido aos fatos durante a leitura, e nem cheguei perto de tentar achar um suspeito.

Nota: 1/5